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segunda-feira, 13 de agosto de 2018

A VIDA DE CRISTO


   OS PRIMEIROS ANOS
  Jesus “o Senhor é salvação”
Jesus Cristo é retratado no Novo Testamento como Salvador do mundo, e o nome Jesus em si significa "Salvador". Conforme escreveu João no final de seu evangelho, "estes [sinais], porém, foram registrados para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais vida em seu nome'.
INFÂNCIA
A mãe de Jesus, Maria, deitou o bebê Jesus numa manjedoura quando ele nasceu em Belém, onde os pastores o visitaram. Jesus foi apresentado no templo, e depois Maria e José, padrasto de Jesus, fugiram para o Egito com Jesus após a visita dos magos. Eles retomaram posteriormente a Nazaré, onde José trabalhou como carpinteiro. Além da visita de Jesus ao templo quando tinha doze anos, quando ele ouviu os mestres e lhes fez perguntas, nada mais é conhecido à respeito da sua infância.
TRÊS ANOS DE MINISTÉRIO
Quando Jesus tinha cerca de 30 anos, João Batista o batizou no rio Jordão, antes de Jesus ir para o deserto a fim de ser tentado por Satanás. Após isto, Jesus iniciou seu ministério público, escolhendo doze apóstolos para estarem com ele. Jesus fez muitos milagres, como transformar a água em vinho em Caná, e muitas curas, como a ressurreição da filha de Jairo. Ele também pregou freqüentemente, como no Sermão do Monte, e contou numerosas parábolas memoráveis, como a do bom samaritano e do filho pródigo.
A ÚLTIMA SEMANA
Os autores dos quatro evangelhos se concentram nos últimos sete dias da vida de Jesus. No domingo que precedeu sua morte, Jesus entrou em Jerusalém num jumento, aplaudido pelas multidões. Na quinta-feira seguinte, Jesus tomou a íntima Ceia com seus discípulos, antes de se dirigir ao jardim de Getsêmani para orar, onde Judas o traiu. Jesus foi preso, injustamente julgado, injustamente condenado à morte, crucificado como um criminoso comum e sepultado. Más no domingo seu túmulo foi encontrado vazio, pois ele havia ressurgido dos mortos. Quarenta dias depois Jesus subiu ao céu, após ter aparecido ressurreto muitas vezes, prometendo que ele voltaria um dia.
O Antigo Testamento predisse a vinda de grande e maravilhoso Rei da Linhagem da família de Davi, o qual governaria e abençoaria o mundo inteiro. Muito antes de aparecer, esse rei foi chamado “Messias” (hebraico), ou “Cristo” (grego). As duas palavras significam “Ungido”: “O Ungido de Deus” para realizar a obra mundial de que falaram os profetas. “Jesus” que significa: “O Senhor é Salvação” era seu nome pessoal. “Messias” ou “Cristo” expressavam o ofício que ele veio exercer. Mas Jesus, apesar de ser narrada sua aparição só no Novo Testamento, é o tema central da Bíblia. No Antigo Testamento Ele é aquele que havia de vir para salvar o mundo, e no Novo Testamento Ele é o que veio para morrer para nos salvar e é O que virá outra vez para trazer julgamento aos que não creram nele e levar para o Pai os que se fizeram Seus seguidores.

A.   INTRODUÇÕES AOS EVANGELHOS

1.    MATEUS ( 1: 1 – 27 )
a.    A introdução de Mateus é genealógica.
b.    Voltando para Abraão, pai da nação israelita, esta genealogia corresponde bem a natureza judaica do livro.
c.    Se arranja a genealogia em três seções de 14 nomes cada provavelmente interessado em manter o dobro do número 7.
d.    Nota – se o testemunho claro a respeito do nascimento virginal de Jesus.
2.    MARCOS ( 1: 1 )
a.    Marcos não tem introdução formal.
b.    Inicia seu evangelho com o título, “O Princípio do evangelho de Jesus Cristo”
3.    LUCAS ( 1: 1 – 4 )
a.    Pode – se dizer que Lucas tem uma introdução histórica.
b.    Demonstra o método histórico de Lucas que é de pesquisar e evangelizar seu material.
c.    A evidência indica que Lucas é muito preciso nas suas referências históricas.
4.    JOÃO ( 1: 1 – 18 )
a.    A  introdução de João é teológica.
b.    Abrange mais tempo que os outros voltando até antes da criação e descreve a relação entre o Pai e Filho.
c.    O pano de fundo do vocábulo LOGOS ( 1: 1.14 ).
1)   Paralela à sabedoria em Pv. 8.
2)   O uso da palavra por parte de Filo – Para João é pessoal e encarnado.
3)   O conceito de logos entre os Estóicos.
d.    Conteúdo de Jo 1: 1 – 18.
1.    A existência pré – encarnada de Jesus Cristo.
2.    O precursor de Cristo ( 1:6 – 9. 15 ).
3.    A encarnação ( 10 – 14 )
4.    Conseqüências da encarnação ( 1: 16 – 18 )
B.   ANÚNCIOS DE NASCIMENTOS DE JOÃO E JESUS.
1.            O anúncio concedido para Zacarias  ( Lc. 1: 5 – 25 ).
a.            Zacarias era um entre a minoria sincera justa que esperava a vinda do Messias.
b.            Ganhou o raríssimo privilégio de queimar incenso no tempo do sacrifício diário no templo.
c.            O anúncio pelo anjo indicou que o filho de Zacarias e Elizabet seria:
1)           Nomeado João “Jehová é misericordioso”  v. 13
2)           Seria um nazireu ( 1: 15 ).
3)           Traria um grande avivamento ( 1: 16 – 17 ).
4)           Seria um segundo Elias ( 1: 17 ).
d.            A incredulidade de Zacarias foi punida com a incapacidade de falar.
2.    O ANÚNCIO A MARIA; ( Lc 1: 26 – 38 ).
a.    Foi seis meses após o anúncio feito a Zacarias ( Lc. 1: 36 ).
b.    O anúncio enfatiza a natureza messiânica do Filho ( 1: 31 – 33 ).
3.    O ANÚNCIO FEITO A JOSÉ ( Mt 1: 18 – 25 ).
a.    O tempo deste acontecimento era após a verificação que Maria estava com filho.
b.    O anúncio para José é redentivo ( 1: 21 ); Jesus significa, “Jeová é Salvação.”
4.    O NASCIMENTO DE JOÃO (  Lc.  1: 57 – 80 ).
a.    Cumpriu – se acuradamente a predição – nasceu um filho.
b.    A circuncisão do menino se deu no oitavo dia como devia segundo a Lei.
c.    Os pais obedeceram o mandamento do Senhor nomeando o filho, “João”.
d.    Pela inspiração do Espírito Santo, Zacarias falou profeticamente acerca do ministério e caráter do seu filho ( Lc. 1: 67 – 79 ).
1.    Esta  mensagem  tem  o  título de “Benedictus”  ( cf. v. 68 ).
2.    A primeira parte se refere ao Messias ( Lc. 1: 68 – 75 ).
3.    O ministério de João se prediz em vv. 76 – 79 ( df. Mal. 3: 1  e 4: 2 ).
e.    Os primeiros anos da vida de João se passaram no deserto talvez tendo contacto com os Ensinos de Qumran.
5. O Nascimento de Jesus ( Lc. 2:1 – 20 )
a.    Detalhes significantes aparecem no relatório.
1.    “Mundo”  ( v. 1 ), refere – se ao mundo habitado ou o Império Romano.
2.    “Manjedoura”  ( v. 7 )  –  Justino Martir  ( c 150 ) diz  que  Cristo  nasceu  numa  caverna ( agora pela igreja da natividade ).
b.    A data do Seu Nascimento.
1.    Não se conhece essa data.
2.    Inicialmente foi celebrada no dia 6 de janeiro; mais tarde essa data cedeu para 25 de dezembro no ocidente.
3.    O dia 25 de Dezembro era dia festivo em honra do deus sol, o sol invictus, i.e. não conquistada.
4.    Sendo que o Mitraismo foi grande rival do Cristianismo foi natural que os pais da igreja favoreceram uma festa cristã nesse dia.
5.    O ano do nascimento de Cristo.
1.    Sabemos que nasceu antes do ano 4 a.C.
a.    Herodes o Grande morreu nesse ano pouco antes da Páscoa.
b.    Jesus nasceu antes da morte de Herodes ( Mt 2:1 )
2.    Os anos em que Quirino foi governador ( Lc 2:2 )
a.    Segundo Sir Wn Ramsay Também demonstra que o primeiro recenseamento ocorreu em 8 – 7 a.C. na Síria e no ano 6 ( possivelmente 5 ) a.C. na Palestina.
3) CALCULANDO DO MINISTÉRIO DE JOÃO BATISTA.
a.  ( Lc 3: 1 – 2 )  coloca o início do ministério de João no ano 15 de Tibério César, provavelmente  o ano 26 a.D.
b.    Pilatos também foi apontado governador da Judéia no ano 26 d.C.
c.    Segundo Lucas 3:23 Jesus tinha mais ou menos 30 anos.
d.    Calculando o ano 26 uns 30 anos chegamos a 5, ou 6 a.C.
4. A DATA DO INÍCIO DA CONSTRUÇÃO DO TEMPLO DE HERODES.
a.    O Templo foi iniciado no ano 20/19 a.C.
b.    Jó 20:19,20 indica que durante a primeira parte do ministério de Cristo essa construção tinha durado 46  anos.
c.    Isto  daria  m/m  26/ 7 d.C. para  o início do Seu  ministério  e os anos 5/4 a.C. para seu nascimento.
6.    A circuncisão de Jesus e a purificação de Maria ( Lc 2: 21 – 38 ).
7.    A visita dos magos ( Mt 2: 1 – 12 ).
a.    Estes homens não eram reis, mas sábios, astrólogos estudantes da religião       ( compare. Dn 1:20; 2: 27 ).
b.    Parece certo que os magos não visitaram a Jesus até depois dos pastores.
1. Os pastores vieram para a manjedoura ( Lc 2: 16 ) os magos para a casa           ( Mt 2: 11 )
2. Podem Ter vindo até dois anos depois do nascimento de Jesus ( mt 2: 7, 16 )
3. Nota – se que as crianças foram mortas antes de Herodes morrer no ano 4 a.C.
4. Dois anos antes, seriam 6 a.C. ou possivelmente 7 a.C.
5. E provável que passaram um ou até um ano e meio entre o nascimento de Cristo e a vinda dos magos.
8. A fuga para o Egito e a volta para Nazaré ( Mt 2: 13 – 15, 19 – 23 ).
a. Herodes morreu logo antes da Páscoa do ano 4 a.C.
b. A fuga para o Egito então se deu antes e a volta depois da Páscoa desse ano.
c. A volta do Egito era  uma espécie de tipo do êxodo (confira Mt 2:15             com Os. 11:1 ).
d. Após a morte de Herodes, Judéia e Samaria foram governadas por Arquelau, filho de Herodes.
1.    Galiléia sendo governada pelo menos cruel Herodes Antipas, José e Maria Voltaram para a Galiléia, i.e. Nazaré.
2.    Arquelau governou até o ano 6 d.C. quando foi banido para Gaulia.
3.    Os governadores que seguiram foram romanos chamados procuradores.
a.    Copinio, 6 – 10 d.C.
b.            Marco Ambivio, 10 – 13 d.C.
c.    Anio Rufo, 13 – 15  d.C.
d.    Valério Grato, 15 – 26  d.C.
e.         Poncio Pilatos, 26 – 36  d.C.
f.          Felix e Feste dos caps. 24,25 de Atos forma procuradores depois daqueles alistados acima.
9.         VISITA AO TEMPLO COM 12 ANOS DE IDADE ( Lc. 2: 41 – 52 ).
a.         Ex. 23:14 – 17 relata o mandamento de subir para a festa da Páscoa anualmente.
1.         Machos  foram  obrigados  a  assistir  três  festas   cada   ano   –   Páscoa,   Pentecostes, e Tabernáculos.
2.         A Lei nada fala da necessidade das mulheres assistirem as festas mas foi a opinião de Hilel que deviam ir pelo menos uma vez cada ano.
3.         Com a idade de 12 anos os rapazes judeus assumiram as responsabilidades e privilégios espirituais do adulto.
a)        Ele se tornou um “Bar Mitzvah” – “filho da Lei”.
b)        Talvez fosse tal ocasião que levou Jesus a subir para o templo neste caso.
c)         Neste único episódio na vida de Cristo relatado entre os primeiros meses de sua vida e o começo do seu ministério vemos sua “consciência Messiânica”. Cf. Lc 2:49 onde Jesus distingue entre José e Seu Pai, Deus.
O MINISTÉRIO E CARREIRA DE JOÃO BATISTA ( Mt 3: 1 – 12; Lc 3: 1 – 20 ).
a.         João era último dos profetas do A.T.
1.         Não foi o fundador da Igreja Batista.
2.         Ele ministrou no estilo e padrão de Elias.
a)        Veio No Espírito e poder de Elias ( Lc.  1: 17; Mt 11: 14; 17:10 – 13 )
b)        Vestiu – se como Elias.
c)         Foi profeta de Julgamento como foi Elias.
d)        Como Elias não escreveu nada que saibamos.
3.         Durante o período interbíblico não apareceu nenhum profeta.
a)        Imagine o efeito manifestando – se o profeta João !
b)        Significantemente veio cumprindo as Escrituras ( Mt 3: 1 ).
c)         Ainda que muitos negaram sua mensagem, ele proclamou que judeus não se salvariam automaticamente ( Mt 3: 7 – 9 ).
d)        João proclamou que a vinda do Messias seria um tempo de julgamento e, contraste com a opinião popular.
e)        Chamou o povo ao arrependimento que não concordou com a opinião dos soberbos filhos de Abraão.
b.        É evidente que João era um Nazireu desde seu nascimento ( Lucas: 1:15 e Números: 6:1–8).
c.         João cumpriu o cargo do arauto que precedia um rei oriental ( Is. 40: 3 – 5 ; Mal. 3: 1 ).
a)        Seu propósito foi de criar uma antecipação diante da vinda do Messias.
b)        Devia suscitar um sentimento de pecaminosidade, anunciar a vinda do Messias e depois retirar – se para a obscuridade comparativa ( cf Mc. 1: 14 ).
d.        João foi o “batizador.
1)        A palavra “batizar” significa “colocar debaixo da água e tirar.”
2)        Parece que este rito não originou com João.
a)        Sabe – se que os Judeus batizaram os prosélitos pela imersão.
b)        Era humilhante para um judeu se submeter ao batismo prosélito.
3)        O batismo de João era um batismo de arrependimento ( Atos 19: 4 ).
a)        Seria um batismo caracterizado pelo arrependimento  ( Mt 3: 11; At. 2: 38 ).
b)        É evidente que João só batizou aqueles que tinham arrependido.
10.      O batismo de Jesus ( Mt. 3: 13 – 17 ).
a)        Este acontecimento quebrou o silêncio que perdurou desde Jesus Ter 12 anos.
b)        Sendo o batismo de João o de arrependimento por que seria importante Jesus se batizar ?
1.         Jesus se identificou com aqueles que veio para salvar tomando sobre si os pecados dos arrependimentos.
2.         Deste modo estabeleceu o rito iniciador do N.T. com o significado de morte, sepultamento e ressurreição.
11.      A TENTAÇÃO DE JESUS.  ( Mt. 4: 1 – 11; Lc. 4: 1 – 3 ).
a)        O propósito da Tentação
1.         Foi ordenado por Deus ( cf. Mc. 1:12 ) porque Jesus foi levado pelo Espírito para ser tentado.
2.         Tinha as seguintes previsões:
a)        Foi teste de caráter, uma disciplina do Filho ( Hb 5: 7 – 9 )
b)        Foi necessário para qualificar Jesus como nosso sumo Sacerdote fiel e compassivo ( Hb. 4: 15, 16 )
c)         Foi  para nosso exemplo, ensinando – nos como enfrentar a tentação.
b)   A Natureza da Tentação
1.    A SOLICITAÇÃO PARA O PECADO FOI INTEIRAMENTE EXTERNA.
a)           Em Cristo não existiu depravação ou desejo pecaminoso.
2)   O aspecto interno da tentação foi o desejo para comida que não é pecado.
3)   A Tentação foi real.
a)   Isto levanta a questão da pecabilidade de Cristo.
b)   Historicamente houve duas posições.
_ Não foi capaz de pecar ( non potuit peccare ).
_ Ele foi capaz de não pecar ( potuit non peccare ).
c)    Segundo ambas as opiniões Jesus era absolutamente sem pecado.
d)   No lugar do Segundo Adão foi uma tentação real em que pela Sua onipotente vontade, Ele voluntariamente negou  o pecado.
II.            VISTA DE RELANCE DO MINISTÉRIO DE JESUS CRISTO.
A.           O INÍCIO DO MINISTÉRIO.
1.    Do inicio do batismo de Jesus até a primeira Páscoa.
2.    O preparo para o aparecimento de Jesus se encontra no ministério de João Batista.
3.    Os eventos deste período.
a.    O batismo de Jesus ( Mt. 3: 13 – 17 )
1)   Lugar: Betânia, além do Jordão.
2)   Tempo: tarde do ano 26 ou início de 27 d.C.
3)   Foi o primeiro passo no seu ministério publico.
4)   Foi a ocasião em que João revelou a pessoa de Cristo para Israel.
b.    A Tentação de Jesus ( Mt. 4: 1 – 11 )
1)   Antes do Messias começar o seu ministério, o Espírito o conduziu para o deserto para o testar.
2)   Foi o local da luta do Segundo Adão.
c.    Os primeiros discípulos de Cristo ( Jo 1:29 – 51 )
1)   João levou vários dos seus discípulos transferir para Jesus ( Jo 1: 35 – 37 ).
2)   Nessa ocasião João, André,  Pedro, Filipe, Natanael, João e Tiago tornaram seguidores mas não discípulos seguindo o tempo todo.
d.    O primeiro milagre em Canã de Galiléia ( Jo 2:1 – 11 ).
1)   É descrito por João como um “sinal” revelando Sua deidade e sua morte.
2)   Jesus aqui marca o padrão do seu ministério, não ascético, como João, mas social, misturando – se com os Homens.
Rápida viagem para Cafarnaum ( Jo 2: 12 ).

B.   O Primitivo Ministério na Judéia ( Jo 2: 13 – 4: 42 )
1.    Localidade – Jerusalém e Judéia.
2.    Época foi a primeira páscoa no ministério de Jesus.
a.    Notamos quatro páscoas ( prováveis )
b.    Jo 2: 13; 5: 1 ( não indicada por nome ); 6: 4; 12: 1 ( a crucificação ).
c.    Estas seriam então as páscoas dos anos sucessivos 27, 28, 29 e 30.
3.    Os eventos deste período.
a.    A primeira purificação do Templo ( Jo 2: 13 – 22 )
1)   Não se deve confundir esta purificação com aquela que se deu durante a semana santa ( Mc 11: 15 – 18  e passagens paralelas ).
2)   Cristo neste ato se manifestou como Senhor do Templo, que só podia ser purificado pelo Sinédrio, um profeta ou o Messias ( Ml 3: 1 ).
3)   Nessa ocasião Jesus predisse Sua ressurreição.
b.   A entrevista com o fariseu Nicodemos ( Jo 3: 1 – 29 ).
1)   Nessa ocasião Jesus promulgou claramente a doutrina da regeneração que Escrituras posteriores desenvolveriam.
2)   Percebemos que alguns no sinédrio estavam abertos para com Cristo.
c.    O ministério paralelo de Jesus a João ( Jo 3: 22 – 30 ).
d.   A viagem através da Samaria ( Jo 4: 5 – 42 ).
1)   O acontecimento principal foi a entrevista com a mulher de Samaria.
2)   Esse encontro contém uma declaração clara da parte de Jesus que Ele era o Messias – a primeira declaração aberta.
C.   O grande Ministério na Galiléia.
1.    Localidade – a região ao norte da Palestina conhecida como Galiléia.
2.    Época – do outono, d.C. 27 até a primavera de 29 d.C. ( um ano e meio ) Cf. Jo 6:40.
3.    Os acontecimentos desta época foram:
a.    Uma manifestação progressiva de si mesmo.
b.    O treinamento progressivo dos doze discípulos para continuarem seu trabalho após a ascensão.
c.    A hostilidade crescente dos líderes de Israel contra Jesus.
* Estes três fatores conduzem diretamente Jesus para a cruz.
4.    Vista de relance do período.
a.    O primeiro período do ministério Galiléia ( Mc. 1: 14 – 3: 12 )
             da chegada na Galiléia até a escolha dos doze.
             Desde o outono 27 d.C. até a cedo no verão de 28 d.C.  ( c  6 meses ).
1)   A rejeição em Nazaré e novo quartel geral em Cafarnaum ( Lc. 4: 14 – 30 ).
2)   A primeira viagem pela Galiléia com os quatro pescadores e a chamada de Mateus na volta ( Mc 1: 35 – 2: 22 ).
3)   A controvérsia a respeito do Sábado em Jerusalém e Galiléia (Jo 5:1–18;  Mc 2:23–3:5 )
b.    O segundo período do ministério galiléio ( Mc 3: 13 – 6: 31 ).
-      Desde a escolha dos Doze até o primeiro afastamento.
-      Desde cedo no verão, 28 d.C. até a páscoa de 29 d.C. ( c 10 meses ).
1)   A escolha dos Doze e o sermão da Montanha ( Mc. 3: 13 – 19; Mt 5 – 7 )
a)   Foi a época em que a popularidade de Cristo estava no auge.
b)   Muitos vieram de todas as regiões da Palestina, muitos foram curados.
2)   A Segunda viagem pela Galiléia ( Lc. 7: 11 – 8: 3 )
a)   Acompanhado pelos discípulos, esta viagem se marca pela oposição marcada dos fariseus.
b)   Durante esta viagem João Batista mandou dois discípulos para pedir mais informações acerca de Jesus.
3)   O primeiro grande grupo de parábolas (Mt 13 e paralelos ).
a)   Foram apresentados em Cafarnaum perto do Mar da Galiléia.
b)   Depois fez sua última visita para Nazaré ( Mc. 6: 1 – 6 )

4)   A terceira viagem pela Galiléia ( Mc 6: 7 – 31 ).
a)   Nesta viagem Jesus seguiu os Doze que tinha previamente mandado.
b)   Herodes ficou preocupado que a possível volta de João dos mortos.

D.   Afastamento da Galiléia e Treinamento Especial dos Doze

1.    O ambiente.
a.    Localidade: Distritos por volta da Galiléia.
b.    Época – desde a primavera de 29 d.C. até o outono de 29 ( 6 meses - conferir  Jo 6: 4 – 7: 2 ).
-      Desde a alimentação dos 5.000 até a última partida para Jerusalém.
-      Este período começou um ano antes da crucificação.
2.    O motivo para os afastamentos.
a.    Quis evitar as astúcias de Herodes Antipas ( Mc 6: 14 – 29 ).
b.    Quis se separar dos fanáticos que queriam faze – lo Rei ( Jo 6: 15 ).
c.    Quis evitar a hostilidade dos líderes judaicos ( Mc. 7:1 – 23 ).
d.    Quis instruir seus discípulos.
3.    Os quatro afastamentos
a.    O afastamento para o lado leste do mar da Galiléia ( Mc. 6: 32 – 52 ).
1)   Aí Ele alimentou os 5.000 ( Jo 6 ).
2)   Provocou um movimento popular de fazer Jesus Rei pela força ( J0 6:15 ).
3)   Voltou para Cafarnaum, Jesus pronunciou o discurso sobre o Pão da Vida renunciando assim o interesse num messianismo político.
4)   Em conseqüência muitos deixaram de segui – lo ( Jo 6: 60 – 71 ).
b.    Afastamento para a região de Tiro e Sidônia ( Mc 7:24 – 30 ).
1)   Ficou assim fora do território de Herodes Antipas.
2)   Nesta área Jesus curou o filho à mulher siro – fenícia.
c.    Afastamento passando pelo norte da fenícia e depois sul para Decápolis            ( Mc. 7: 31–8: 9 ).
1)   Nota – se como Jesus evitou cuidadosamente o território de Herodes.
2)   Nesta viagem Jesus alimentou os 4.000 na região de Decápolis ( Mc.8:1–9).
d.    Afastamento passando pelo norte da fenícia e depois sul para Decápolis.
1)   Aqui Pedro fez sua grande confissão ( Mc. 8: 27 – 38; Mt. 16: 13 – 20 ).
2)   Aqui Jesus prediz Sua Morte.
3)   Aqui, provavelmente no Monte Hermon perto de Cesaréia, Filipos Jesus foi transfigurado ( Mc. 9:1 – 29 ).
4)   Depois voltou para a galiléia ( Mc. 9: 30 – 50 ).

E.   O Ministério Posterior na Judéia.
1.    O ambiente.
a.    Localidade: Jerusalém e a região da Judéia.
b.    Época – outono de 29 d.C. até dezembro de 29 d.C.
-      desde a festa de Tabernáculos ( Jo 7:1  e 8: 59 ) até a festa de Dedicação         ( Jo 10: 22 – 39 ).
c.    somente relatado por João e Lucas.
1) João relata o ministério em Jerusalém em Judéia ( Lc 10: 1 e 13: 21 ).
2) Lucas relata o ministério fora de Jerusalém em Judéia ( Lc. 10: 1 – 13: 21 ).
2.    Eventos deste período
a.    Em Jerusalém
1)   Ministério durante a festa de Tabernáculos ( Jo 7: 11 – 52 ).
2)   Controvérsia com os fariseus ( Jo 8: 12 – 58 ).
3)   Cura do homem nascido cego ( Jo 9 ).
4)   Parábola do Bom Pastor ( Jo: 1 – 21 )
b.    No território de Judéia.
1)   A missão dos 70 discípulos ( Lc 10: 1 – 24 ).
2)   Incidentes e ensinamentos em Judéia ( Lc 10: 25 – 13: 21 ).
c.    Em Jerusalém de novo: na festa de dedicação ( jo 10: 22 – 39 )

F.   O ministério na Beréia

1.    O ambiente
a.    Localidade – a região além do Jordão governada por Herodes Antipas.
b.    Época – desde a festa de Dedicação, dezembro de 29 d.C. até a última viagem para Jerusalém, várias semanas  antes da última páscoa do ano 30.
c. Propósito – cobrir a Peréia da mesma maneira que fez em Galiléia e Judéia deste modo completando a evangelização de toda a Palestina.
d. Fontes – João nos dá um sumário ( Jo 10:40 – 42 ).
_  Lucas relata extensivamente este ministério ( 13: 22  - 19: 28 ).
2.    OS  MOVIMENTOS DE JESUS DURANTE ESTE PERÍODO.
a.    Afastou – se de Judéia para a Peréia onde  evangelizou ( Jo 10: 40 – 42 ).
b.    Daí atendeu o pedido de Maria e Marta que voltasse até Betânia para ressuscitar a Lázaro ( Jo 11: 1 – 46 ).
c.    Em seguida afastou – se para o norte até Efraim ( Jo 11: 46 – 54 ).
d.    Sua última viagem foi pela Samaria e Galiléia e novamente por Peréia até Betânia ( Lc. 17: 11  e 19: 27  e Jo 12 :1).

G.   A Semana da Paixão

1.    O AMBIENTE
a.    Localidade: Betânia e Jerusalém.
b.    Época: Domigo de entrega Triunfal até Domingo da Páscoa ( ano 30 d.C. )
2.    OS EVENTOS DA SEMANA.
a.    A entrada triunfal – Domingo ( Mc. 11: 1 – 11 ).
b.    A Segunda purificação do Templo – Segunda-feira (Mc 11: 15 – 26 ).
c.    A última controvérsia com os líderes judaicos – Terça-feira – o último dia do ministério público de Jesus ( Mc 11: 27 –12: 40 ).
d.    O discurso profético do Monte das Oliveiras ( Mt 24: 25 ) Terça-feira à tardinha.O segundo ungimento dos pés de Jesus ( veja Lc. 7: 36 – 50 )  Terça-feira `a tardinha ( Mc 14: 3 – 9 ).
e.    Judas faz seus planos com os judeus – Terça-feira à noite ( Mc 14: 10: 11 ).
f.     Um dia de descanso em Betania – Quarta-feira.
g.    Preparos para a páscoa – Quinta-feira à tarde ( Mc 14: 12 – 31).
h.    Jesus é preso em Getsêmani ( Quinta-feira à noite Mc 14: 32 – 52 ).
i.     O julgamento diante de Anás, sumo - sacerdote aposentado, madrugada de Sexta-feira ( Jo 18: 12 – 13 ).
j.      O julgamento diante de Caifás o sumo – sacerdote – madrugada de Sexta ( Mc.  14: 53 – 72 ).
k.    O julgamento diante do Sinédrio – Sexta de manhã ( Lc. 22: 66 – 71 ).
l.      Primeiro aparecimento diante de Pilatos – Sexta-feira de manhã ( Lc.23:1–5).
m.  Aparecimento diante de Herodes Antipas – Sexta-feira de manhã                     (Lc.23:6–12 ).
n.    Segundo aparecimento diante de Pilatos – Sexta-feira de manhã                            ( Lc.23: 13 – 25 ).
o.    Crucificação – Sexta-feira entre 9 e 15 horas ( Mc 15: 16 – 41 ).
p.    Sepultamento – Sexta-feira à tarde ( antes das 18 horas quando começava o Sábado ( Mc :15: 42 – 47 ).
q.    Um dia no túmulo – Sábado
r.     Ressurreição – Domingo de manhã, muito cedo ( Mc 16: 1 - 8 ).
H.   Os aparecimentos após a ressurreição.
1.    AMBIENTE.
a.    Localidades: Jerusalém, Emaús, Galiléia e Betânia.
b.    Tempo: 40 dias entre a ressurreição e a ascensão, ano 30 d.C.
2.    Aparecimentos do Cristo ressurreto.
a.    No Domingo da páscoa.
1)   Maria Madalena perto do túmulo ( Jo 20: 11 – 18 ).
2)   Outras mulheres que voltavam do túmulo ( Mt 28: 8 – 10 ).
3)   Pedro ( Lc. 24: 34).
4)   Dois discípulos a caminho de Emaús ( Lc. 24; 13 – 32 ).
5)   Aos 10 ( Tomé ausente ) em Jerusalém ( Jo 20: 19 – 25 ).
b.    Em tempos posteriores.
1)   Aos onze ( Tomé presente ) provavelmente em Jerusalém ( Jo 20: 26 – 29 ).
2)   Aos sete discípulos no Mar da Galiléia ( Jo 21 ).
3)   Aos 500 irmão na Galiléia ( I Cor. 15:6  e Mt 28: 16 – 20 ).
4)   À Tiago,  irmão do Senhor ( I Cor. 15:7 ).
5)   Aos onze em Jerusalém ( Lc. 24: 50 – 53 ) ocasião em que Jesus ascendeu.

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