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terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

ANIVERSARIO IGREJA. SAL DA TERRA ITAPACI 01 ANO!

 AGENTE TEM HISTÓRIA










ASSIM COMEÇOU A IGREJA

NOSSOS AMADOS PASTORES E IRMAOS ABENÇOADOS

MEU PAI FEZ 87 ANOS


COMO COMEÇOU A IGREJA


O DIA DA INAUGURAÇÃO

APRESENTANDO OS OBREIROS


ALMOÇO DE DOMINGO 



NOSSA FAMILIA FELIZ



MEUS PAIS E IRMAOS EM CRISTO







ANIVERSARIANTES DE FEVEREIRO



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domingo, 11 de novembro de 2012

Sobre capas jogadas ao vento e seguir a Cristo: A Capa de Bartimeu como símbolo de renúncia.


Jonas Dias de Souza[1]
Muito se ouve falar sobre a importância da capa para a cultura hebraica. Entre os objetos furtados e que fez o povo de Deus pagar caro, havia uma capa. “Respondeu Acã a Josué: Verdadeiramente pequei contra o Senhor Deus de Israel, e eis o que fiz: quando vi entre os despojos uma boa capa babilônica, e duzentos siclos de prata, e uma cunha de ouro do peso de cinqüenta siclos, cobicei-os e tomei-os; eis que estão escondidos na terra, no meio da minha tenda, e a prata debaixo da capa.” (Josué 7: 21)
                O Profeta Elias, como demonstração de escolha de um sucessor fez uso da capa.“Partiu, pois, Elias dali e achou Eliseu, filho de Safate, que andava lavrando com doze juntas de bois adiante dele, estando ele com a duodécima; chegando-se Elias a Eliseu, lançou a sua capa sobre ele.” (I Reis 19:19)
                Posteriormente o profeta Elias usou a sua capa para abrir o rio Jordão.“ Então Elias tomou a sua capa e, dobrando-a, feriu as águas, as quais se dividiram de uma à outra banda; e passaram ambos a pé enxuto.”  (II Reis 2:8)
               Elias foi arrebatado ao céu num carro de fogo com cavalos de fogo e num redemoinho. A capa ficou de herança para Eliseu. “tomou a capa de Elias, que dele caíra, voltou e parou à beira do Jordão.” (II Reis 2: 13)

       Jesus nos ensina que devemos nos despir de nossa capa: “Ao que te ferir numa face, oferece-lhe também a outra; e ao que te houver tirado a capa, não lhe negues também a túnica.” (Lucas 6: 29)
O apóstolo Paulo, entre outros objetos que havia deixado para traz em Trôade, pede também a capa: “Quando vieres traze a capa que deixei em Trôade, em casa de Carpo, e os livros, especialmente os pergaminhos.”  (II Timóteo 4: 13)
Percebe-se que possuir uma capa nos tempos bíblicos era algo extremamente útil, necessário e indispensável. Por vezes, a capa era o único bem que possuía uma pessoa. Quando falamos em capa, falamos no sinônimo manto. Manto nos remete para algo que protege e guarda.
Biblicamente encontramos também várias passagens em que o manto é descrito.
Davi cortou a ponta do manto de Saul: Então os homens de Davi lhe disseram: Eis aqui o dia do qual o Senhor te disse: Eis que entrego o teu inimigo nas tuas mãos; far-lhe-ás como parecer bem aos teus olhos. Então Davi se levantou, e de mansinho cortou a orla do manto de Saul. (I Samuel 24: 4)

Jó rasgou o seu manto quando ficou sabendo da tragédia que abatera sobre ele: “e eis que sobrevindo um grande vento de além do deserto, deu nos quatro cantos da casa, e ela caiu sobre os mancebos, de sorte que morreram; e só eu escapei para trazer-te a nova.
Então Jó se levantou, rasgou o seu manto, rapou a sua cabeça e, lançando-se em terra, adorou;” (Jó 1: 19-20)

Os amigos de Jó vieram consolá-lo e também rasgaram seus mantos: “E, levantando de longe os olhos e não o reconhecendo, choraram em alta voz; e, rasgando cada um o seu manto, lançaram pó para o ar sobre as suas cabeças.” (Jó 2:12)

O mesmo Jó compara o manto à justiça: vestia-me da retidão, e ela se vestia de mim; como manto e diadema era a minha justiça”. (Jó 29:14)
O profeta Isaias descreve a visão do manto do Senhor quando morreu o réu Uzias: “No ano em que morreu o rei Uzias, eu vi o Senhor assentado sobre um alto e sublime trono, e as orlas do seu manto enchiam o templo”. (Isaias 6:1) .
Descreve ainda: “vestiu-se de justiça, como de uma couraça, e pôs na cabeça o capacete da salvação; e por vestidura pôs sobre si vestes de vingança, e cobriu-se de zelo, como de um manto.”  (Isaias 59: 17)
O manto é sinônimo de justiça: “Regozijar-me-ei muito no Senhor, a minha alma se alegrará no meu Deus, porque me vestiu de vestes de salvação, cobriu-me com o manto de justiça, como noivo que se adorna com uma grinalda, e como noiva que se enfeita com as suas jóias.” (Isaias 61:10)

Tocar na orla do manto com Fé permitia trazia a cura: “E eis que certa mulher, que havia doze anos padecia de uma hemorragia, chegou por detrás dele e tocou-lhe a orla do manto;” (Mateus 9:20)
Como vemos, um manto, uma capa, era naquela época a vestimenta mais importante que um homem podia possuir.  Permitia-lhes abrigar das intempéries e até servir como travesseiro.
Interessa-nos sobremaneira, a história da cura de Bartimeu:
“Depois chegaram a Jericó. E, ao sair ele de Jericó com seus discípulos e uma grande multidão, estava sentado junto do caminho um mendigo cego, Bartimeu filho de Timeu.
Este, quando ouviu que era Jesus, o nazareno, começou a clamar, dizendo: Jesus, Filho de Davi, tem compaixão de mim!
E muitos o repreendiam, para que se calasse; mas ele clamava ainda mais: Filho de Davi, tem compaixão de mim.
Parou, pois, Jesus e disse: Chamai-o. E chamaram o cego, dizendo-lhe: Tem bom ânimo; levanta-te, ele te chama.
Nisto, lançando de si a sua capa, de um salto se levantou e foi ter com Jesus.
Perguntou-lhe o cego: Que queres que te faça? Respondeu-lhe o cego: Mestre, que eu veja.
Disse-lhe Jesus: Vai, a tua fé te salvou. E imediatamente recuperou a vista, e foi seguindo pelo caminho.” (Marcos 10: 45-52)

Bartimeu era um mendigo cego, filho de Timeu. Quando Jesus saiu de Jerusalém para Jericó, ocorreu um encontro que mudou para sempre a vida deste homem. Jesus caminhava para sua última Páscoa, em breve sofreria o martírio do calvário para consumar o nosso resgate. Bartimeu esta ali às margens do caminho, sentado e mendigando. Imaginemos um tempo onde não havia discursos de inclusão social (exceto os pregados por Jesus), e onde os meios de ganhar o pão pelo trabalho era essencialmente a força física. Imaginemos ainda, uma sociedade onde as necessidades especiais eram vistas como sinônimo de pecado e desgraça. Desgraça nos remete para aquilo que está fora da graça. Bartimeu muito provavelmente estava acostumado a ouvir as notícias pelo caminho. Com a passagem de Jesus não foi diferente. Mendigando se pão cotidiano, ele ouviu que o mestre estava passando por ali.
Ele começou então a clamar. Clamar é mais do que pedir. É pedir de forma insistente. É bradar.
Segundo Houaiss:

1             proferir em altas vozes; gritar, bradar, exclamar
2             protestar com veemência; reclamar, vociferar
3             suplicar, pedir instantemente; rogar, implorar, exorar
Ex.: <c. (por) misericórdia> <clamava a Deus que lhe minorasse o sofrimento>
 4            exigir com urgência; tirar por, reclamar

Bartimeu clamou por Misericórdia. Havia no clamor daquele cego, o que os mestres das sinagogas não haviam percebido. Bartimeu reconhece que Jesus pertencia à linhagem real de Davi. Ele clamava para que Jesus, “filho de Davi” tivesse misericórdia dele. Notamos com o estudo da Bíblia que Jesus, mais tarde encetou uma discussão com os Judeus religiosos sobre este tema.
Bartimeu clamou. E a primeira reação do povo foi mandar que ele se calasse. “E muitos o repreendiam para que se calasse”. Assim acontece até hoje. Quando buscamos um encontro verdadeiro com Cristo, muitos querem calar-nos com suas palavras de desânimo. Isto acontece em todas as Igrejas, independente de sua denominação. Bartimeu contudo, não desanimou. Ele clamava cada vez mais e mais. E assim como encontramos pessoas a anos desanimar, encontramos pessoas que nos incentivam. Com ensinamentos, com exortações, com palavras de conforto. “Tem bom ânimo; levanta-te, que ele te chama”. Estas são as pessoas que confiam no nosso trabalho.
O cego Bartimeu sai da beira do caminho. Ele, que estava às margens daquela sociedade, representado pela beirada (junto ao caminho), vai ao encontro de Jesus.
Em recente pregação, ouvimos do predicador a menção de que o povo certamente esperava que Bartimeu pedisse uma moeda ou um pedaço de pão. Mas ele pediu um milagre. Confiante no poder do Salvador, ele pediu para que lhe fosse dada a visão.
Onde está a renúncia?
Lembre-se que iniciamos falando de capas. Agora vamos imaginar uma pessoa cega, atirando ao vento aquilo que possui de mais precioso em termos materiais. Bartimeu lançou a sua capa. Ele não dobrou e nem pediu para que alguém a segurasse. “E ele lançando de si a sua capa foi ter com Jesus” . Jogou aquilo que lhe protegia. Pois não é difícil conjecturar, que ele enrolava-se na capa para proteger-se do frio; fazia-a de travesseiro; recolhia nela as moedas que lhe atiravam; enfim podemos conjecturar que havia uma simbiose entre o cego e seu bem. Mas para caminhar de encontro a Cristo, ele lançou fora a sua capa.
Mas há uma coisa implícita neste texto que precisamos ver. Além do milagre passageiro de cura da visão. Ele seguiu a Cristo. Bartimeu saiu das margens do caminho e seguiu a Cristo pelo caminho. Porque? Ele não poderia voltar e agora arrumar um trabalho já que foi inserido socialmente. Não! Ele preferiu buscar a Salvação. Este é o maior milagre deste relato. A visão terrena cessaria com a morte física deste homem. Contudo, Jesus abriu-lhe os olhos espirituais. Ele já reconhecia que Jesus era o Filho de Davi. Ao seguir Jesus pelo caminho, ele descobre e aceita que conforme nos ensina o evangelista João:“Respondeu-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim.” (João 14:6)
Bartimeu (fora do círculo dos apóstolos) situava-se entre os primeiros a proclamar que Jesus era Filho de Davi. Mesmo censurado pelas pessoas que o cercavam, mostrou-se convicto. Podemos conjecturar que ele conhecia as escrituras.
O Profeta Isaias disse em seus escritos acerca do Messias: “O Espírito do Senhor Deus está sobre mim, porque o Senhor me ungiu para pregar boas-novas aos mansos; enviou-me a restaurar os contritos de coração, a proclamar liberdade aos cativos, e a abertura de prisão aos presos;” (Isaias 61:1)
Bartimeu sabia que sua prisão na cegueira seria aberta. Que seu coração contrito acharia valor diante de Jesus. Observamos ainda que Jesus não lhe ordenou que não proclamasse a sua messianidade, como havia feito anteriormente. Por saber que o coração de Bartimeu exultava com a cura, mas, com a Salvação das trevas eternas exultava ainda mais.
Ao ser censurado pelos que estavam em volta não se incomodou. Foi o último milagre descrito no livro de Marcos e Bartimeu não perdeu a sua chance.  Ao atirar a sua capa fora e caminhar rumo a Cristo, ele despojou-se do homem velho e alcançou a luz eterna. Bartimeu lançou fora de si a sua capa e abrigou-se no manto de misericórdia que é Jesus.

Bibliografia:

Bruce, F. (2008). Comentário Biblico NVI: Antigo e Novo Testamento (1ª ed.). (F. Bruce, Ed., & V. Kroker, Trad.) São Paulo, SP, Brasil: Vida.
Gardner, P. (2005). Quem é quem na Bíblia Sagrada. São Paulo: Vida.

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Asafe quase caiu



SALMO 73:1-28

"Tu me guias com o teu conselho e depois me recebes na glória"

Asafe era diretor de música nos dias de Davi e Salomão. Crente no Senhor, compôs 12 hinos que passaram a fazer parte dos Salmos. Da sua experiência com o Senhor, podia dizer "com efeito, Deus é bom" (v.1). Porém, durante uma fase de sua caminhada com o Senhor, enfrentou uma crise espiritual muito grande, a ponto de declarar "quase me resvalaram os pés; pouco faltou para que se desviassem os meus passos" (v.2). Como Asafe, você pode estar vivendo momentos de dúvidas e quem sabe até tenha pensado em se afastar dos caminhos do Senhor. Vendo o que levou esse levita à beira do precipício e como ele saiu de sua crise espiritual, você descobrirá que mesmo em meio a lutas, vale a pena servir ao Senhor.

Comecemos com os motivos que quase levaram Asafe à descrença.


I. ASAFE OLHOU PARA O HOMEM


O erro de Asafe foi deixar de olhar para o Senhor para analisar o que acontecia com as pessoas à sua volta. Ao fixar os olhos na experiência dos homens, tirou conclusões que o levaram para muito perto da apostasia.


1. Asafe invejou os descrentes, (v.3-12)


O próprio Asafe confessa que
"invejava os arrogantes, ao ver a prosperidade dos perversos" (v.3). O que ele viu nos seus dias é a mesma coisa que você vê ao reparar no estilo de vida dos descrentes de hoje. Os descrentes viviam sem preocupações com doenças, "o seu corpo é sadio e nédio" (v.4). Além disso, "não são afligidos" (v.5). A conseqüência dessa vida despreocupada é "a soberba que os cinge como um colar, e a violência que os envolve como manto" (v.6). Chegam a blasfemar, "contra os céus desandam a boca, e a sua língua percorre a terra" (v.9). Asafe também notou que os descrentes geralmente são pessoas populares. Quanto mais ímpios forem, mais "o seu povo se volta para eles e os tem por fonte de que bebe a largos sorvos" (v.10). Ao invés de serem castigados, os descrentes, estão "sempre tranqüilos, aumentam suas riquezas" (v.12). Isso deixava Asafe arrasado.

Mas então, ele volta sua atenção para os crentes. E o que ele percebeu, não o fez sentir-se melhor.


2. Asafe lamentou a sorte dos crentes (v.13-14)


Olhando para si mesmo, ele concluiu tristemente que
"inutilmente conservei puro o coração e lavei as mãos na inocência" (v.13). A sua avaliação era de que a santidade não compensava, pois apesar de manter-se fiel "de contínuo sou afligido e cada manhã, castigado" (v.14). Talvez você tenha chegado à mesma conclusão de Asafe, de que enquanto os descrentes prosperam no mundo, os crentes vivem uma vida de aflição. Quem sabe você concorda que quanto mais se consagra, mais dificuldades enfrenta.

Antes de prosseguir, gostaria de dizer que você e Asafe não estão sozinhos. Cada um em seu tempo, tanto Jó, Davi, Isaías, Jeremias, Habacuque, Paulo como muitos outros observaram que poucos ricos serviam a Deus e no entanto pareciam prosperar cada vez mais. Enquanto que os crentes eram, nas palavras de Paulo, a
"escória do mundo". Cada uma dessas pessoas reagiram a seu modo diante disso. A reação de Asafe quase o levou para longe da fé. E a sua? Qual a sua reação diante da prosperidade dos descrentes e do seu sofrimento?

II. ASAFE TORNOU-SE AMARGURADO


A reação de Asafe, como dissemos, quase o levou para fora do arraial da fé. Ele se tornou um crente amargurado com o que via à sua volta e dentro de si.


1. Não conseguia compreender, (v.16)


Primeiro, ele não conseguia compreender como as pessoas descrentes viviam melhores que os crentes. Nas suas palavras,
"em só refletir para compreender isso, achei mui pesada tarefa para mim" (v.16). Quanto mais pensava sobre o assunto, mais angustiado ficava. Como poderia um Deus justo deixar impune o perverso e diariamente submeter os crentes a uma disciplina rígida? Isso não entrava na cabeça de Asafe.

2. Não conseguia falar (v.15)


Como um líder na congregação, Asafe não podia compartilhar suas dúvidas com seus companheiros, pois poderia semear a dúvida em seus corações. Aquilo que esmagava o seu coração não podia ser divido com outros, que poderiam desviar-se. Asafe até pensava em se abrir com alguém, mas então pensava que isso seria trair a fé de seus irmãos. Dizia ele,
"se eu pensara em falar tais palavras, já aí teria traído a geração de teus filhos" (v.15). É bom destacar que a atitude de Asafe foi louvável, pois visava poupar a fé de irmãos mais fracos. Porém, ao se calar, foi cada vez mais consumido pela dúvida.

3. Não conseguia aceitar (v.21-22)


Asafe não conseguia aceitar em seu coração essa situação. A amargura invadiu a sua alma. Mais tarde ele descreveria a sua situação nas seguintes palavras
"quando o coração se me amargou e as entranhas se me comoveram, eu estava embrutecido e ignorante; era como um irracional à tua presença" (v.21-22). Você já veio alguma vez ao culto e de tão angustiado não conseguiu sentir a presença de Deus? Ao invés de prestar atenção ao que era ministrado, ficava remoendo sua situação? Então você entende como Asafe se sentia. Ele estava se tornando insensível às coisas de Deus.

Mas então aconteceu algo que o tirou da situação em que se encontrava. Preste atenção, pois é isso que precisa acontecer com você, para que todas as dúvidas se dissipem e você possa se regozijar na presença de Deus.


III. ASAFE ENTROU NA PRESENÇA DE DEUS


Até quando durou a crise espiritual de Asafe? Ele nos responde:
"até que entrei no santuário de Deus" (v.17). Como ministro do louvor, é certo que ele estava sempre no templo. Porém, dessa vez, ele realmente se colocou diante de Deus. Ao invés de ficar olhando para o estilo de vida dos ímpios, olhou para o Senhor. Ao invés de procurar uma explicação racional para seu sofrimento dentro de si, voltou sua atenção para o seu Deus, e então as coisas se desanuviaram. Não é comparando a vida do descrente com a vida do crente que você encontrará as explicações que procura, mas colocando-se aos pés do Senhor, para aprender de Suas palavras.

1. Compreendeu o fim dos descrentes, (v.17-20; 27)


Após entrar no santuário, Asafe disse
"atinei com o fim deles" (.v17), referindo-se aos descrentes. Até então, Asafe tinha reparado apenas na situação presente dos ímpios, mas agora o Senhor lhe mostrava o fim deles. Aparentemente seguros, na verdade os ímpios viviam sob um perigo mortal, pois "Tu certamente os pões em lugares escorregadios e os fazes cair na destruição" (v.18). Deus não os deixará impunes em sua iniquidade, mas "ficam de súbito assolados, totalmente aniquilados de terror!" (v.19). Embora a sua prosperidade pareça nunca acabar "como ao sonho, quando se acorda, assim, ó Senhor, ao despertares, desprezarás a imagem deles" (v.20). Deus não esqueceu nem relevou a maldade dos ímpios, mas os está reservando para o dia do juízo, quando então terão a retribuição de sua maldade. Asafe comprendeu então que a longanimidade do Senhor não deve ser confundida com injustiça, pois "os que se afastam de ti, eis que perecem; tu destróis todos os que são infiéis para contigo" (v.27)

2. Descobriu a segurança dos crentes, (v.23-26; 28)


Porém, a maior descoberta de Asafe não foi saber como os ímpios acabam, mas como os justos permanecem para sempre. Ele lembrou-se de algo que só o crente pode dizer:
"todavia, estou sempre contigo, tu me seguras pela minha mão direita" (v.23). Em meio ao sofrimento, o crente não está sozinho nem desamparado. Na estrada íngrime da fé, só o crente pode dizer "Tu me guias com o teu conselho e depois me recebes na glória" (.24). Ao pensar nessas verdades, Asafe só podia exclamar "quem mais tenho eu no céu? Não há outro em quem eu me compraza na terra" (v.25). Ah! meu irmão, Deus te basta! O Senhor te é suficiente! Se você tem Deus no céu e se deleita dele na terra, então nem a maior prosperidade dos ímpios nem o maior sofrimento irá te tirar a alegria da salvação! O segredo que Asafe descobriu é que "ainda que a minha carne e o meu coração desfaleçam, Deus é a fortaleza do meu coração e a minha herança para sempre" (v.26).

O que é melhor, possuir todas as riquezas do mundo ou viver na presença de Deus? Depois de encontrar-se com Deus no santuário, Asafe não teve mais dúvidas:
"quanto a mim, bom é estar junto a Deus; no Senhor Deus ponho o meu refúgio, para proclamar todos os seus feitos" (v.28). Você trocaria uma vida na presença de Deus e uma eternidade na glória por prosperidade material na terra e uma eternidade no inferno? Tenho certeza que não, logo, não há motivo para você duvidar da bondade de Deus e menos ainda para invejar a sorte dos que seguem a maldade.

CONCLUSÃO


Agora eu preciso falar de uma coisa muito séria. O que Asafe fez foi muito grave, pois quase o mergulhou na descrença. Mas foi ainda mais grave porque colocou em dúvida a bondade e a justiça de Deus. Se você, como ele, pensava que Deus agia de forma errada ao permitir que os ímpios prosperassem enquanto os crentes eram afligidos, também pecou contra o Pai. Por isso, precisa pedir perdão ao Senhor. Faça isso agora. E na mesma oração, confesse a Deus que Ele é teu socorro no céu e alegria na terra, e que tendo Ele em sua vida, nada lhe fará falta. Oremos a Deus.
Soli Deo Gloria
Sermão preparado para ser entregue na Igreja O Brasil para Cristo em Medianeira.

sexta-feira, 22 de junho de 2012

A tua unção será perseguida


     
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A Bíblia relata a história de um homem que até hoje nos é referencia de adoração e submissão a Deus. Este homem se chamava Davi. Um pastor de ovelhas a serviço de seu pai. Temos na Bíblia o exemplo deste servo de Deus, o rei Davi que sabia cuidar da sua unção. Tinha o cuidado de sempre ouvir e obedecer a Deus. Nos momentos de luta e dificuldade é que usamos esta unção de Deus para nos capacitar a novas conquistas e novas posições espirituais no Reino de dEle. A unção de Davi incomodava seus inimigos.IISm. 5-17 (Quando os filisteus ouviram que Davi fora ungido rei sobre Israel, subiram todos em busca dele. Ouvindo isto, Davi desceu à fortaleza).Este não era momento de ouvir conselho do profeta Natâ e muito menos confiar na força de seu exercito, seus valentes.A Bíblia relata que Davi procurou descer a fortaleza.Saiba que nessas horas de perseguição ou de más noticias o nosso socorro vem do alto. Do Pai das luzes no qual não há sombra de dúvida ou variação. No momento da dificuldade e que colocamos em prática nossa confiança em Deus. Davi buscou ao Senhor. Esperou sua resposta. II Sm 5.19 (Pelo que Davi consultou ao Senhor, dizendo: Subirei contra os filisteus? entregar-mos-ás nas mãos? Respondeu o Senhor a Davi: Sobe, pois eu entregarei os filisteus nas tuas mãos). O importante neste versículo não é o quanto estamos buscando a Deus. E sim, se estamos buscando e esperando sua resposta. Pois podemos ver bem próximo aos tempos de Davi o rei Saul que não soube esperar o tempo de Deus e sendo precipitado colocou tudo a perder. Não devemos agir sem saber qual a posição do Senhor quanto ao assunto pelo qual estamos orando. Ele sempre sabe como surpreender nossos adversários. Pois mesmo após uma derrota os filisteus não se deram por satisfeitos e investiram novamente contra Davi. Veja a seguir: II Sm 5. 22-23-24 (Tornaram ainda os filisteus a subir, e se espalharam pelo vale de Refaim.E Davi consultou ao Senhor, que respondeu: Não subirás; mas rodeia-os por detrás, e virás sobre eles por defronte dos balsameiros.E há de ser que, ouvindo tu o ruído de passos pelas copas dos balsameiros, então te apressarás, porque é o Senhor que sai diante de ti, a ferir o arraial dos filisteus).Neste ponto quero ressaltar que a vida de um servo(a) de Deus é uma vida de constante oração e intensa busca ao Senhor.Pois nossos inimigos espirituais não se cansam de armar laços e fazer perseguições contra nossas vidas.Mais uma coisa nos tranqüiliza.O nosso Deus sempre esta nos guiando e protegendo. Dando-nos a vitória em toda e qualquer circunstância. A recomendação a Davi era esperar. E quando escutasse o caminhar do Senhor em seu auxilio, se apresasse para pegar sua vitória. Esta esperando o quê?Apresse em pegar tudo o que Deus tem para lhe dar. Saiba que sua unção incomoda seu inimigo. Por isso busque força no altíssimo, espere pela resposta dEle, e seja rápido em fazer o que Ele te instruir.

Deus abençoe e fique na paz.

Pr. Adélcio Ferreira
                                    
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