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quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

Polícia reconhece que casa mal assombrada é possuída por demônios

   
quinta-feira, janeiro 30, 2014

Polícia reconhece que casa mal assombrada é possuída por demônios

Num mundo cada vez mais cético, a história de que uma casa seria assombrada por demônios não chamaria tanto a atenção. Mas o fato de a Polícia reconhecer a tal possessão demoníaca, sim.

Uma casa no estado norte-americano de Indiana seria um “portal do inferno”, segundo o capitão da Polícia de Gary, cidade no interior do estado.
 
As primeiras ocorrências que atraíram a atenção da Polícia para a casa foram relatadas por uma família que vivia no local. Os depoimentos incluíam cenas que poderiam ter saído de qualquer filme de terror, como crianças levitando, enxames de moscas durante o inverno, pegadas misteriosas, vozes, entre outros.

Uma imagem que mostra uma silhueta na janela da casa, após a Polícia ter vistoriado o local, correu o mundo essa semana. “As autoridades dizem que a casa estava desocupada no momento que a foto foi tirada”, noticiou o Indianapolis Star.

A última moradora da casa, Latoya Ammons, corroborou as histórias e afirmou que os demônios haviam possuído o local. “Os demônios possuíram a mim e as crianças muitas vezes. Cada vez que isso acontecia, as crianças tinham os olhos esbugalhados, um sorriso perverso em seus rostos e suas vozes se tornavam cavernosas”, disse a ex-moradora.
 
“Vinte anos, e eu nunca ouvi nada parecido na minha vida. Eu estava me assustou quando eu entrei no quarto”, afirmou o doutor Geoffrey Onyeukwu, médico que examinou a dona de casa e seus três filhos, e que classificou como “bizarras” as visitas que fez à família.
 
Aconselhada por lideres religiosos a realizar uma limpeza na casa e queimar enxofre em toda a casa, enquanto lia o Salmo 91, a moradora pôs em prática a estratégia, e mesmo com o ritual de exorcismo, a casa continuou assombrada.
 
Durante um atendimento médico residencial, um dos filhos de Latoya passou a rosnar e sussurrou para o irmão mais novo: “É hora de morrer. Eu vou te matar”. Depois disso, caminhou de costas até a parede, deu um salto mortal e caiu de pé.
 
“Ele caminhou até a parede, virou-se e ficou lá. Não há nenhuma maneira que ele poderia ter feito isso”, disse a enfermeira Willie Lee Walker. “Nós não sabíamos o que estava acontecendo. Isso foi uma loucura. Eu só conseguir pensar: ‘Precisamos ir embora daqui’”.
 
A família foi obrigada a se mudar e um padre que teria visitado o local afirmou que realmente as pessoas estavam amaldiçoadas: “Eu acho que houve uma maldição colocada sobre a mãe, e que ela era o foco”, afirmou o padre Maginot.

quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

o que a Bíblia diz sobre a oração?




 Orar é conversar com Deus. A Bíblia diz em
Salmos 4:3 “Sabei que o Senhor separou para si aquele que é piedoso; o Senhor me ouve quando eu clamo a ele.”

A
oração é um grande privilégio. A Bíblia diz em Hebreus 4:16 “Cheguemo-nos, pois, confiadamente ao trono da graça, para que recebamos misericórdia e achemos graça, a fim de sermos socorridos no momento oportuno.”

Deus é acessível. A Bíblia diz em Salmos 65:2 “Ó tu que ouves a oração! a ti virá toda a carne.”

Está
Deus disposto a escutar e responder às nossas oraçôes? A Bíblia diz em Mateus 7:11 “Se vós, pois, sendo maus, sabeis dar boas dádivas a vossos filhos, quanto mais vosso Pai, que está nos céus, dará boas coisas aos que lhas pedirem?”

Sob que condições nos prometeu Deus dar as bençãos que necessitamos? A Bíblia diz em Mateus 7:7-8 “Pedí, e dar-se-vos-á; buscai, e achareis; batei e abrir-se-vos-á. Pois todo o que pede, recebe; e quem busca, acha; e ao que bate, abrir-se-lhe-á.”

Uma das coisas que deveríamos pedir a Deus é sabedoria. A Bíblia diz em
Tiago 1:5-8 “5Ora, se algum de vós tem falta de sabedoria, peça-a a Deus, que a todos dá liberalmente e não censura, e ser-lhe-á dada. Peça-a, porém, com fé, não duvidando; pois aquele que duvida é semelhante à onda do mar, que é sublevada e agitada pelo vento. Não pense tal homem que receberá do Senhor alguma coisa, homem vacilante que é, e inconstante em todos os seus caminhos.”

Que diz o salmista sobre as ocasiões quando o Senhor não ouve uma oração? A Bíblia diz em Salmos 66:18-19 “Se eu tivesse guardado
iniqüidade no meu coração, o Senhor não me teria ouvido; mas, na verdade, Deus me ouviu; tem atendido à voz da minha oração.”

Alguma vez Deus recusa-se a responder uma oração? A Bíblia diz em
Provérbios 28:9 “O que desvia os seus ouvidos de ouvir a lei, até a sua oração é abominável.”

Em que
nome devemos orar? A Bíblia diz em João 14:13-14 “E tudo quanto pedirdes em meu nome, eu o farei, para que o Pai seja glorificado no Filho. Se me pedirdes alguma coisa em meu nome, eu a farei.”

Não se esqueça de agradecer a Deus por responder às nossas oraçôes. A Bíblia diz em
Filipenses 4:6 “Não andeis ansiosos por coisa alguma; antes em tudo sejam os vossos pedidos conhecidos diante de Deus pela oração e súplica com ações de graças.”

Quão frequentemente devemos orar? A Bíblia diz em Efésios 6:18 “Com toda a oração e súplica orando em todo
tempo no Espírito e, para o mesmo fim, vigiando com toda a perseverança e súplica, por todos os santos.” A Bíblia diz em 1 Tessalonicenses 5:17 “Orai sem cessar.”

Às vezes Deus responde às nossas orações antes de orarmos. A Bíblia diz em Isaías 65:24 “E acontecerá que, antes de clamarem eles, eu responderei; e estando eles ainda falando, eu os ouvirei.”

Às vezes Deus diz ‘não’ aos nossos pedidos de oração. A Bíblia diz em 2 Coríntios 12:8-9 “Acerca do qual três vezes roguei ao Senhor que o afastasse de mim; e ele me disse: A minha
graça te basta, porque o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza. Por isso, de boa vontade antes me gloriarei nas minhas fraquezas, a fim de que repouse sobre mim o poder de Cristo.”

Às vezes Deus responde às nossas orações dizendo, ‘Espera’. A Bíblia diz em Salmos 37:7 “Descansa no Senhor, e espera nele.”

A habilidade de Deus em ajudar-nos não tem limite. A Bíblia diz em Efésios 3:20 “Ora, àquele que é
poderoso para fazer tudo muito mais abundantemente além daquilo que pedimos ou pensamos, segundo o poder que em nós opera.”

Quão completamente prometeu Deus suprir as nossas necessidades? A Bíblia diz em Filipenses 4:19 “Meu Deus suprirá todas as vossas necessidades segundo as suas riquezas na
glória em Cristo Jesus.”

Como sei sobre que orar? A Bíblia diz em
Romanos 8:26-27 “Do mesmo modo também o Espírito nos ajuda na fraqueza; porque não sabemos o que havemos de pedir como convém, mas o Espírito mesmo intercede por nós com gemidos inexprimíveis. E aquele que esquadrinha os corações sabe qual é a intenção do Espírito: que ele, segundo a vontade de Deus, intercede pelos santos.”

Sob que condiçôes diz
Jesus que Ele responderá aos nossos pedidos de oração? A Bíblia diz em Marcos 11:24 “Por isso vos digo que tudo o que pedirdes em oração, crede que o recebereis, e tê-lo-eis.”

Que pedidos podemos confiar que Deus ouvirá? A Bíblia diz em 1 João 5:14-15 “E esta é a confiança que temos nele, que se pedirmos alguma coisa segundo a sua vontade, ele nos ouve. e, se sabemos que nos ouve em tudo o que pedimos, sabemos que já alcançamos as coisas que lhe temos pedido.”

A Bíblia dá-nos um modelo de oração. A Bíblia diz em Mateus 6:9-13 “Portanto, orai vós deste modo: Pai nosso que estás nos céus, santificado seja o teu nome; venha o teu reino, seja feita a tua vontade, assim na
terra como no céu; o pão nosso de cada dia
nos dá hoje; e perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós também temos perdoado aos nossos devedores; e não nos deixes entrar em tentação; mas livra-nos do mal. [Porque teu é o reino e o poder, e a glória, para sempre, Amém.]”

As oraçôes não são mágicas. A Bíblia diz em Mateus 6:7-8 “E, orando, não useis de vãs repetições, como os gentios; porque pensam que pelo seu muito falar serão ouvidos. Não vos assemelheis, pois, a eles; porque vosso Pai sabe o que vos é necessário, antes de vós lho pedirdes.”


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EQUIPE DE CONSELHEIROS BÍBLIA ONLINE

quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

A quem devemos fazer os nossos pedidos de oração?


 A Jesus, a Deus Pai, ao Espirito Santo ou à santa trindade? Ou alguns de nossos pedidos devem ser feitos a Jesus e outros a Deus o Pai? Gostaria que me orientassem de acordo com o que diz nas Sagradas Escrituras. CD

Resposta: Caro
irmão em Cristo,

Veja o que diz
Mateus 6:5-9 - "E, quando orardes, não sereis como os hipócritas; porque gostam de orar em nas sinagogas e nos cantos das praças, para serem vistos dos homens. Em verdade vos digo que eles já receberam a recompensa.  Tu, porém, quando orares, entra no teu quarto, e fechada a porta, orarás a teu Pai que está em secreto, te recompensará. E,  orando, não useis de vãs repetições, como os gentios; porque presumem que pelo seu muito falar serão ouvidos. Não vos assemelheis pois, a eles;  porque Deus, o vosso Pai, sabe o que tendes necessidade, antes que lho peçais. Portanto, vós orareis assim: Pai nosso que estás nos céus,..."

O seu pedido de
oração deve ser dirigido ao Pai, sempre em nome de Jesus.

"E tudo quanto pedirdes em Meu nome, isso farei".
João 14:13

A oração deve ser simples, feita com um propósito definido. Peça o que você necessita sempre confiando que
Deus lhe dará o que for melhor para você.

Espero ter respondido à sua pergunta de modo simples e com base nas Escrituras.

Lembre-se de que quando você ora, você fala com Deus e quando você lê a palavra, Deus fala com você!

Abraços do irmão em
Cristo Jesus.
Equipe
Biblia
Online



José Amaro Lanes
EQUIPE DE CONSELHEIROS BÍBLIA ONLINE

Como posso emtender a oração do "Pai Nosso"?



A oração é um dos meios mais importantes de comunhão e comunicação com Deus. Sem ela, nossa morre e fracassamos na carreira Cristã.

“A oração é o ato de abrir o
coração a Deus como ao um amigo”. Ao orarmos devemos abrir nosso coração a Deus, expor-lhe tudo aquilo que sentimos e desejamos. Além de ser nosso psicólogo neste momento, Deus é nosso “Pai”; Ele nos ouve como filhos.

Apesar de Deus nos incentivar a orar de modo pessoal, abrindo nosso coração a Ele e ‘sendo nós mesmos’ ao nos expressarmos, o
Senhor nos ensinou uma oração modelo lindíssima, que encontramos nas Escrituras:

“Portanto, vós orareis assim:
Pai nosso, que estás nos céus, santificado seja o teu nome; venha o teu reino; faça-se a tua vontade, assim na terra como no céu; o pão nosso de cada dia dá-nos hoje; e perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós temos perdoado aos nossos devedores; e não nos deixes cair em tentação; mas livra-nos do mal pois teu é o reino, o poder e a glória para sempre. Amém!” Mateus 6:9-13.

• Em algumas Bíblias, antes de ser proferia esta oração, há um subtítulo: “A oração Dominical”. Este subtítulo foi acrescentado em nossas bíblias a fim de facilitar nossa pesquisa; ele não consta no original grego, língua em que o Novo Testamento foi escrito.

A palavra ‘dominical’ vem de uma palavra
latim que significa “do Senhor”. Portanto, esta expressão quer dizer: “oração do Senhor”.

Um dos principais objetivos do Senhor
Jesus ao proferir esta oração era ensinar-nos a orar de forma correta; nesta oração, ‘Ele nos ensinou a pedir o essencial’, o que mais precisamos.
Veja esta palestra do Pr. Neumoel Stina acerca da oração modelo:

COMO ORAR A ORAÇÃO MODELO
Você já aprendeu orar? Você treina o que vai dizer na oração ou diz o que está no coração?
Note a beleza singela da Oração do Senhor:

“Portanto, vós orareis assim: Pai nosso que estás nos céus, santificado seja o Teu nome. Venha o Teu reino. Faça-se a Tua vontade, assim na Terra como no Céu. O pão nosso de cada dia dá-nos hoje. E perdoa-nos nossas dívidas assim como temos perdoado aos nossos devedores. E não nos deixes cair em tentação, mas livra-nos do mal, pois Teu é o reino, o poder e a glória para sempre. Amém.” Mateus 6:9-13.

Essa oração que Jesus ensinou aos Seus discípulos é um exemplo, um modelo de como devem ser as nossas orações. Começa com
adoração e louvor a Deus, o Pai.

Procura o cumprimento das Suas promessas para a nossa vida diária e
perdão dos nossos pecados, buscando a força e a vitória do Senhor. Encerrando, tributa honra e gloria ao Governador do Universo, o Redentor da humanidade.

A oração modelo começa com a garantia de que Deus é o nosso Pai, e isso nos motiva a glorificá-Lo. Jesus praticou a oração com regularidade e freqüência, e nos ensinou a orar também.

Seu grande objetivo sempre foi reconduzir as pessoas a Deus através da
redenção e da adoção como filhos.

A oração do Senhor contém
sete petições por bênçãos espirituais e apenas um pedido por necessidades materiais. Precisamos sempre nos lembrar disso. A oração do Senhor revela Jesus Cristo. Com certeza, Nele estão centralizadas todas as palavras dessa oração.

Quais são as primeiras palavras? Pai nosso, que estas nos céus.
Foi na
cruz que essas palavras se tornaram possíveis, e logo após a ressurreição Jesus disse: “Subo para meu Pai, e vosso Pai, para meu Deus e vosso Deus.” João 20:17.

O
apóstolo Paulo confirma em Romanos 8:15: “Recebestes o espírito de adoção de filhos, no qual clamamos Aba, Pai.” O significado é igual ao significado da palavra que as crianças usam com freqüência - Pai.

Somente através de
Cristo e a redenção conquistada na cruz do Calvário, nós podemos realmente considerar a Deus como o nosso perfeito e querido PAI.
O
Salvador morreu por nós. Ele tomou o nosso lugar, e nós tomamos o SEU como filhos de Deus, pela fé.

Considere agora a primeira petição: “Santificado seja o Teu Nome”.
Como tratamos o
nome de Deus? Será que O profanamos, utilizando-o desnecessariamente ou de forma desrespeitosa? Isso não se refere só a palavras, mas também aos nossos atos.

A segunda petição: “Venha o Teu Reino”.
Deus é nosso Pai, mas Ele é mais. É o
Rei do Universo. E o Seu Reino é um reino de glória que está para surgir no futuro, de forma esplendorosa. Será estabelecido quando Jesus vier pela segunda vez. (Mateus 25:34)
Então se cumprirá o que diz Daniel: “O reino e o domínio, e a majestade dos reinos debaixo de todo o Céu, serão dados ao povo dos
santos do Altíssimo; o seu reino será reino eterno, e todos os domínios o servirão e lhe obedecerão.” Daniel 7:27.

Terceira petição: “Faça-se a Tua vontade, assim na Terra como no Céu”.
Só o poder de Deus pode nos capacitar a obedecê-lo e fazer Sua vontade. (Judas 24)

Quarta petição: “O pão nosso de cada dia dá-nos hoje”.
Jesus é o Pão vivo que desceu do
Céu (João 6:51). Portanto, o pão nosso de cada dia não é somente o pão que comemos diariamente, mas é também o alimento espiritual que edifica e fortalece a nossa alma.

Quinta petição: “E perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós temos perdoado aos nossos devedores”.
“Se confessarmos os nossos pecados, ele e fiel e
justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda a injustiça.” I João 1:9.
O Senhor ainda esclarece mais: “Porque se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai celeste vos perdoará.” Mat. 6:14

Fundamentalmente Deus nos perdoa porque Jesus pagou o nosso débito lá na cruz. Nesta petição somos lembrados que os sofrimentos de Cristo e a Sua
morte nos trouxeram a redenção.

Sexta Petição: “E não nos deixes cair em tentação”.
Também temos que nos lembrar que Jesus foi tentado em todas as coisas como nós, mas não pecou. (Hebreus 4:15)
Toda vez que o inimigo tentar complicar a nossa vida, Jesus sempre estará do nosso lado para nos proteger.

Sétima Petição: “Mas livra-nos do mal”.
Jesus venceu a batalha na cruz. “Quando Eu for levantado da Terra, a todos atrairei a Mim.” João 12:32. Ele é o grande vitorioso no grande conflito entre o bem e o mal.
E agora chegamos a última
sentença da oração modelo. Ela relembra uma vez mais a grandeza de Deus - que Ele é superior a qualquer outra autoridade, qualquer outro governador.
Ele é o Deus que verdadeiramente segura a Terra toda em Suas mãos. Só Ele pode neutralizar os poderes das
trevas e conduzir seguramente o Seu povo ao Reino da Glória.

Finalmente os mansos herdarão a nova Terra. (Mateus 5:5) A sua grande capital será uma
cidade santa e maravilhosa, a nova Jerusalém trazida do Céu para a Terra, uma cidade “preparada como noiva adornada para o seu marido” Apocalipse 21:2
“E lhes enxugará dos olhos toda lágrima, e a morte já não existirá, já não haverá luto, nem pranto, nem dor, porque as primeiras coisas passaram.” Apocalipse 21: 3,4
Finalmente haverá
paz no mundo. Também saúde, justiça, amor e vida para sempre, com qualidade jamais sonhada pela mente humana.
Nada, portanto mais apropriado para o povo de Deus, do que levantar as nossas vozes em oração, louvando Seu maravilhoso Nome não apenas agora, mas também através dos séculos intermináveis dizendo:
Porque Teu é o Reino, o poder e a glória para sempre, AMÉM.

* Esse texto faz parte do acervo da
Escola Bíblica.

Equipe
Biblia Online



EQUIPE DE CONSELHEIROS BÍBLIA ONLINE

terça-feira, 21 de janeiro de 2014

A INFÂNCIA DE JESUS


domingo, 19 de janeiro de 2014




“Crescia o menino e se fortalecia, enchendo-se de sabedoria; e a graça de Deus estava sobre ele. Ora, anualmente iam seus pais a Jerusalém, para a Festa da Páscoa. Quando ele atingiu os doze anos, subiram a Jerusalém, segundo o costume da festa. Terminados os dias da festa, ao regressarem, permaneceu o menino Jesus em Jerusalém, sem que seus pais o soubessem. Pensando, porém, estar ele entre os companheiros de viagem, foram caminho de um dia e, então, passaram a procurá-lo entre os parentes e os conhecidos; e, não o tendo encontrado, voltaram a Jerusalém à sua procura. Três dias depois, o acharam no templo, assentado no meio dos doutores, ouvindo-os e interrogando-os. E todos os que o ouviam muito se admiravam da sua inteligência e das suas respostas. Logo que seus pais o viram, ficaram maravilhados; e sua mãe lhe disse: Filho, por que fizeste assim conosco? Teu pai e eu, aflitos, estamos à tua procura. Ele lhes respondeu: Por que me procuráveis? Não sabíeis que me cumpria estar na casa de meu Pai? Não compreenderam, porém, as palavras que lhes dissera. E desceu com eles para Nazaré; e era-lhes submisso. Sua mãe, porém, guardava todas estas coisas no coração” (Lc 2.40-51).


1. O 1. Os Magos, Herodes e o Novo Rei (2.1-23)

1.1. Os 1.1. Os Magos Vão a Jerusalém (2.1,2). O primeiro acontecimento que Mateus relata depois do nascimento de Jesus é os magos que chegam a Jerusalém, perguntando o paradeiro do rei recém-nascido e contando que a estrela os tinha alertado para este nascimento. Ardendo em ciúmes diante da sugestão de outro “rei dos judeus”, o rei Herodes pergunta aos principais sacerdotes e escribas da lei onde o Cristo, o Messias, nasceria. Ironicamente, estes líderes religiosos, que mais tarde tornaram-se inimigos mortais de Jesus, foram os que verificaram para Herodes que Belém era o lugar onde o Messias nasceria. O estabelecimento de Belém como a localização do nascimento de Jesus é crucial para Mateus, não só por causa do significado profético (vv. 5,6), mas também porque atende ao tema frequente da monarquia de Jesus (Belém é a cidade de Davi, o rei).


Na profecia que nomeou o local do nascimento do Messias, Miquéias estava predizendo que Deus usaria mais uma vez a insignificante Belém para guiar o povo de Israel depois que este fosse liberto do resultante julgamento dos maldosos assírios e do posterior exílio na Babilônia (Mq 5.2-4). A esta profecia Mateus inclui a referência ao “Guia que há de apascentar o meu povo de Israel”. Miquéias 5.4 registra que “ele permanecerá e apascentará o povo na força do SENHOR”, mas as palavras que Mateus insere ao término de sua citação da profecia de Miquéias são provenientes da antiga profecia davídica: “Tu apascentarás o meu povo de Israel e tu serás chefe sobre Israel” (2 Sm 5.2); de maneira típica e enfática Mateus faz o vínculo com o rei Davi. É significativo que dos escritores dos Evangelhos, só Mateus registre a narrativa dos magos e seu cumprimento da profecia. Os temas do rei e seu cumprimento, que dominam sua agenda teológica, motivaram-no a incluir este relato em seu Evangelho.


Mateus ajuda a estabelecer a data do nascimento de Jesus com a expressão: “No tempo do rei Herodes” (Mt 2.1), cujo reinado como rei da Judéia e áreas circunvizinhas durou de 37 a 4 a.C. Presumivelmente Jesus nasceu perto do fim do reinado de Herodes, visto que Mateus nota que a morte do malvado rei aconteceu antes que a família santa voltasse do Egito (v. 19). Isto significa que Jesus nasceu de quatro a seis anos antes de Cristo, de acordo com o calendário atualmente em uso! Herodes, o Grande, era um político surpreendente; no tumultuoso século I ele, como um gato, sempre parecia cair com os pés no chão, apesar do fato de ser pego em intrigas com pessoas influentes e perigosas como César Augusto, Cássio, Marco Antônio e Cleópatra. Seu pai, Antípater II, idumeu convertido ao judaísmo, apoiou o regente hasmoneano Hircano II e subseqüentemente tornou-se o verdadeiro poder por trás do trono em Jerusalém. Em conseqüência disso, Herodes alcançou altas posições no governo judaico como também no romano Herodes fizera nome empreendendo grandes construções e edificando cidades, inclusive Cesaréia, nome dado em honra do imperador. Ele também construiu fortalezas e templos pagãos, anfiteatros, hipódromos e outros lugares nos quais as atividades helenísticas eram incentivadas. Sua prestimosidade às atividades pagãs não granjearam a estima dos judeus conservadores, que as encaravam como abominações e uma violação da lei de Deus. Quando reconstruiu, aumentou e embelezou o templo judaico em Jerusalém, ele ganhou alguma simpatia dos súditos judeus. Seu reinado trouxe muita prosperidade para a nação, acompanhada de um fardo enorme de imposto e antagonismo.


Herodes demonstrou ser um déspota astucioso e sanguinário, e até seus parentes tinham medo dele. Matou a esposa, filhos e parentes de quem suspeitou que estivessem tramando contra ele. Seus súditos também tinham motivo para temê-lo. Herodes executou quarenta e cinco dos aristocratas mais ricos que tinham apoiado seu predecessor hasmoneano e confiscou-lhes as propriedades para encher os cofres vazios. Execuções eram comuns. Esta descrição, dada pelo historiador judeu Josefo, encaixa-se com o relato de Mateus sobre a intenção dolosa de Herodes para com os magos, a raiva ao perceber que fora enganado, a tentativa de matar o menino Jesus e a ordem insensível de executar todas as crianças do sexo masculino nas redondezas de Belém.


1.2. A Reação de Herodes e de Jerusalém diante das Novas (2.3-8). Mateus nos conta que quando os magos chegaram perguntando sobre o novo rei, não foi apenas Herodes que ficou perturbado; toda a Jerusalém também ficou. O povo de Jerusalém tinha boas razões para se preocupar; não só era frequente que a mudança de governo fosse sangrenta, mas as pessoas sabiam que Herodes sacrificaria muitos para se manter no poder. Ainda que a elite religiosa tenha respondido com facilidade a pergunta de Herodes sobre o lugar do nascimento do Messias, não temos registro de que eles tenham viajado alguns quilômetros para procurar o Messias — talvez porque estivessem com a mente absorta no ministério complexo e detalhado no templo (Hannom, The Peril of the Preoccupied and Other Sermons [O Perigo dos Preocupados e Outros Sermões], 1942). Embora esta acusação não possa ser comprovada, o relato do nascimento de Jesus indica que, excetuando-se algumas pessoas pobres, não muitos foram ver o novo rei. A lição tem aplicação sensata para o ministério da Igreja dos dias de hoje: Nós ministramos para adorar, ou adoramos o ministério?


Herodes podia ser louco e paranoico, mas não era burro. Ele era manhoso e falaz, com uma astúcia mortal e um fascínio que desarma. Sua sugestão de que os magos o informassem para que ele prestasse homenagens ao bebê era uma cortina de fumaça para encobrir suas intenções assassinas dirigidas ao novo bebê. A referência à adoração (proskyneo nos vv. 2,8,11) diz respeito a uma deidade ou ser humano de alta posição. Não podemos dizer com certeza o que os magos pretendiam, embora seja provável que fosse o último. Herodes, é claro, não pretendia nada. Mas dado o avanço da alça de mira de Mateus e sua cristologia, ele considerou que a adoração divina é mais apropriada aqui, pois Jesus deve ser adorado por judeus e gentios igualmente.


1.3. Os Magos Seguem a Estrela para o Novo Rei (2.9-12). A identidade dos magos (ou sábios) é um mistério que durante séculos tem vexado exegetas e encantado clérigos. Heródoto (século V a.C.) escreveu acerca de magos sacerdotais entre os medos, que eram peritos em interpretar sonhos. O Livro de Daniel menciona magos junto com mágicos, encantadores, adivinhos, feiticeiros, sábios e astrólogos/astrônomos. Nesses dias, a linha entre magia e adivinhação, por um lado, e ciência nascente, de outro, não era mantida com clareza. Não se pode dizer com certeza o quanto de cientista e o quanto de mágico eles eram. É bastante afirmar que Deus pode usar até antigas tradições e sabedorias pagãs para fornecer uma testemunha cosmopolita do nascimento do Messias.


Na transição de poder dos medos para o império persa, os magos continuaram com suas atividades, e relatórios de suas práticas aparecem durante a era romana. A referência a “Oriente” levou muitos a considerar a Pérsia/Partia como sendo o país de origem dos visitantes estrangeiros de Jesus. Nos dias de Jesus eles podem ter sido os sacerdotes zoroástricos. As dádivas dos magos — incenso, ouro e mirra — eram produtos associados com a Arábia. É possível que eles sejam os judeus da Dispersão, que foram espalhados ao longo dos impérios romano e parto. Há amplas evidências arqueológicas entre as ruínas das sinagogas dessa era e nos escritos rabínicos que a comunidade judaica se interessava por astrologia.


A identidade e origem dos magos fica mais obscurecida quando notamos que a expressão “do Oriente [anatole, lit., “nascente, que sobe”]” pode se referir ao nascimento da estrela que sempre ocorria no leste por causa da rotação da terra, e é o padrão do trajeto planetário no céu. Considerando o destaque dado à estrela, o forte destes magos é a astronomia primordial do dia.


Assim como a identidade dos sábios, a natureza exata do fenômeno que veio a ser conhecido por “a estrela de Belém” permanece um mistério. Mateus é atraído para a história da estrela e dos magos que a seguiram não somente porque confirma a realeza de Jesus, mas também porque contrasta com muita vividez a devoção dos não determinados estrangeiros com a injustiça da elite de Israel. Ao longo dos anos os comentaristas procuram explicar a estrela como uma parte natural do universo. Trata-se de esforço apropriado e louvável, pois Deus usa meios comuns para expressar sua mensagem sobrenatural. Contudo, nenhuma explanação astronômica comum (um cometa, uma supernova, o alinhamento dos planetas que teria a aparência de um corpo celeste [uma conjunção de Júpiter e Saturno ocorreu em 7 a.C.], um asteroide brincalhão) atesta inteiramente o conjunto da evidência. Nem o cinismo de uma suposta cosmo visão “iluminada” que presume que o relato é invencionice do evangelista, explica o fenômeno ou apreende a totalidade do significado da mensagem de Mateus.


Se a referência a “Oriente” (anatole) é figurativa de “nascimento”, então o texto não pode estar dizendo que os magos seguiram a estrela até Jerusalém. “Antes, tendo visto o nascimento da estrela que eles associam com o Rei dos judeus, eles vão à capital dos judeus em busca de mais informação. Só no versículo 9 está claro que a estrela serviu como guia de Jerusalém para Belém” (Brown, 1977, p. 174). É precisamente aqui que as sugestões citadas acima são deficientes, já que os fenômenos astronômicos não podem explicar como os magos foram conduzidos a Belém, oito quilômetros ao sul de Jerusalém. Talvez o entendimento de Mateus sobre a natureza e movimento da estrela seja mais dependente do sobrenatural do que do natural.


A questão mais importante e respondível é: Qual é o significado do aparecimento da estrela no Evangelho de Mateus e no plano global de Deus na história de salvação? O que mais importa é que atesta o papel de Jesus como Rei. Assim como se dá com a genealogia terrena no contexto prévio do capítulo 1, a estrela fornece testemunho celestial da realeza de Jesus. O testemunho dos magos não deixa lugar para especulação quanto ao seu significado: “Onde está aquele que é nascido rei dos judeus? Porque vimos a sua estrela no Oriente e viemos a adorá-lo” (v. 2a).


Uma estrela já havia sido associada com o advento do Messias. Números 24.17, parte da profecia que Balaão entregou quando os israelitas estavam prestes a dar início à conquista da Terra Prometida, diz: “Uma estrela procederá de Jacó, e um cetro subirá de Israel”. A maioria dos estudiosos identifica esta profecia estelar com o rei Davi, pois os versículos seguintes, com a referência à conquista das nações circunjacentes, foram distintamente cumpridos nas suas campanhas militares. Os contemporâneos de Mateus entenderam que a passagem é messiânica, fato demonstrado na obra pseudoepigráfica O Testamento dos Doze Patriarcas, que associa uma figura messiânica levita e sacerdotal “com sua estrela [...] [que] subirá no céu como rei” (Testemunho de Levi 18.3). É interessante observar que tanto Balaão quanto os magos eram estrangeiros, e ambos profetizaram sobre o Messias hebraico (veja Brown, 1977, pp. 193-196, para mais comparações). Isto também contribui para o programa geral de Mateus de apresentar Jesus, o Rei, não só dos judeus mas de todos os povos.


Os três tesouros dos magos — incenso, ouro e mirra — eram dádivas associadas com a realeza, e este era o entendimento e intento de Mateus (v. 11). A Igreja mais tarde associou o ouro com Jesus como Rei, o incenso com Jesus como Sacerdote e a mirra como especiaria usada para embalsamento, relacionado-a com a morte e sepultamento de Jesus. Antes de os magos partirem, eles foram instruídos em sonho para não retornarem a Herodes, mas voltarem para casa por uma rota diferente pela qual vieram (v. 12).



1.4. A Fuga para o Egito (2.13-15). Depois da partida dos magos, José tem um sonho, entregue pelo “anjo do Senhor” (v. 13), advertindo-o a fugir para o Egito. Na Bíblia os anjos aparecem às vezes como seres humanos (e.g., Jz 13.16); outras vezes como criaturas brilhantes e que inspiram medo, cuja aparição e palavras os seres humanos mal podem suportar (e.g., Êx 3.2; Jz 13.6,19-21; 1 Cr 31.12; Dn 8.17). Não nos é informado que forma o anjo tomou no sonho de José. As gramáticas grega e hebraica sugerem que a expressão “o Anjo do Senhor” é tradução legítima. Às vezes no Antigo Testamento, o Anjo do Senhor não pode ser distinguido do próprio Deus e deve ser considerado como o próprio Senhor que aparece e fala (e.g., Gn 16.11-13; Jz 6.12-14). Se esta interpretação é a intenção de Mateus, então José tem uma revelação especial diretamente de Deus, uma experiência amedrontadora e magnífica, uma revelação especial para um homem especial, a fim de realizar a tarefa especial e mais urgente de salvar o menino Jesus.


A força do particípio do aoristo (egertheis, “levanta-te”) junto com o aspecto aoristo do imperativo do verbo principal (paralabe, “toma”) conota grande pressa e urgência. Em outras palavras: “Levanta-te da cama, sai daqui agora, e começa a fuga para o Egito, pois Herodes está a ponto de iniciar uma busca do menino Jesus”. Note que José pega Maria e Jesus de noite para evitar que eles sejam descobertos pelos agentes do rei ou por outras testemunhas.


Havia uma grande comunidade judaica no Egito, sobretudo na cidade de Alexandria, mas onde a família santa ficou e se José encontrou ou não trabalho não nos é dito. Há os que sugerem que os presentes preciosos que os magos lhes deram os sustentaram no exílio. Lá, eles ficaram até a morte do rei Herodes. O fato de Jesus e seus pais sofrerem o exílio com paciência numa terra estrangeira deve promover a compaixão cristã pelos refugiados de perto e de longe.


Mateus vê o retorno de José, Maria e Jesus do Egito como um cumprimento geográfico de profecia e uma reencenação dos eventos históricos e tipos teológicos já anteriormente ocorridos nos procedimentos de Deus para com os hebreus (veja comentários sobre Mt 1.22,23). “Do Egito chamei o meu Filho” é de Oséias 11.1, onde o profeta descreve a prometida volta do exílio na Mesopotâmia nos termos da libertação da escravidão do Egito. Estes dois acontecimentos são vistos como atos salvadores de Deus. Mateus considera a viagem da família santa do Egito para a Terra Santa como um cumprimento até maior do primeiro Êxodo, visto que o próprio Salvador está voltando à terra do seu nascimento. Esta referência ao Êxodo pressagia o destaque que Mateus dá a Jesus como o novo Moisés, ponto que ele desenvolverá mais quando apresentar o ensino de Jesus.



1.5. A Matança dos Inocentes (2.16-18). Quando os magos não voltaram para revelar a localização do rival ao trono, Herodes ficou enfurecido. Ele considerou a desobediência deles como escárnio; a palavra traduzida por “iludido” é depois usada em Mateus para descrever o escárnio suportado por Jesus na narrativa da paixão (Mt 27.29,31,41). Levando-se em conta seu reinado de terror (veja comentários sobre Mt 2.1,2), o assassinato de Herodes de todos os meninos de dois anos para baixo não está fora de seu caráter. O cômputo das vítimas, baseado na população provável, é de vinte a trinta crianças.


Há os que questionam a historicidade do acontecimento, visto que parece estranho que o plano e trama de Herodes permitissem que os magos e Jesus escapassem da rede de espionagem. Ademais, a demora de sua reação, às vezes calculada em um ano ou mais, parece igualmente inverossímil. Mas não podemos presumir que Herodes tenha mandado seguir os magos; mesmo que o fizesse, não há como prever que sua organização de inteligência fosse infalível. Outrossim Mateus acredita que a providência divina teve parte na fuga dos magos e de Jesus. O período de tempo entre a chegada dos magos a Jerusalém e à corte de Herodes e a partida deles de Belém pode ter sido pequeno. O limite de idade que Herodes escolheu para matar os bebês foi provavelmente averiguado pela determinação de quando a estrela apareceu a primeira vez. Os magos podem ter levado muito tempo para decidir responder ao sinal celestial e eventualmente percorrer o caminho à Terra Santa em busca do bebê nascido para ser rei. O texto deixa a impressão que assim que os magos saíram, a família santa também deixou Belém.


Mateus percebe mais uma vez o cumprimento de profecia na matança dos inocentes, baseado na localização da tragédia: “Raquel chora seus filhos” (Jr 31.15). Jeremias clamou que Raquel, que morreu na era dos patriarcas e foi enterrada em Efrata (também chamada Belém, cf. Gn 35.19), choraria séculos depois quando seus descendentes seriam forçados a marchar para o cativeiro na Babilônia do ponto de organização próximo de Ramá. Efrata está a cerca de dezessete quilômetros ao norte de Jerusalém e ao sul de Betel, na área de Benjamim e perto de Ramá. Esta não deve ser confundida geograficamente com Belém de Judá, que fica a oito quilômetros ao sul de Jerusalém. Mais tarde alguns benjamitas do clã de Efrata migraram para a área de Belém de Judá; por conseguinte as cidades estavam estreitamente associadas.


O entendimento que Mateus tem sobre a profecia de Jeremias é que se Raquel chorou por sua morte na ocasião do exílio de Judá, que matou muitos dos seus descendentes no século VI a.C., então ela chorou novamente quando as vítimas infantis de Herodes foram sacrificadas no século I d.C. Mateus demonstra mais uma vez que o cumprimento maior da profecia ocorre em eventos associados com a vida de Jesus. Ele também se refere aos meninos assassinados a fim de unir a vida de Jesus com a de Moisés, cujo papel Jesus completará como o novo Legislador, pois Moisés também foi salvo da guerra de um déspota no caso das crianças hebreias no antigo Egito (Êx 2.1-10).


1.6. A Volta do Egito para Nazaré (2.19-23). Pela terceira vez José recebe instruções do anjo do Senhor num sonho. A família santa volta para sua pátria visto que Herodes, o Grande, está morto e já não procura a vida da criança. Avisado em outro sonho, José evita prudentemente estabelecer-se no território de Judá regido pelo filho e sucessor de Herodes, Arquelau, e fixa residência em Nazaré, na Galiléia, governada por Herodes Antipas, outro dos filhos de Herodes. Arquelau foi inumano ao suprimir uma insurreição, matando mais de três mil dos peregrinos que subiam para a Festa da Páscoa em Jerusalém. Ele se casou com a esposa do seu meio-irmão, fato que não lhe granjeou a afeição dos seus súditos mais piedosos. Seu reinado sofreu tamanho abalo que uma delegação de judeus e samaritanos, inimigos jurados, dirigiu-se a Roma e foi bem-sucedida ao solicitar que o governo fosse retirado das mãos dele. Ele foi exilado subsequentemente na província romana da Gália. Herodes Antipas demonstrou ser um regente mais benigno na Galiléia.


Para Mateus a chegada da família santa a Nazaré cumpriu outra predição feita “pelos profetas”: “Ele será chamado Nazareno”. Não está claro a qual obra profética Mateus se refere. Talvez ele esteja citando uma obra que já não existente e que não foi incluída nem no cânon judaico ou no cristão. Também foi sugerido que Mateus esteja fazendo um jogo de palavras, unindo “Nazareno” (nazoraios) a Isaías 11.1, onde o profeta diz que o Messias virá de um “rebento” (netser) que “brotará [...] do tronco de Jessé”. Os termos nazoraios e netser têm sons semelhantes, embora não sejam do mesmo radical semítico.
Para saber mais:


http://pastoreliasribas.blogspot.com.br/2014/01/a-infancia-de-jesus.htm
ARRINGTON, F. L.; STRONSTAD, R. (eds.) Comentário bíblico pentecostal: Novo Testamento. 2.ed., Rio de Janeiro: CPAD, 2004.

O PODER CURADOR DO PERDÃO!


O PODER CURADOR DO PERDÃO!
(Gn 37-50)
Pr. Josué Gonçalves

Nenhuma outra história no V.T. nos ensina mais sobre O poder curador do perdão do que a de José, filho de Jacó com Raquel.

Em José, vemos a trajetória de um homem que tinha tudo para se deixar destruir por um sentimento de amargura, mas ele fez a melhor escolha...
· Em Gn 37.4 - Ele era odiado pelos seus
· Em Gn 37.24...
- Movidos pelo ódio e pela inveja, foi jogado em uma cisterna com a intenção de matá-lo.
· Em Gn 37. 28 – vendido como escravo como escravo
· Em Gn 39.7-20 - José é tentado, foge do pecado, mas é caluniado pela mulher de Potifar indo parar no cárcere pagando por uma coisa que não fez.
· Em Gn 40.9-23 - Ele foi esquecido(v.14)
· No cap 41 - José é escolhido e promovida a Governador
· Do cap 42 ao 50 - José tem seus irmãos na mão para se vingar, dar o troco, acertar as contas, mas ele prefere Perdoar, pagar o mal com bem, agir com graça...
· O que José respondeu, vocês estão perdoados (v. 19-21).
· Por que José preferiu perdoar o pai, os irmãos, a esposa de Potifar que o caluniou, o amigo de prisão que o esqueceu? Quando paramos para refletir sobre o perdão, algumas perguntas devem provocar uma reflexão mais abrangente sobre este assunto:
O que é perdão?
· Philip Yancey em seu livro "Maravilhosa Graça" diz: "O perdão é a única alternativa que pode deter o ciclo do ódio, da culpa e da dor".
.
· O que é perdão? Como definir perdão? Definições sobre o que perdoar?
1. Perdoar é reconhecer que só Deus tem o direito de julgar. (Rm 12.19) José disse aos seus irmãos: "Porventura eu estou no lugar de Deus?".
2. Perdoar é desativar o mecanismo de violência que existe dentro e fora de nós.
3. Perdoar é reconhecer as próprias imperfeições falhas e pecados (Jo 8.7). "Por que os fariseus desistiram de apedrejar a mulher que foi pega em pleno ato de adultério?"
4. Perdoar é ser grato à Deus pelo perdão recebido.
5. Perdoar é repetir com o próximo o gesto de Deus para conosco.
6. Perdoar é oferecer amor quando não há motivo para amar. (O pai do filho pródigo".)
7. Perdoar é manter abertos os canais por onde fluem a confiança e o amor incondicional.
8. Perdoar é uma reação positiva para com a ofensa, ao invés de uma reação negativa contra o ofensor.
9. Perdoar é tomar a decisão de não levantar mais a ofensa perante três pessoas: 1) Deus, 2) os outros (inclusive o ofensor) 3) a si próprio.
10. Perdoar é semear misericórdia, graça e amor. A Bíblia diz: "Porque o juízo será sem misericórdia sobre aquele que não usou de misericórdia..." (Tg 2.13)
11. Perdoar é ter as emoções conquistadas. É ser capaz de amar o inimigo e perdoar os que nos perseguem (Mt 5.44).
12. Perdoar é deixar livre, soltar, libertar, despedir, mandar embora, atribuir favor incondicional àquele que nos feriu (Mt 18.27).
13. Perdoar é rasgar a conta. Em Gn 50.21 José disse aos seus irmãos, a conta foi rasgada, vocês não me devem nada".
14. Perdoar é jogar o lixo emocional fora.
O perdão é a virtude central do cristianismo.
O perdão é a possibilidade da convivência.
· Por que não perdoar é perigoso? José sabia disso.
1. A falta de perdão gera amargura e amargura prolongada causa efeitos físicos como: úlceras, pressão alta, descargas de adrenalina (por causa da associação com a ira).
2. A falta de perdão dá ao diabo uma reivindicação legal para deprimir a pessoa, e a depressão pode levar a morte, aos suicídio. O apostolo Paulo diz em 2 Co 2.10, "Eu perdôo para não ser vencido por satanás". Depressão, opressão e possessão.
3. Quem não perdoa desenvolve um câncer na alma (raiz de amargura Ef 4). O irmão do Filho Prodigo nunca entendeu o que é perdão.
4. Não perdoar prejudica o nosso relacionamento com Deus. Quem não perdoa anda nas trevas e Deus é luz (1 Jo 2.9).
5. Quem não perdoa se coloca debaixo da ira de Deus (Mt 18.34).
6. Quem não perdoa está impedido de ser perdoado por Deus (Mt 18.32-35).
7. Quem não perdoa alimenta espíritos malignos com sua mágoas, amarguras e ressentimentos (Ef 4.31,32).
8. Quem não perdoa destrói a ponte que um dia vai precisar para passar para o outro lado, disse o poeta inglês George Hebert.
O Senhor Jesus tem nos conduzidos a não ocupar lugar de juizes, mas de seus imitadores;

quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

VENCENDO AS TEMPESTADES


esboco-vencendo-as-tempestadesINTRODUÇÃO
Como o crente poderá saber se o que está acontecendo em sua vida é uma tempestade ou um problema corriqueiro? Geralmente, quando a pessoa se assusta com pequenos problemas, a sabedoria popular diz que isto é fazer tempestade em copo d’água. Mas, quando as adversidades se agigantam, sentimo-nos incapazes para superarmos o desafio das ondas. Então, não nos resta outra escolha senão entregarmos a nossa vida nas mãos do Mestre.



TEMPESTADE É:
Ação violenta da atmosfera, às vezes acompanhada de chuvas, vento e trovões. É denominada também de temporal, e pode significar, em um sentido figurado, luta, tribulação, prova, aflição na vida do crente.

ATITUDES PARA VENCERAS TEMPESTADES DA VIDA:

1.1 — Não se deixar dominar pelo pavor (Isaías 21.4)
O medo tem base racional. É uma defesa do psiquismo (o que
sentimos, fazemos e pensamos, o que cada um é) do ser humano, pois a pessoa passa a ter mais cuidado com aquilo que pode fugir ao seu controle. Porém, o pavor é incontrolável. O pavor provoca desequilíbrio psicológico, perda do raciocínio lógico e neutraliza o potencial humano. A pessoa apavorada pode ter delírio e ilusão. Muitas pessoas morrem em assaltos ou em qualquer outra situação de perigo porque foram dominadas pelo pavor.

1.2 — Usar o potencial humano até o limite maximo
Os discípulos1 no texto bíblico, começaram a remar entre seis e sete horas da noite, mas na quarta vigília da noite, perto da meia-noite, eles ainda estavam no meio do mar, que geograficamente é um pouco menor do que a Baía de Guanabara no Rio de Janeiro. Os discípulos empregaram todo o seu potencial, foram ao limite máximo de suas forças. O crente deve usar o seu potencial até o limite máximo para enfrentar a tempestade (Josué 1.6; Eclesiastes 9.10).
1.3 — Não desistir
Os discípulos lutavam contra o vento, tentando chegar à outra margem. Se parassem de remar, iam terminar em alguma praia ou senão voltariam ao lugar de origem. Mas, em geral, a intenção deles não era simplesmente chegar ao outro lado da margem do lago. O crente igualmente deve lutar para alcançar a sua vitória sobre os problemas da vida (2 Crônicas 15.7; 32.7).

1.4 — Ter fé
Se tem uma virtude que atrai a atenção do Mestre, essa virtude é a fé. A Bíblia relata o caso do centurião de Cafarnaum (Mateus 8.5-13), da mulher Cananéia (Mateus 15.21-28), dos homens que conduziam o paralítico (Marcos 2.1-12), da mulher do fluxo de sangue, e Jairo (Marcos 5.21-43). A fé é a vitória que vence o mundo (1 João 5.4). Para o crente que tem fé, tudo é possível (Marcos 9.23). Sem fé é impossível agradar a Deus (Hebreus 11.6).

TRÊS AÇÕES PARA VENCER AS TEMPESTADES:
2.1 — Clamar a Jesus
Os discípulos disseram em Marcos 4.38: “Mestre, não se te dá que pereçamos?” E Pedro, em Mateus 14.30, disse: “Senhor, salva-me”. Existem pessoas que, nas horas da tempestade, não clamam à pessoa certa. Não vão a Jesus, que nunca deixou ninguém sem resposta. Mas os discípulos clamaram por Jesus.
2.2 — Permanecer no seu lugar
A menos que Jesus ordene que saia, conforme aconteceu com Pedro (Mateus 14.29), a pessoa jamais deverá abandonar o barco, ainda que tudo pareça submergir. O crente não pode ficar apavorado se estiver entrando água no barco. Diante de tudo o que estiver acontecendo, o melhor lugar ainda é estar dentro dele.
2.3 — Obedecer a Cristo
Os discípulos não navegavam para um passeio recreativo. Em Mateus 14.22, Jesus ordenou que eles entrassem no barco e seguissem adiante. Em Marcos 4.35, o Mestre mandou passar para a outra margem. Os discípulos obedeceram à ordem de Cristo. Se o crente obedecer a Cristo, nenhuma tempestade poderá impedir a sua trajetória. Jesus falou em Mateus 7.24 que todo aquele que escuta as Suas palavras é comparado ao homem prudente que edificou a sua casa na rocha. Por outro lado, quem não obedece, edifica-a sobre a areia.

PORQUE DEUS PERMITE A TEMPESTADE:
O crente terá de lutar contra as constantes aflições deste mundo
(João 16.33) pelo menos com duas finalidades:
3.1 — Para conhecer os limites humanos
Quando a pessoa está em meio às bênçãos e vitórias, foi promovida na empresa onde trabalha, ela corre o risco de pensar que não precisa mais da ajuda de Deus. Por várias circunstâncias da vida, o homem pensa que é importante. Porém, no Salmo 40.17, Davi, um rei riquíssimo e poderoso, percebeu que não era nada. Deus também criou um espinho na carne do apóstolo Paulo para que este não se vangloriasse (2 Coríntios 12.7).
3.2 — Para conhecer quem é Jesus
A tempestade acontece na vida do crente para que este conheça
melhor quem é Jesus. O Senhor Jesus é o nosso socorro bem
presente na angústia (Salmo 46.1). Somente Ele é a ressurreição
e a vida (João 11.25), é o caminho (João 14.6), e em nenhum
outro há salvação (Atos 4.12),

CONCLUSÃO
Se tão-somente o crente estiver junto a Cristo, confiando firmem ente nEle, jamais será submergido pelas tempestades da vida. Cristo prometeu que estaria com a Sua Igreja até a consumação dos séculos. 

Fonte: Livro - Pregando a palavra de Deus poderosamente 
Autor : Pastor  Silas Malafaia


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sábado, 11 de janeiro de 2014


B A T A L H A   E S P I R I T U A L


(EFÉSIOS.6:10-20)

 JOSÉ CARLOS MARTINGHI   10/09/2.000

 

OBJETIVOS


1)      Levar o crente a preparar-se melhor para essa batalha através dos vários MEIOS DA GRAÇA.
 2)      Mostrar ao crente o que é Batalha Espiritual e os vários Campos em que é travada essa Batalha.
3)      Conduzir os crentes para que tenham postura verdadeiramente cristã diante dos vários
      males que vêm aos filhos de Deus.

 TEXTO BÁSICO

 (2Co.10:4) Tradução TLH...”As armas que usamos em nossa luta não são do mundo, porém são armas poderosas de Deus, para destruir fortalezas. Destruímos os argumentos falsos.
(2Co.10:4) Tradução ARA...” Porque as armas da nossa milícia não são carnais, mas, sim, poderosas em Deus, para destruição das fortalezas;

 VERDADE PRÁTICA
Na Batalha Espiritual, as forças do mal foram detidas e controladas por Jesus no Calvário.
 Portanto a Igreja deve saber que:
Na Batalha Espiritual, os meios da Graça são indispensáveis.
 Porque?
Porque, é através dos meios da graça que nós poderemos nos mostrar sempre firmes nos caminhos do Senhor, e obter-mos grandes vitórias na FÉ.

 Deus o bondoso Pai colocou à nossa disposição os meios da graça.

 É por meio deles, que nós podemos crescer na FÉ.Pergunta-se: Afinal quais são os meios da graça???São eles:

·         Palavra de Deus.

·         Oração.

·         Jejum.

 Vamos agora comentar um pouco de cada meio da graça.
1-      PALAVRA DE DEUS

 As Escrituras não são apenas um livro que contem as Palavras de Deus.

Porque?? “Ela é a Palavra de Deus viva”.
O crente deve Ter como principio a Bíblia. Com a Bíblia o crente estará apto a enfrentar as mais terríveis Batalhas espirituais .Portanto o crente deve:

·         Fazer leitura devocional.

·         Estudo Sistemático.

·         E Meditação.

 2-      ORAÇÃO

O que é Oração??É uma prece do homem dirigida a Deus o seu Criador, Salvador e Sustentador.

Com quais objetivos o crente deve Orar???

·         Agradecer a Deus pelos favores Imerecidos.

·         Pedir-lhe perdão pelos pecados e faltas cometidas.

·         Buscar proteção e uma comunhão mais íntima sempre.
3-      Jejum
O que é Jejum??É um propósito de abstinência total ou parcial de alimentos durante um determinado período. Para que serve isso??Serve para aprimorar o exercício da oração e da meditação.
O Jejum Bíblico não deve ser entendido como uma Penitência.

O Jejum deve ser entendido como??O Jejum Bíblico deve ser entendido como um Sacrifício Vivo e Agradável a Deus.O que deve ser feito para que o Jejum seja aceito??O Jejum deve ser acompanhado de Justas e Piedosas Intenções.Não devemos esquecer o que o Profeta Samuel disse:
(1Sm.15:22)..” É melhor obedecer do que sacrificar”.
O crente deve fazer tudo isso, porém sempre com o acompanhamento Bíblico.Porque??

Muitas heresias, nasceram de homens que se dedicavam continuamente ao Jejum.
Exemplo

·         É o caso de BUDA.

·         É o caso de Joseph Smith, e outros.

 O Jejum tem que ser feito à luz da Bíblia com Sabedoria, Equilíbrio e Entendimento.

Porque?? É que é exatamente neste período que mais devemos nos aplicar a meditação.
Pois nessa fraqueza da carne e debilitado, Satanás pode aparecer como um anjo de luz e nos dar informações Anti-Bíblicas.Não devemos nos esquecer que estamos em uma Batalha Espiritual, e o soldado de Cristo deve estar sempre alerta, com a Espada (Palavra de Deus ) nas mãos.

 E nem nos esquecer do ensinamento de Paulo a esse respeito quando disse: 

(Gl.1:8-9)..” Mas, ainda que nós mesmos ou um anjo do céu vos anuncie outro evangelho além do que já vos tenho anunciado, seja anátema.

(V.9)..”  Assim como já vo-lo dissemos, agora de novo também vo-lo digo: se alguém vos anunciar outro evangelho além do que já recebestes, seja anátema.
Será que estamos livres de heresias dentro da Igreja??Vejamos o que o apostolo Paulo nos diz a esse respeito:
 (1Co.11:19)..” E até importa que haja entre vós heresias, para que os que são sinceros se manifestem entre vós.