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quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

MANUAL DO MINISTRO!O APOIO QUE VOCE PRECISA PARA A OBRA!

CERIMÔNIA DE CASAMENTO


O casamento é uma instituição civil e religiosa, estando, portanto, sujeito a regulamentos jurídicos.
O pastor deve familiarizar-se com as leis do Estado e da Nação onde estiver celebrando esta cerimônia, pois só assim manterá sua consciência tranqüila, sabendo que está cumprindo os requisitos da lei. Além disto, deve manter um registro no qual fará constar os casamentos realizados em sua igreja, com todos os dados necessários, e a assinatura dos cônjuges, das testemunhas e do ministro oficiante.
A cerimônia pode ser celebrada no templo, ou em uma casa particular, mas sempre na presença de testemunhas.
Convém que o pastor e os cônjuges ensaiem antecipadamente a ordem do programa da cerimônia para evitar confusões. O pastor deve orientar e participar de um ensaio com as pessoas envolvidas, mostrando como se deve entrar e sair durante uma cerimônia nupcial.
Nota: Em algumas cidades brasileiras, o pastor, antes de realizar a cerimônia religiosa, exige dos nubentes a certidão de casamento civil. Porém, em outras cidades, o pastor realiza o Casamento Religioso para Efeitos Civis. Nesse último caso, antes de realizar a cerimônia, o pastor exige dos noivos a certidão de habilitação para eles poderem se casar. Essa certidão é requerida junto ao cartório do distrito de residên­cia de um dos nubentes. De posse desse documento, o pastor realiza o Casamento Religioso para Efeitos Civis.
Na semana seguinte à cerimônia, o casal ou um de seus familiares, encaminha ao cartório o Termo de Casamento Religioso para Efeitos Civis, comprovando a realização da cerimônia religiosa, e solicitando a Certidão de Casamento, devidamente registrada. Pastores que exigem antecipadamen­te a apresentação da certidão de casamento civil estão, inad­vertidamente e sem necessidade, colocando-se em uma posi­ção inferior a da autoridade civil.
CERIMÔNIA 1


Instituição do casamento


Os noivos estarão juntos, de pé, diante do ministro, o noivo à direita da noiva. Dirigindo-se à igreja, o ministro dirá:


"Estamos reunidos na presença de Deus e destas testemu­nhas para solenizar diante do Todo-poderoso o casamento deste homem e desta mulher.


"O casamento é um estado honroso estabelecido por Deus, e santificado pela presença de nosso Senhor nas bodas de Cana da Galiléia. As Sagradas Escrituras nos dizem que dig­no de honra entre todos é o casamento, e o consagram como símbolo da união mística entre Cristo e sua Igreja.


"O casamento deve ser contraído com reverência e no te­mor de Deus, considerando-se os fins para os quais ele foi ordenado, isto é, para o companheirismo, o apoio e o consolo que os esposos devem proporcionar um ao outro enquanto viverem.


"O casamento foi ordenado para dar continuidade à sa­grada instituição da família, e para que os filhos, que são he­rança do Senhor, sejam criados em retidão e respeito às coi­sas de Deus. O casamento contribui também para o bem-es­tar da sociedade e para transmitir - mediante a boa ordem familiar -, a pureza, a santidade e a verdade de geração em geração.


"No jardim do Éden, Deus instituiu essa união à partir do primeiro casal humano, a fim de tornar feliz toda a hu­manidade. Desde então os seres humanos o têm praticado e, para dar-lhe consistência, o têm legalizado. Pode-se dizer que o casamento é o contrato jurídico de uma união espiri­tual.


"A Palavra de Deus expressa que o casamento deve ser 'dig­no de honra entre todos' (Hebreus 13:4). Aqueles que se casam decidiram aceitar este estado honroso."


Oração
"Nosso Pai e Deus, nenhum dos nossos prazeres será per­feito se tu não o tomares completo. Faltará algo sublime em nossas horas mais felizes se tu não nos acompanhares com tua bênção. Suplicamos-te, pois, que assim como o Senhor Jesus Cristo esteve presente nas bodas de Cana da Galiléia, assim também nós possamos desfrutar do gozo de tua divina presença agora, durante esta cerimônia.
"Pedimos que a bênção de tua presença seja uma realidade na vida deste homem e desta mulher, que vão fazer um jura­mento solene diante de ti e destas testemunhas, de modo que a lembrança desta hora santa os fortaleça e os console em meio a todas as provas e mudanças que o futuro lhes trouxer. Que a plenitude de tua presença seja uma realidade em todas essas situações, ó Senhor, e manifesta a tua sabedoria, o teu amor e a tua direção neste casamento. Amém."


Leitura bíblica


Dirigindo-se aos noivos, o ministro dirá:
"Vocês vieram a mim, ministro de Cristo, para serem uni­dos diante de Deus, pelos santos laços do matrimônio. Isto re­presenta um passo sério e solene, onde um assume perante o outro o compromisso de enfrentar as circunstâncias que se lhes apresentarem, sejam elas de riqueza ou de pobreza, de alegria ou de tristeza, de saúde ou de enfermidade, e compartilharem tudo o que a vida dá e tudo o que ela tira, mantendo a fidelida­de um para com o outro, como esposo e esposa, conforme o que foi ordenado por Deus, até que a morte os separe.


"Ouçam, pois, a Palavra de Deus, escrita para a instrução de vocês, e para que vocês tenham luz em seu caminho."


O ministro lera as seguintes passagens bíblicas:
"Vós, maridos, amai a vossas mulheres, como também Cristo amou a igreja, e a si mesmo se entregou por ela, para a santificar, purificando-a com a lavagem da água, pela pala­vra, a fim de apresentá-la a si mesmo igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, mas santa e irrepreensível. Assim devem os maridos amar a suas próprias mulheres, como a seus próprios corpos. Quem ama a sua mu­lher, ama-se a si mesmo. Afinal de contas, nunca ninguém odiou a sua própria carne, antes a alimenta e sustenta, como também o Senhor à igreja; pois somos membros do seu cor­po. Por isso deixará o homem a seu pai e a sua mãe, e se unirá a sua mulher, e serão os dois uma só carne. Grande é este mistério, mas eu me refiro a Cristo e à igreja. Assim também vós, cada um em particular, ame a sua própria mulher como a si mesmo, e a mulher respeite a seu marido" (Efésios 5:25-33).
"Igualmente, vós, maridos, vivei com elas com entendi­mento, dando honra à mulher, como vaso mais frágil, e como sendo elas herdeiras convosco da graça da vida, para que não sejam impedidas as vossas orações" (1 Pedro 3:7).


"Vós, mulheres, submetei-vos a vossos maridos, como ao Senhor. Pois o marido é o cabeça da mulher, como tam­bém Cristo é o cabeça da igreja, sendo ele próprio o salvador do corpo. De sorte que, assim como a igreja está sujeita a Cristo, assim também as mulheres o sejam em tudo a seus maridos" (Efésios 5:22-24).


"Semelhantemente, vós, mulheres, sede submissas a vossos próprios maridos, para que também, se alguns deles não obedecem à palavra, pelo procedimento de suas mulhe­res sejam ganhos sem palavra" (1 Pedro 3:1).


Votos:


Dirigindo-se ao noivo, o ministro perguntará:
"__________________(nome do noivo), você promete, diante    de    Deus   e    destas    testemunhas,    receber __________________(nome da noiva), como sua legítima esposa para viver com ela, conforme o que foi ordenado por Deus, na santa instituição do casamento? Promete amá-la, honrá-la, consolá-la e protegê-la na enfermidade ou na saú­de, na prosperidade ou na adversidade, e manter-se fiel a ela enquanto os dois viverem?"


O noivo responderá: "Sim, prometo."


Dirigindo-se à noiva, o ministro perguntará:
"__________________(nome da noiva), você promete, diante   de   Deus   e   destas   testemunhas,   receber __________________ (nome do noivo) como seu legítimo esposo, para viver com ele, conforme o que foi ordenado por Deus, na santa instituição do casamento? Promete amá-lo, honrá-lo, respeitá-lo, ajudá-lo e cuidar dele na enfermidade ou na saúde, na prosperidade ou na adversidade, e manter-se fiel a ele enquanto os dois viverem?"


A noiva responderá: "Sim, prometo."


Entrega das alianças


No caso da cerimônia incluir entrega de alianças, o ministro dirá ao noivo:


"__________________(nome do noivo), que penhor você dará a __________________(nome da noiva) como teste­munho de suas promessas?"
O noivo porá a aliança sobre a Bíblia do ministro, e o ministro, segurando a aliança, dirá ao noivo que repita as seguintes palavras:
"Usando esta aliança como símbolo de nossa união, eu me caso contigo, unindo a ti o meu coração e a minha vida, e tornando-te participante de todos os meus bens."


Entregando a aliança ao noivo para que ele a coloque no dedo anular da noiva, o ministro dirá ao noivo:


"Que esta aliança seja o símbolo puro e imutável do seu amor."


Em seguida, o ministro dirá à noiva:


"__________________(nome da noiva), que penhor você dará a __________________{nome do noivo) como teste­munho de suas promessas?"
A noiva colocará a aliança sobre a Bíblia do ministro, e este, segurando a aliança, dirá à noiva que repita as seguintes palavras:
"Usando esta aliança como símbolo de nossa união, eu me caso contigo, unindo a ti o meu coração e a minha vida, e tornando-te participante de todos os meus bens."


Entregando a aliança à noiva para que ela a ponha no dedo anular do noivo, o ministro dirá à noiva:


"Que esta aliança seja o símbolo puro e imutável do seu amor."


Oração


Em seguida os noivos se ajoelharão, e se o ministro achar conveniente, ele dirá:


"Como sinal de fidelidade às promessas que vocês fize­ram um ao outro, segurem agora a mão um do outro."


O ministro colocará a mão direita sobre as mãos unidas dos noivos e orará, fazendo a Deus os seguintes pedidos:


"Deus eterno, Criador e Consolador do gênero humano, Doador de toda a graça espiritual, e Autor da vida eterna: Abençoa este homem e esta mulher, a quem abençoamos em Teu nome, a fim de que eles vivam sempre em paz e em amor, conforme teus santos mandamentos, e conduzindo o lar e a vida deles de acordo com tua Santa Palavra, através de nosso Senhor Jesus Cristo.


"Rogamos-te, ó Deus Todo-poderoso, que continues a ser Salvador e guia de suas almas imortais, para que, mediante a redenção de nosso Senhor Jesus Cristo, alcancem a glória eterna. Amém."


Pronunciamento
Dirigindo-se à igreja, o ministro dirá:
"Visto que __________________________(nome dos noivos) consentiram ambos em ingressar no estado de ma­trimônio, diante de Deus e destas testemunhas, havendo ambos dado e empenhado sua fé e palavra um ao outro, o que manifestaram pela união das mãos, eu os declaro mari­do e mulher, casados em nome do Pai, do Filho e do Espíri­to Santo. Amém."
"Aqueles aos quais Deus uniu, nenhum homem os separe."


Bênção pastoral


O ministro colocará a mão direita sobre as mãos dos noivos e dirá:


"Que o Deus Todo-poderoso, Pai, Filho, e Espírito Santo vos abençoe, vos guarde e vos mantenha firmes. Que o Se­nhor, em sua misericórdia, volte para vós seus olhos de har­monia e vitória, e de tal maneira vos encha de sua graça e bênçãos espirituais, que possais viver neste mundo em seu santo temor, e no mundo vindouro possais gozar da vida celestial e eterna. Amém."



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