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sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

A SANTA CEIA E CONSAGRAÇÃO DE CRIANÇAS!


A SANTA CEIA

O pastor deve anunciar com a devida antecedência o culto de Santa Ceia, exortar os crentes a atentarem para a preparação espiritual, e avisar aos não-convertidos acerca do perigo de tomá-la sem estarem devidamente preparados. É importante que os membros entendam que só deve ir à mesa do Senhor aquele que estiver com o coração limpo e sem pecado (1 Coríntios 11:27-32). Por isso todo o que desejar participar da Ceia do Senhor deve preparar o coração. O que tiver caído em pecado deve arrepender-se e procurar o perdão. Em caso de haver rancores e desgostos entre alguns dos membros, estes devem reconciliar-se antes de aproximarem-se da mesa do Senhor.

O pastor também deve anunciar que tanto ele como os demais obreiros estão dispostos a ajudar espiritualmente a quem lhes pedir. Depois da exortação, convém que todos se entreguem à oração e à meditação diante de Deus.

Geralmente a Santa Ceia é celebrada no término do culto do dia do Senhor, no primeiro domingo do mês, pela manhã ou à noite.

Não se deve apressar esta cerimônia. Ela é um ato solene e deve-se esperar que os participantes recebam ricas bênçãos da parte do Espírito Santo ao permanecerem em sua presença durante a cerimônia.

Devido ao fato de esta cerimônia ser estritamente de caráter espiritual e exclusivamente para os crentes, deve ser celebrada de preferência em um culto quando todos os irmãos estiverem reunidos, e não em um encontro comum de evangelização. Deste modo haverá maior liberdade para se entrar em íntima comunhão com o Senhor.

O pastor deve explicar antecipadamente a ordem do culto àqueles que o tiverem ajudando a repartir o pão e o vinho.

O convite para participar da Ceia deve ser extensivo a todos os presentes que forem membros em plena comunhão de alguma igreja evangélica.



CERIMÔNIA 1
Para dar início à celebração da Santa Ceia, o ministro se aproximará da mesa preparada antecipadamente, pedirá aos diáconos ou às pessoas designadas para esta solenidade, que venham juntar-se a ele diante da mesa.
Depois que o ministro tiver se aproximado da mesa e os seus auxiliares estiverem ao seu lado, ele fará a Deus uma oração, pedindo a sua bênção sobre o pão e o vinho. Em seguida, os irmãos que ali estão designados para reparti-los distribuirão o pão, e em seguida o vinho, entre as demais pessoas que ali estão reunidas, participando desta santa solenidade.

Antes de comer o pão, o ministro lera:
"Pois eu recebi do Senhor o que também vos ensinei: que o Senhor Jesus, na noite em que foi traído, tomou o pão, e, tendo dado graças, o partiu e disse: Isto é o meu corpo que é entregue por vós; fazei isto em memória de mim." (1 Coríntios 11:23-24).

E dirá:

"Comamos todos o pão."

Da mesma maneira lera:
"Semelhantemente, depois de cear, tomou o cálice, dizen­do: Este cálice é a Nova Aliança no meu sangue; fazei isto todas as vezes que beberdes, em memória de mim. Pois todas as vezes que comerdes este pão e beberdes este cálice, anunciais a morte do Senhor, até que ele venha." (1 Coríntios 11:25-26).

E dirá:

"Bebamos todos o vinho."

Após ter bebido o vinho e ter tido um momento de meditação e adoração ao Senhor, o ministro lera:

"Pois todas as vezes que comerdes este pão e beberdes este cálice, anunciais a morte do Senhor, até que ele venha." (1 Coríntios 11:26).
"A Palavra de Deus diz que depois que Cristo e os seus discípulos comeram do pão e beberam do vinho, celebraram assim a primeira Ceia do Senhor, e cantaram um hino antes de retirar-se do aposento alto." (Mateus 26:30; Marcos 14:26).

Para finalizar, será cantado um hino ou um corinho.

Nota: Algumas igrejas costumam recolher uma oferta para as pessoas pobres no final da Ceia.


CERIMÔNIA 2
Antes dos participantes se aproximarem do altar, o ministro lera uma das seguintes passagens, dando preferência à primeira delas: 1 Coríntios 11:23-26; Mateus 26:17-20,26-29; Marcos 14:12-17,22-25; Lucas 22:7-20.
O ministro e os diáconos ou pessoas designadas se posicionarão diante da mesa, sobre a qual colocaram o pão e o vinho. Depois de orar, o ministro lera outra vez os versículos que dizem respeito ao pão, o partirá e o entregará aos seus ajudantes, que o distribuirão entre os participantes. Um hino poderá ser cantado ou alguns corinhos durante a distribuição.
Quando todos já tiverem sido servidos, o pastor servirá aos auxiliares, e finalmente um dos auxiliares o servirá.
Todos unidos comerão em silêncio.
Da mesma maneira, o vinho será servido, e no final será cantado um hino ou corinho de louvor a Jesus Cristo.

Nota: O pastor tem plena liberdade de pedir que cantem alguns hinos ou corinhos, ou pode convocar a igreja para um momento de oração durante o culto, conforme o Espírito Santo o guiar.




 
DEDICAÇÃO DE CRIANÇAS
 
Nas Sagradas Escrituras não há nenhum ensinamento 0u exemplos que autorizem o batismo de crianças. Conforme ensinamento do Novo Testamento, o candidato ao batismo deve ter se arrependido de seus pecados (Atos 2:38), e ter crido em Jesus Cristo (Atos 8:37). Aqueles que ainda não podem fazer o uso completo da razão, não estão em condições de cumprir esses dois requisitos. As crianças estão nesta condição.
Por outro lado, as Escrituras ensinam acerca da apresentação pública das crianças a Deus, durante a qual pedimos ao Senhor que abençoe as crianças e a vida que elas terão pela frente.
Quando assim procedemos, estamos seguindo a prática admitida pela Igreja de todos os tempos. Não é o batismo em água, e sim uma apresentação de crianças a Deus, uma ação de graças e de fé, uma súplica pela bênção divina.

CERIMÔNIA 1

Hino ou corinho

Os pais trarão a criança à frente enquanto se canta um hino ou um corinho apropriado.

Leitura bíblica

O ministro fará a leitura das seguintes passagens:

"Traziam-lhe crianças para que as tocasse, mas os discí­pulos os repreendiam. Jesus, porém, vendo isto, indignou-se, e disse-lhes: Deixai vir a mim as criancinhas, e não as impeçais, pois das tais é o reino de Deus. Em verdade vos digo que quem não receber o reino de Deus como criança, de maneira nenhuma entrará nele. E tornando-as nos braços e impondo-lhes as mãos, as abençoou." (Marcos 10:13-16).
"Trouxeram-lhe então algumas crianças, para que lhes impusesse as mãos, e orasse. Mas os discípulos os repreendi­am. Jesus, porém, disse: Deixai os pequeninos, e não os impeçais de vir a mim, pois dos tais é o reino dos céus. E, tendo-lhes imposto as mãos, partiu dali." (Mateus 19:13-15).
"Ouve, ó Israel: O Senhor nosso Deus é o único Senhor. Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, e de toda a tua força. Estas palavras que hoje te ordeno estarão no teu coração. Tu as inculcarás a teus filhos, e delas falarás assentado em tua casa, andando pelo caminho, deitando-te e levantando-te. Também as atarás na tua mão por sinal, e te serão por faixa entre os teus olhos. E as escreverás nos umbrais da casa, e nas portas." (Deuteronômio 6:4-9).
"Assim também não é da vontade de vosso Pai que está nos céus que um destes pequeninos se perca." (Mateus 18:14).

Exortação à igreja:

Dirigindo-se à igreja, o ministro dirá:

"Meus amados irmãos e amigos, Deus ordenou a família como uma instituição divina desde o começo da humanida­de. Os filhos são herança que o Senhor tem confiado ao cuidado de seus pais. Portanto, os pais têm perante Deus e a sociedade a responsabilidade de velar pelos seus filhos. Damos testemunho de que Cristo é Rei e Senhor sobre nos­sa vida e a vida de nossos filhos.
"Nós nos comprometemos, enquanto nos for possível, a instruir este menino (ou esta menina, ou estas crianças), em sua lei e em sua santa vontade. A Bíblia nos oferece muitos exemplos disto.
"Joquebede instruiu ao seu filho Moisés depois de tê-lo entregue ao Senhor. Ana reconheceu que seu filho Samuel pertenceria a Jeová. Maria levou seu filho ao templo para dedicá-lo a Deus.
"Os pais deste menino (ou desta menina) reconhecem sua responsabilidade de educar, ensinar e exortar a esta criatura no temor e obediência da Palavra de Deus desde seus primei­ros anos de vida.
"Trazemos à presença de Deus as crianças que ele nos tem confiado, as dedicamos a ele e suplicamos que ele as abençoe."

Pacto

O ministro pedirá aos pais que assumam um compromisso com relação à criança, fazendo-lhes as seguintes perguntas:

Ministro: "Diante de Deus e destas testemunhas, vocês pro­metem criar esta criança no temor do Senhor?"

Os pais responderão: "Sim, prometemos."

Ministro: Vocês prometem, além disto, guiá-la diariamente no pleno conhecimento do caminho do Senhor?"

Os pais: "Sim, prometemos."

Ministro: "Vocês prometem instruí-la para que conheça a Cristo como seu Salvador pessoal?"

Os pais: "Sim, prometemos."

Ministro: "Prometem, enquanto estiver sob o controle de vocês, dar a esta criatura um exemplo sólido e piedoso da vida cristã?"

Os pais: "Sim, prometemos."

Ministro: "Vocês apresentam este menino (ou esta menina) em solene e sincera dedicação a Deus?"

Os pais: "Sim, apresentamos."

Ministro: "Vocês prometem dedicar-se a criar este menino (ou esta menina) na doutrina e nos ensinamentos da santa Palavra de Deus?"

Os pais: "Sim, prometemos."

Ministro: "Prometem criar este menino (ou esta menina) na prática diária da oração, e ajudar-lhe a formar o caráter cristão, e a fazer tudo que estiver ao alcance de vocês para criá-lo em seu lar, em um ambiente de devoção a Deus?"

Os pais: "Sim, prometemos."

Ministro: "Baseando-me no fato de vocês terem prometido diante de Deus e desta congregação dedicar esta criança a Deus, e o terem afirmado com suas próprias palavras, eu os exorto a se dedicarem a esta sagrada obrigação com sabedoria, perseverança e esforço."

Dedicação

Tomando a criança nos braços (se não houver inconveniente) e colocando as mãos sobre ela, o ministro dirá:

"____________________(nome da  criança),  nós dedicamos você ao Deus Pai, ao Filho e ao Espírito Santo. Que o Senhor lhe fortaleça todos os dias de sua vida."

Oração dedicatória
"Agora, Pai, Criador do céu e da terra, nós te rogamos pelo bem-estar desta criança. Livra-a das cadeias do pecado e das enfermidades do corpo. Que à medida que ela for crescendo em idade e estatura, cresça também na graça e no co­nhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. Dá aos seus pais sabedoria para que a criem em seus caminhos. Nós a dedicamos a tua honra e ao teu serviço, em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo. Amém."

Hino ou corinho final
Uma vez que o ministro tenha orado, um hino ou um corinho será cantado. Enquanto a igreja canta, os pais volta­rão aos seus assentos e o ministro voltará ao púlpito para se despedir da congregação.

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