Leitura Bíblica Anual |
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MINISTÉRIO DE MEMBROS
Leitura Anual da Bíblia, a
LAB. Estaremos lendo simultaneamente um livro do Velho Testamento e
outro do Novo Testamento.
O plano é lermos 3 (três) capítulos diários e 5 (cinco) capítulos aos
domingos. De início, estaremos fazendo a leitura aos sábados com mais
capítulos, a fim de repormos os 9 dias de Janeiro, não computados (cerca
de 29 capítulos).Sugerimos que a leitura seja feita utilizando-se a Versão Revisada de
Acordo com os Melhores Textos em Hebraico e Grego, da tradução de João
Ferreira de Almeida.
M A I O
Dia 02: I Samuel 20 a 22; Lucas 23 e 24.
Dia 03: I Samuel 23 e 24; Gálatas 1.
Dia 04: I Samuel 25 e 26; Gálatas 2.
Dia 05: I Samuel 27 e 28; Gálatas 3.
Dia 06: I Samuel 29 a 31; Gálatas 4.
Dia 07: II Samuel 1 e 2; Gálatas 5.
Dia 08: II Samuel 3 a 5; Gálatas 6.
Dia 09: II Samuel 6 a 8; Efésios 1 e 2.
Dia 10: II Samuel 9 e 10; Efésios 3 e 4.
Dia 11: II Samuel 11 e 12; Efésios 5 e 6.
Dia 12: II Samuel 13 e 14; Filipenses 1 e 2.
Dia 13: II Samuel 15 e 16; Filipenses 3 e 4.
Dia 14: II Samuel 17 e 18; Colossenses 1 e 2.
Dia 15: II Samuel 19 a 21; Colossenses 3 e 4.
Dia 16: II Samuel 22 a 24; I Tessalonicenses 1 e 2.
Dia 17: I Reis 1 e 2; I Tessalonicenses 3.
Dia 18: I Reis 3 e 4; I Tessalonicenses 4.
Dia 19: I Reis 5 e 6; I Tessalonicenses 5.
Dia 20: I Reis 7 e 8; II Tessalonicenses 1.
Dia 21: I Reis 9 e 10; II Tessalonicenses 2.
Dia 22: I Reis 11 e 12; II Tessalonicenses 3.
Dia 23: I Reis 13 a 16; I Timóteo 1.
Dia 24: I Reis 17 e 18; I Timóteo 2.
Dia 25: I Reis 19 e 20; I Timóteo 3.
Dia 26: I Reis 21 e 22: I Timóteo 4.
Dia 27: II Reis 1 e 2; I Timóteo 5.
Dia 28: II Reis 3 e 4; I Timóteo 6.
Dia 29: II Reis 5 e 6; II Timóteo 1.
Dia 30: II Reis 7 a 9; II Timóteo 2 e 3.
Dia 31: II Reis 10 e 11; II Timóteo 4.
GÁLATAS
Autor: O apóstolo Paulo.
Data: Entre 49 e 55 d.C.
Título: Aos destinatários desta carta, que eram os cristãos da igreja na Galácia.
Contexto: Os judeus haviam ultrapassado o número de dos gentios nas
igrejas primitivas, como por exemplo nas igrejas da Galácia; de maneira
que surgiram muitas perguntas e questões quando pessoas que não eram
judias se uniam à igreja. Os judaizantes, um grupo de judeus crentes que
insistia na tese de que, para serem salvos, os gentios crentes deviam
se submeter à circuncisão e às leis de Moisés, seguiam a Paulo à medida
que ele evangelizava. O livro de Gálatas é a resposta de Paulo a estes
ensinos errôneos. A salvação é um dom gratuito que depende totalmente
da fé em Jesus Cristo. Esta carta de Paulo, Gálatas, tem sido chamada de
“Carta Magna da Igreja”.
Onde Foi Escrito: Possivelmente em Antioquia ou Éfeso.
Para Quem: Para os cristãos na Galácia.
Conteúdo: Paulo usa esta carta para lembrar aos cristãos que eles,
como filhos de Deus, são herdeiros de Deus. Esta herança não se pode
obter por boas obras, mas somente pela fé em Jesus Cristo. Paulo, que
era um judeu, refuta o falso ensino de que cada cristão gentio deve se
converter ao judaísmo e observar estritamente a lei de Moisés. Ele
resume o Evangelho e depois declara como Abraão foi salvo por meio da fé
cerca de 400 anos antes da lei ser revelada por Moisés. Depois de
defender suas credenciais como apóstolo, Paulo conclui falando sobre
como andar no Espírito e sobre o fruto do Espírito.
Palavras-chave: “Graça”; “Liberdade”. Não por nossas próprias
obras, mas somente pela “graça” de Deus é que nós somos justificados e
trazidos a uma comunhão correta com Deus. Esta “liberdade” que Deus nos
deu é possível porque Cristo pagou por nossos pecados e o Espírito Santo
nos livrou da escravidão do pecado.
Temas: * A lei foi dada para revelar a pecaminosidade e a culpa do
homem. * Viver sob a lei é escravidão; viver pela fé é liberdade, * Os
cristãos não estão ligados à lei – Cristo nos libertou! * A liberdade
não é licença para continuar em pecado. * O poder do cristão para ter
vitória sobre o pecado vem do Espírito Santo.
Esboço do Livro:
1. O único Evangelho (1:1-10)
2. O chamado de Paulo da parte de Deus e a aceitação dos apóstolos (1:11-2:10)
3. Explanação da graça pela fé (2:11-4:31)
4. Liberdade em Cristo (5:1-6:10)
5. Bênçãos finais (6:11-18).
A B R I L
Dia 04: Josué 4 a 6; II Coríntios 4 e 5.
Dia 05: Josué 7 e 8; II Coríntios 6.
Dia 06: Josué 9 e 10; II Coríntios 7.
Dia 07: Josué 11 e 12; II Coríntios 8.
Dia 08: Josué 13 e 14; II Coríntios 9.
Dia 09: Josué 15 e 16; II Coríntios 10.
Dia 10: Josué 17 a 19; II Coríntios 11.
Dia 11: Josué 20 a 22; II Coríntios 12 e 13.
Dia 12: Josué 23 e 24; Lucas 1.
Dia 13: Juízes 1 e 2; Lucas 2.
Dia 14: Juízes 3 e 4; Lucas 3.
Dia 15: Juízes 5 e 6; Lucas 4.
Dia 16: Juízes 7 e 8; Lucas 5.
Dia 17: Juízes 9 a 11; Lucas 6.
Dia 18: Juízes 12 a 14; Lucas 7 e 8.
Dia 19: Juízes 15 e 16; Lucas 9.
Dia 20: Juízes 17 e 18; Lucas 10.
Dia 21: Juízes 19 a 21; Lucas 11.
Dia 22: Rute 1 e 2; Lucas 12.
Dia 23: Rute 3 e 4; Lucas 13.
Dia 24: I Samuel 1 a 3; Lucas 14.
Dia 25: I Samuel 4 a 6; Lucas 16.
Dia 26: I Samuel 7 e 8; Lucas 17.
Dia 27: I Samuel 9 e 10; Lucas 18.
Dia 28: I Samuel 11 e 12; Lucas 19.
Dia 29: I Samuel 13 e 14; Lucas 20.
Dia 30: I Samuel 15 e 16; Lucas 21.
Dia 01 Mai: I Samuel 17 a 19; Lucas 22.
JOSUÉ
Autor: Josué. Todavia, alguns “anciãos que sobreviveram a Josué”
(Josué 24:31) provavelmente tenham adicionado porções ao livro depois de
sua morte.
Embora Josué, filho de Num, seja o personagem central
do livro que leva o seu nome, era conhecido por Moisés muito antes de
ser escolhido como seu sucessor. Josué quer dizer “Yahweh é a
salvação”, e seu nome é mencionado pela primeira na Bíblia num contexto
militar (Êxodo 17:8-13). Foi ele quem selecionou o exército de Israel, e
como “servidor” de Moisés subiu com ele o monte Sinai e alertou o
legislador sobre o alarido que vinha do acampamento (Êxodo 24:13;
Números 32:17). Foi-lhe dado um lugar na Tenda da Congregação e sua
preocupação com o bem estar de Moisés o manteve afastado dos conflitos
movidos por ciúmes e inveja que cercaram o grande legislador durante os
anos no deserto (Num. 11:28).
Josué foi um dos 12 espias enviados por
Moisés para conhecer Canaã (Números 13:16), sendo que somente ele e
Calebe disseram que o lugar era bom e era possível conquistar a terra.
Os dois, Josué e Calebe, foram os únicos, de toda aquela geração de
israelitas, que receberam uma promessa de entrar na terra e receber uma
herança ali (Números 14:6,30,38).
Josué era o guerreiro que liderava
os israelitas nas vitórias contra seus inimigos. Era o representante do
povo diante de Deus e do sumo sacerdote Eleazar e foi ele quem
supervisionou a distribuição dos territórios às tribos. Era o sucessor
de Moisés. Nenhuma outra figura na bíblia teve esse papel especial. Para
cumpri-lo, ele dirigia o povo como Moisés o fizera e os israelitas
teriam com ele experiências similares àquelas que obtiveram sob a
liderança de Moisés.
Deus falou diretamente a Josué com as mesmas
palavras que Moisés lhe dissera: “Esforça-te, e tem bom ânimo” (três
vezes: Josué 1:6-9). Liderou o povo na travessia do rio Jordão (Josué 3 e
4), executou a circuncisão e celebrou a Páscoa (Josué 5), comandou o
exército na conquista de Jericó (Josué 6), identificou e puniu o pecado
de Acã ((Josué 7), liderou as vitória sobre Ai (Josué 8), sobre a
coalizão do Sul (Josué 10) e do Norte ((Josué 11).
Josué recebeu
instruções divinas para a organização do povo, a travessia do rio
Jordão, a conquista de Jericó, a identificação da culpa de Acã, a
conquista de Ai, as vitórias contra as coalizões inimigas e a designação
das cidades de refúgio.
Foi no papel de sucessor de Moisés que
Josué, filho de Num, melhor ilustrou o caráter do homem como um servo
fiel de Deus. Muitas das atividades que Josué desempenhou seriam
encaradas como “imagens num espelho” das ações anteriores do grande
legislador.
O discurso final de Josué, em Siquém, ele revê a aliança
entre Deus e os israelitas, destaca a necessidade de obediência ao
Senhor e chama testemunhas para ouvirem a declaração de lealdade para
com Deus por parte do povo.
Num sentido de um líder que mostrou ao
seu povo o caminho da fé e o levou à aliança com Deus, a vida de Josué
foi uma prefiguração da vida do Filho de Deus.
Data: Entre 1410 e 1350 a.C.
Período: 15 a 26 anos.
Título: O personagem principal do livro: Josué.
Contexto: Josué quase foi apedrejado pelo seu próprio povo (Números
14:6-10) aproximadamente 40 anos antes de começar o livro de Josué,
porque, de 12 espias enviados a Canaã, somente ele e Calebe determinaram
obedecer às instruções de Deus para conquistar a terra. Por causa de
sua incredulidade em aceitar a aliança com Deus, os filhos de Israel
ficaram 40 anos no deserto, mas, agora, Josué, o sucessor de Moisés, se
prepara para guiar os israelitas desde o deserto até à conquista da
terra prometida.
Onde foi escrito: A leste do rio Jordão (no deserto), antes da
conquista, e a oeste do rio Jordão (em Canaã), depois da conquista.
Para quem: Para os israelitas.
Conteúdo: O livro de Josué é,
antes de tudo, a história da liderança de Josué sobre Israel. Sob a
liderança divina, Josué engajou-se em 3 estratégicas operações militares
usando brilhantemente táticas de dividir e conquistar, assegurando a
vitória sobre os exércitos dos inimigos em Canaã. As intervenções
miraculosas de Deus, incluindo a travessia do rio Jordão e a conquista
de Jericó, provaram a Israel, de saída, que Deus estava auxiliando os
esforços de Josué como auxiliara os de Moisés. Teve lugar a divisão da
terra prometida entre as tribos de Israel e o seu subseqüente
estabelecimento na nova terra. Finalmente, Josué exortou o povo antes de
sua morte a que renovasse o pacto e se dedicasse a servir e amar a Deus
de todo o coração.
A CONQUISTA DA TERRA PROMETIDA (CANAÃ)
![](http://www.pibvitoria.org.br/pibvitoria/images/stories/leitura_anual/04_2010/mapa005.jpg)
Palavras-chave: “Escolher”; “Servir”. Josué enfatiza que nós
devemos fazer ambas as coisas com a exortação: “Escolhei hoje a quem
haveis de servir... Porém eu e a minha casa serviremos ao Senhor.”
(Josué 24:15).
Lugares-chave:
![](http://www.pibvitoria.org.br/pibvitoria/images/stories/leitura_anual/04_2010/mapa006.jpg)
a
Deus, os líderes fizeram um acordo. O truque logo foi descoberto, porém
Israel não pôde voltar atrás porque o pacto havia sido feito. Como
resultado, os gibeonitas salvaram a vida, mas foram obrigados a ser
escravos de Israel (9: 1-27).
Vale de Aijalom. O rei de Jerusalém
estava muito irado com Gibeão por este ter feito um pacto com os
israelitas. Por essa razão, reuniu exércitos de outras quatro cidades
para atacar a cidade de Gibeão. Gibeão pediu ajuda a Josué, e este agiu
imediatamente: deixando Gilgal, atacou de surpresa a coalizão. Quando a
batalha seguiu seu curso no Vale de Aijalom, Josué orou pedindo que o
sol se detivesse até que o inimigo fosse destruído (Josué 10:1-43).
Hazor.
Em Hazor, ao norte, o rei Jabim mobilizou os reis das cidades vizinhas a
fim de se unirem e esmagar Israel. Mas Deus deu a vitória a Josué e a
Israel. (11: 1-23).
Siló. Depois que os exércitos de Canaã foram
conquistados, Israel se reuniu em Silo para erigir o tabernáculo. Esse
edifício móvel havia sido o centro de adoração da não durante os anos no
deserto. As sete tribos que não haviam recebido terras receberam sua
porção. (18:1 – 19:51).
Siquém. Antes de sua morte, Josué convocou
todo o povo e o reuniu em Siquém para recordar-lhe que Deus lhes havia
dado a terra e que só com a ajuda de Deus poderiam conservá-la. O povo
fez votos de seguir a Deus. Enquanto Josué viveu, a terra teve repouso
de guerra e dificuldades (24: 1-33).
II CORÍNTIOS
Autor: O apóstolo Paulo (veja: “Autor”, em Romanos).
Data: Entre 55 e 57 d.C., poucos meses depois de I Coríntios.
Título: Da segunda carta registrada de Paulo para a igreja em Corinto.
Contexto: Tito retornou a Paulo, na Macedônia, para contar sobre as
reações dos coríntios à carta anterior de Paulo (o que nós conhecemos
como I Coríntios) – que a maioria da igreja em Corinto tinha se
arrependido. No entanto, alguns falsos mestres, líderes de uma minoria
rebelde, tentaram desacatar a autoridade de Paulo e afastar o povo da
mensagem que ele, Paulo, tinha compartilhado com eles. Esses falsos
profetas acusavam Paulo de ser orgulhoso, desonesto, sem eloqüência e
notoriedade, e sem qualificação como um apóstolo de Jesus Cristo.
Onde Foi Escrito: Possivelmente na cidade de Filipos, na Macedônia.
Para Quem: Para a igreja em Corinto.
Conteúdo: Esta intensa carta pessoal de Paulo revela seus
sentimentos, aspirações e amor pela igreja. Paulo explica detalhadamente
sua carreira e algumas das provas que suportou na obra de Cristo,
incluindo um espinho na carne para conservá-lo humilde. Ele, em seguida,
volta a mencionar a necessidade de coletar uma oferta para as igrejas
da Macedônia. É enfatizada a alegria que há em uma oferta generosa.
Finalmente, Paulo defende a validade de seu ministério apostólico e seu
chamado de Deus.
Palavras-chave: “Autoridade”; “Reconciliação”; “Compartilhar”. A
“autoridade” que Paulo declara sobre os coríntios como seu pai
espiritual é dada a ele por Deus, e ele desafia cada cristão com a
responsabilidade de buscar “reconciliação” para divisões na igreja, na
família e com outros. Uma vez que os crentes entendem os princípios de
“compartilhar”, eles podem começar a depender de outras promessas de
Deus.
Temas: * A bondade de Deus é mais poderosa do que a maldade de
Satanás. * É uma bênção ter a habilidade e o privilégio de contribuir
para a obra de Deus. * Nem todos os mestres religiosos são do Senhor.
* Nem todos os mestres religiosos têm como interesse principal o
melhor para nós. * Algumas vezes as palavras dos justos são mal
entendidas e condenadas pelo mundo. * Não há problema em se gloriar,
contanto que seja em Jesus Cristo e no que Ele tem feito por nós.
Esboço do Livro:
1. Introdução (1:1-11).
2. Exposição do ministério e da filosofia de Paulo (1:12 – 7:16).
3. A mordomia do cristão (8:1 – 9:15).
4. Análise de autoridade de Paulo como apóstolo (10:1 – 13:10).
5. Exortações finais (13:11-14).
JUIZES
Autor: Desconhecido (possivelmente Samuel).
Data: Entre 1043 e 1004 a.C.
Período: Aproximadamente 350 anos (desde a morte de Josué até o nascimento de Samuel).
Título: O livro deriva seu título do relato sobre os juízes de
Israel, que eram líderes durante emergências, tribal ou nacional, em um
momento em que não havia um governo central. O titulo hebraico para este
livro, “Shopetim”, significa “líderes que governam” ou “juízes”.
Contexto: Este livro cobre o período seguinte à morte de Josué e a
conquista inicial de Canaã pelos israelitas. Durante esse tempo, o povo,
oscilante entre a apostasia e o arrependimento, foi governado por
líderes individuais chamados juízes. O livro de Juízes registra essa
época de desobediência e derrota.
Onde foi Escrito: Na “Terra Prometida” (Canaã).
Para Quem: Para os israelitas.
Conteúdo: Porque não tinham completado a conquista e ocupação da
terra prometida, os israelitas começaram a adotar os costumes
pecaminosos das nações vizinhas. Iniciou-se um ciclo trágico: Israel
caia no pecado; Deus disciplinava com opressão estrangeira; o povo
clamava ao Senhor por Sua ajuda; Deus levantava um libertador (juiz); a
paz era restaurada. Este ciclo de rebelião é repetido 7 vezes no livro,
enfatizando o amor e o perdão de Deus e o castigo por falta de fé e
obediência. A história de 3 importantes juízes é apresentada em
detalhes: Débora (capítulo 4); Gideão (capítulos 6 – 8), e Sansão
(capítulos 13 – 16).
Palavras-chave: “Apostasia”; “Julgamento”; “Arrependimento”;
“Misericórdia”. Os israelitas continuaram falhando em aprender sua
lição. Sua “apostasia” significa que eles terão de pagar o preço do
“julgamento” de Deus. Mas, quando eles finalmente mostraram
“arrependimento”, Deus, em sua “misericórdia”, levantou um juiz para
liderar o povo à restauração e ao descanso.
![](http://www.pibvitoria.org.br/pibvitoria/images/stories/leitura_anual/04_2010/mapa007.jpg)
quando
os amonitas mobilizaram seu exército para atacar, Israel colocou de
lado os seus ídolos e se voltou para Deus. Jefté era filho de uma
prostituta e havia sido expulso de Israel, mas lhe pediram que voltasse e
comandasse as forças israelitas contra o inimigo. Depois de vencer os
amonitas, Jefté envolveu-se em uma guerra contra a tribo de Efraim, como
resultado de um mal-entendido (10:1 – 12:15).
Timnate. O próximo
juiz de Israel, Sansão, foi uma criança milagrosa prometida por Deus a
um casal estéril. Ele era quem iria livrar Israel do próximo e mais
poderoso opressor, os filisteus. De acordo com o mandamento de Deus,
Sansão devia ser nazireu – aquele que fazia um voto de se separar para
um serviço especial a Deus. Uma das exigências do voto era que o cabelo
de Sansão nunca deveria ser cortado. Mas, quando Sansão cresceu, não foi
sempre responsável diante de Deus. Ele até se apaixonou por uma jovem
filistéia em Timnate e a pediu em casamento. Antes do casamento, Sansão
deu uma festa para alguns dos homens da cidade usando um enigma para que
eles adivinhassem. Os homens obrigaram a esposa de Sansão a revelar a
resposta. Furioso por haver sido enganado, Sansão pagou sua aposta com a
vida de 30 filisteus que viviam numa aldeia próxima de Asquelom (13:1 –
14:20).
Vale de Soreque. Sansão matou milhares de filisteus com sua
incrível força. Os líderes da nação buscavam uma maneira de detê-lo.
Tiveram sua oportunidade quando Sansão se apaixonou por outra mulher
filistéia. Seu nome era Dalila e vivia no Vale de Soreque. Em troca de
uma grande soma de dinheiro, Dalila enganou a Sansão, pedindo-lhe que
lhe dissesse qual era o segredo de sua força. Uma noite, enquanto ele
dormia, Dalila cortou-lhe o cabelo. Como resultado, Sansão caiu nas mãos
do inimigo (15:1 – 16:20).
Gaza. Os filisteus arrancaram os olhos
de Sansão e o levaram cativo para uma prisão em Gaza. Ali seu cabelo
começo a crescer novamente. Depois de um tempo, os filisteus fizeram uma
grande festa para celebrar o encarceramento de Sansão e para humilhá-lo
diante da multidão. Quando o levaram diante do povo, como divertimento,
ele, literalmente, fez com que o lugar viesse abaixo ao empurrar as
colunas principais do salão do banquete, matando milhares de pessoas que
estavam ali. A profecia de que ele começaria a libertar a Israel dos
filisteus se tornou realidade (16:21 – 31).
Monte de Efraim. No
Monte de Efraim vivia um homem chamado Mica. Mica contratou seu próprio
sacerdote para realizar ofícios sagrados no santuário em que guardava
sua coleção de ídolos. Ele cria que, com toda a sua religiosidade,
estava agradando a Deus.Como muitos israelitas, Mica pensava que suas
próprias opiniões do que era certo coincidiriam com a de Deus (17:1 –
13).
Dã. A tribo de Dã imigrou para o norte a fim de encontrar novo
território. Enviaram espias para explorar a terra. .Uma noite os espias
pararam na casa de Mica. Em busca de algo que lhes assegurasse a
vitória, os espias roubaram os ídolos e levaram com eles o sacerdote de
Mica. Unindo-se com sua tribo, chegaram à cidade de Laís e assassinaram
os indefesos e inocentes habitantes e, depois de conquistá-la, chamaram a
cidade Dã. Os ídolos de Mica, então, foram estabelecidos ali e, durante
muitos anos, se tornaram o centro de adoração desta tribo (18:1-31).
Gibeá.
O quanto muitas pessoas tinham se distanciado de Deus se tornou claro
em Gibeá, uma vila no território de Benjamim. Um homem e sua concubina
estavam viajando para o norte, em direção ao Monte de Efraim. Eles
pararam para pernoitar em Gibeá, pensando que estavam seguros. Todavia,
alguns homens pervertidos da cidade se reuniram ao redor da casa onde o
casal pernoitava e exigiram que o homem saísse e tivesse relações
sexuais com eles. Em vez disso, o homem fez com que sua concubina
saísse. Ela foi violada e abusada durante toda a noite. Quando o homem
encontrou o corpo dela sem vida na manhã seguinte, ele o cortou em 12
pedaços e enviou cada pedaço para cada tribo de Israel. Este evento
trágico demonstrou que a nação tinha se afundado em seu mais baixo nível
espiritual (19:1 – 30).
Mizpá. Os líderes de Israel chegaram a
Mizpá para decidir como castigar os homens da cidade de Gibeá. Quando os
líderes da cidade se negaram a entregar os criminosos, toda a nação de
Israel tomou vingança tanto sobre Gibeá como sobre a tribo de Benjamim,
da qual era parte da cidade. Quando a batalha acabou, toda a tribo havia
sido destruída, com exceção de uns poucos que se refugiaram nas
colinas. Israel havia se depravado espiritualmente. Agora o cenário
estava preparado para um necessário avivamento espiritual, que
aconteceria sob a liderança do profeta Samuel (20:1 –21:25).
Temas: * Há sempre um preço a ser pago por nossos pecados. * O
preço pelo pecado é destruição e morte. * Todos nós precisamos de uma
correta liderança em nossa vida. * O líder e juiz mais importante para
cada um de nós hoje é Jesus Cristo. * Sem fortes líderes nós somos
mais inclinados a ser influenciados pelas circunstâncias prejudiciais ou
pessoas enganadoras. * Deus, em Sua misericórdia, nos livrará quando
nos arrependermos de todo o coração dos nossos pecados e obedecermos a
Ele. * Fazer o que é certo aos nossos próprios olhos não quer dizer,
necessariamente, que estamos fazendo o que é certo aos olhos de Deus.
Esboço do Livro:
1. O fracasso de Israel para completar a conquista de Canaã (1:1 – 3:6).
2. O ciclo de apostasia e libertação (3:7 – 16:31).
3. Israel cai em idolatria, imoralidade e guerra civil (17:1 – 21:25).
L U C A S
Autor: Lucas (ver “Autor” no livro de Atos).
Data: Entre 58 e 70 d.C.
Período: Aproximadamente 38 anos (5 a.C. – 33 d.C.).
Título: O nome do autor do livro: Lucas.
Contexto: Lucas é o maior e mais detalhado dos 4 Evangelhos. Lucas,
um médico gentio, escreveu tanto este Evangelho como o livro de Atos, a
fim de ajudar a um novo cristão chamado Teófilo. Como missionário e
companheiro do apóstolo Paulo, Lucas estava apto a apresentar um relato
histórico detalhado da vida de Jesus. Lucas apresenta a humanidade de
Jesus mais do que qualquer outro Evangelho o faz.
Onde Foi Escrito: Possivelmente em Cesaréia ou Roma.
Para Quem: Especificamente para Teófilo, os gregos em particular e para os gentios em geral.
Conteúdo: Chamado de “O Livro Mais Bonito Jamais Escrito”,
Lucas começa fazendo um relato dos pais de Jesus; o nascimento de Seu
primo, João, o Batista: a viagem de José e Maria para Belém, onde Jesus
nasceu numa manjedoura; e a genealogia de Jesus até José.
O
ministério público de Jesus revela Sua perfeita compaixão e perdão nas
histórias do Bom Samaritano (capítulo 10), do Filho Pródigo – perdido
(capítulo 15) e do Homem Rico e Lázaro (capítulo 16). Embora muitos
cressem no amor de Jesus sem preconceitos, amor que supera todos os
limites humanos, muitos outros desafiavam e se opuseram às Suas
declarações. Os seguidores de Jesus eram encorajados a considerar o
preço do discipulado, enquanto,por outro lado,
![](http://www.pibvitoria.org.br/pibvitoria/images/stories/leitura_anual/04_2010/mapa008.jpg)
![](http://www.pibvitoria.org.br/pibvitoria/images/stories/leitura_anual/04_2010/mapa009.jpg)
Seus inimigos buscavam Sua morte na cruz. Finalmente, Jesus foi
traído, afligido, sentenciado e crucificado. Mas o túmulo não O pôde
conter! Sua ressurreição assegurou a continuidade do Seu ministério para
buscar e salvar o perdido (Lucas 19:10).
Depois de aparecer em várias ocasiões a seus discípulos, Cristo deu a promessa do Espírito Santo e ascendeu ao Pai.
Palavras-chave: “Jesus”; “Filho do Homem”. Como Deus encarnado,
Jesus é frequentemente mencionado como o Filho do Homem. A genealogia de
Jesus através de José é detalhada, bem como são outros detalhes
específicos de Sua vida humana.
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Temas: * Jesus entende nossas fraquezas, tentações e provações. *
Jesus veio salvar tanto judeus como gentios. * Jesus veio salvar
tanto o rejeitado como o aceito. * Jesus veio salvar tanto o pobre
como o rico. * Jesus veio salvar tanto adultos como crianças. *
Jesus veio salvar tanto homens como mulheres. * Jesus veio salvar
tanto livres como oprimidos. * Jesus veio salvar a todos e a cada um
de nós!
Esboço do livro:
1. Introdução (1:1-4).
2. O nascimento e a infância de João, o Batista e de Jesus (1:5 – 2:52).
3. O ministério de João, o Batista (3:1-20).
4. Batismo, genealogia e tentação de Jesus (3:21 – 4:13).
5. Ministério de ensino e cura de Jesus (4:14 – 9:50).
6. Viagens de Jesus da Galiléia para Jerusalém (9:51 – 19:27).
7. Sofrimento e crucificação de Jesus (19:28 – 23:49).
8. Sepultamento, ressurreição e ascensão de Jesus (23:50 – 24:53).
R U T E
Autor: Desconhecido. (A tradição tem sugerido Samuel.)
Data: Incerta. (Todavia, a opinião geral atribui uma data entre 1011 e 931 a.C.).
Período: 12 anos (durante o tempo dos juízes).
Título: O livro recebe o nome de seu personagem principal: Rute. Sua biografia é esboçada em sua pequena história..
Contexto: O livro de Rute começa com a nação de Moabe, uma região a
nordeste do Mar Morto (ou Mar Salgado), mas logo se move para Belém.
Este relato verdadeiro aconteceu durante os trágicos dias de fracasso e
rebelião dos israelitas, chamados de período dos juízes.
Onde foi escrito: Em lugar incerto (provavelmente em Judá).
Para quem: para os israelitas.
Conteúdo: Uma fome forçou a Elimeleque e sua esposa Noemi a deixar
seu lar israelita e ir para a terra de Moabe. Elimeleque morreu e Noemi
foi deixada com 2 filhos, que logo se casaram com mulheres moabitas,
Orfa e Rute. Mais tarde, ambos os filhos morreram, e Noemi fica sozinha
com Orfa e Rute numa terra estranha. Orfa retornou para seus pais, mas
Rute decidiu ficar com Noemi e as duas se foram para Belém, em Judá,
Israel. Esta é uma linda história de amor, compromisso e devoção,
especialmente manifestada quando Rute disse a Noemi: “Aonde quer que tu
fores, irei eu; e onde quer que pousares, ali pousarei eu” (Rute 1:16).
Rute, finalmente, se casou com um homem rico chamado Boaz, com quem
teve um filho, Obede, que foi avô de Davi. A provada devoção de Rute foi
recompensada com um novo esposo, um filho e uma posição privilegiada na
linhagem real de Jesus Cristo.
![](http://www.pibvitoria.org.br/pibvitoria/images/stories/leitura_anual/04_2010/mapa011.jpg)
Rute é um nome moabita que significa “amizade”, e na Bíblia é
encontrado apenas no livro de Rute e em Mateus 1:5 (genealogia de
Jesus). É notável como Rute desempenha um papel tão importante e
positivo no registro bíblico. Afinal, Israel e Moabe eram inimigos, como
conseqüência dos obstáculos que Moabe criou para Israel em sua
peregrinação do Sinai para a terra prometida (Números 22:25). E as
diferenças não eram meramente históricas: os eventos do livro de Rute
aconteceram “nos dias em que os juízes julgavam”. Poucos anos antes
desse tempo difícil, os moabitas, sob a liderança de Eglom, tinham
invadido e subjugado uma grande parte do território de Israel por 18
anos, até que Eúde, o canhoto, matou este rei e libertou Israel. Depois
disso Moabe submeteu-se a Israel por 80 anos (Juízes 3:12-30).
É
surpreendente o fato de que esta linda narrativa – o livro de Rute –
tenha como título o nome de uma estrangeira. Ester e Rute são os dois
únicos livros da Bíblia cujos nomes são de mulheres, e essa perspectiva
aumenta seu significado na revelação bíblica e nos propósitos de Deus.
A
menção do nome de Rute na árvore genealógica de Jesus, em Mateus 1:5,
está junto com a de outras 3 mulheres: Tamar (v. 3), Raabe (v. 5) e a
“esposa de Urias” (v.6). (A esposa de Urias era Bateseba, mãe do rei
Salomão). Todas as quatro parecem ser estrangeiras, dentro do contexto
do Velho Testamento. Assim, o mprimeiro Evangelho, Mateus, que termina
com a ordem de Cristo para “fazer discípulos de todas as nações” (Mateus
28:19), começa com o reconhecimento de que mulheres estrangeiras como
Rute, contribuíram sobremaneira para a linhagem de Jesus, o Messias.
Palavras-chave: “Parente-remidor”; “Antepassado”. Boaz cumpre
completamente o papel de “parente-remidor”. Como parente, ele
naturalmente obteve o direito de reivindicar a terra de Noemi e o
direito de se casar com Rute, desse modo gerando um filho para conservar
viva a linhagem da família. Este é somente um de muitos relacionamentos
entre “antepassados” na história, qye termina com a árvore genealógica
mostrando Rute e Boaz como bisavôs do rei Davi.
Temas: * Amor genuíno às vezes pode requerer sacrifício. * Apesar
do que temos na vida, podemos viver de acordo com os preceitos de
Deus. * O amor genuíno e a bondade terão recompensa. * Deus
abundantemente abençoa aqueles que buscam viver vida obediente. * A
vida em obediência não permite que haja “acidentes” no plano eterno de
Deus. * Deus estende misericórdia aos misericordiosos.
Esboço do livro:
1. Rute determina ficar com Noemi
(Rute 1:1-22).
2. Rute cuida de Noemi e encontra
Boaz (Rute 2: 1-23).
3. Noemi faz planos para que Boaz
redima Rute (Rute 3:1-18).
4. Rute é recompensada por seu amor
(Rute 4:1-22).
I SAMUEL
Autor: Desconhecido (possivelmente Samuel, com porções de memórias de Gade e Natã.
Samuel
era filho de Elcana e Ana. Seu pai era descendente de Levi, embora não
da linhagem sacerdotal de Arão (I Crônicas 6:33,34). Sua mãe era
estéril; ela orou ao Senhor e Deus ouviu a sua oração. Alegre e grata,
ela resolveu dedicar a criança ao Senhor e colocou-lhe o nome de
“Samuel” (“o nome de Deus”), para manifestar sua esperança de que o
filho carregaria o nome do Todo-Poderoso.
Samuel foi o elo de
ligação entre a época de Moisés/Josué e a de Davi/Salomão. Num período
de extrema crise espiritual em Israel, Deus levantou Samuel para liderar
o povo como juiz, sacerdote e profeta. Foi, assim, uma figura de
transição entre o tempo dos Juízes e o dos Reis. Podemos afirmar que sua
linhagem espiritual está ligada a Josué, Moisés e Abraão.
Samuel
começo seu sacerdócio ainda bem jovem, em Siló. Mesmo ao lado dos maus
filhos de Eli, ele conservou-se puro, fiel e firme em seu amor pelo
Senhor e por Ele foi separado como profeta em Israel, que aprendeu a
reconhecê-lo com “homem de Deus” (I Samuel 3:19-21). Embora não fosse
descendente de Arão, ele serviu como sacerdote após o término da
dinastia de Eli. No final de seu ministério publico, Samuel, como
Moisés, orou pelo povo, fez uma revisão do passado de Israel, exortou os
israelitas a aprender com a história e em Mispá, após grande vitória
sobre os filisteus, celebrou-a com uma pedra memorial, que se chamou
“Ebenézer” (“Pedra de Ajuda”) (I Samuel 7:12).
O primeiro profeta de
Israel (Atos 3:24) foi chamado pelo Senhor para ser mensageiro (I Samuel
3:1-14) e nessa condição ele recebeu o espírito de Moisés (Jeremias
15:1). Ficou reconhecido como servo e homem de Deus, por meio de quem
Deus falou individualmente com o seu povo (I Samuel 9:6) e como nação (I
Samuel 7:2-4; 6:1-22). “E todo o Israel, desde Dã até Berseba (limites
extremos ao Norte e ao Sul), conheceu que Samuel estava confirmado como
profeta do Senhor.” (I Samuel 3:20).
Samuel foi, ainda, um juiz
fiel, que viveu a teocracia ideal, deu forma à vida política de Israel,
unificou as tribos e obteve vitórias sobre os filisteus (I Samuel
7:13b-17). Como líder político, preservava a unidade das tribos e
tratava as questões legais que estavam acima da esfera de ação dos
líderes locais. Liderava Israel na questão militar frente a seus
inimigos, e em seu tempo o Senhor concedeu a Israel um período de
descanso.
Centralizado em Rama, onde nasceu, viajava e fazia um
circuito por várias cidades. Infelizmente, à semelhança de Eli, os dois
filhos de Samuel (Joel e Abias) foram homens ímpios (I Samuel 8:103) e
isso deu ocasião a que líderes do povo decidissem um novo rumo na vida
de Israel: uma dinastia real.
Saul foi escolhido e ungido
secretamente por Samuel (com o apoio de Deus) como o primeiro rei sobre
Israel (I Samuel 9). Depois de um bom começo, Saul apartou-se dos
caminhos de Deus, pelo que o Senhor o rejeitou (I Samuel 15:22,23).
A
remoção da família de Saul de uma dinastia permanente na liderança de
Israel abriu a possibilidade para outro rei, e este foi Davi, confirmada
pelo Senhor a Samuel. Então, Samuel passa para um segundo plano,
enquanto Saul lutava com Davi para continuar na cena principal. Saul
tinha grande ciúme de Davi, cujos atos de heroísmo eram comentados por
todo o povo; por isso, Saul procurou matá-lo na esperança de deixar o
trono para seu filho, Jônatas, grande amigo de Davi.
Samuel não teve o
privilégio de viver o bastante para ver Davi subir ao trono de Israel:
morreu antes disso, foi sepultado e lamentado profundamente por toda a
nação. Samuel foi um servo fiel do Senhor. Seu nome é mencionado no Novo
Testamento entre os heróis da fé (Hebreus 11:32).
Data: Provavelmente entre 1050 e 931 a.C. Todavia, o livro não foi
colocado em sua forma final até alguns anos mais tarde, possivelmente
entre 930 e 722 a.C.
Período: Cerca de 94 anos (desde o nascimento de Samuel até a morte de Saul).
Título: Este livro recebe o nome de Samuel, não somente porque é a
figura principal na primeira parte, mas também porque ele ungiu a Saul e
a Davi, os principais personagens na última porção do livro.
Contexto: I Samuel é uma continuação da história do livro de Juízes.
Inicia-se na parte final do turbulento período dos juízes, quando Eli
era o juiz-sacerdote e Israel estava sendo oprimido pelos filisteus. I e
II Samuel consistem em um só livro na Bíblia hebraica, uma vez que
cobrem a continuação da história de seus 3 personagens principais:
Samuel, Saul e Davi.
Onde Foi Escrito: Em lugar incerto (provavelmente em Israel).
Para Quem: Para os israelitas.
Conteúdo: Os israelitas insistiram em ter um rei como as nações pagãs
a seu redor; e não quiseram que Deus lhes desse juízes. I Samuel é a
história do último juiz de Israel e do primeiro profeta (Samuel), do seu
primeiro rei (Saul) e dos primeiros anos do rei eleito e ungido (Davi)
“segundo o coração de Deus”. Saul não tinha um coração voltado para
Deus, assim Deus o rejeitou como rei. O jovem Davi, então, entrou no
cenário, matando Golias com uma funda e uma pedra (capítulo 17), e
desenvolveu um forte relacionamento com o filho de Saul, Jônatas
(capítulo 18). Deus elegeu Davi para ficar no lugar de Saul como rei,
mas Davi teve de fugir para o deserto para escapar da inveja de Saul.
Davi viveu em exílio até que Saul e seus filhos morreram na batalha do
Monte Gilboa. A cena está agora voltada para a época de ouro, com Davi
reinando como rei de Israel.
Palavras-chave: “Inveja”; “Coração”. O livro é cheio de
“inveja”: Israel, de ter um rei como seus vizinhos, e Saul, de seu
sucessor, Davi. De maneira que Deus olha para o “coração” e o que Ele
escolhe nem sempre é o que esperamos.
Temas: * Deus é maior do que qualquer problema que temos. * Com a
ajuda de Deus, nossas emoções podem ser conservadas sob controle. *
Até os filhos de Deus podem falhar e cair em pecado. * Qualquer vida
cheia de pecado e derrota pode ter vitória e realização, se houver
arrependimento e obediência. * O pecado em nossa vida pode fazer com
que Deus passe as bênçãos para outros. * Nossa liderança deve ser de
Deus, não dos homens. * Obediência é mais importante para Deus do que
sacrifício. * Nós, como Davi, devemos ser homens segundo o coração de
Deus (I Samuel 13:14).
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Esboço do Livro:
1. O encargo de Eli como sacerdote e juiz (1:1 – 4:22).
2. O ministério de Samuel, o último juiz de Israel (5:1 – 7:17).
3. O ministério de Saul, o primeiro rei de Israel (8:1 – 15:35).
4. Davi e Saul (16:1 – 27:12).
5. O declínio e a morte de Saul (28:1 – 31:13).
M A R Ç O
Dia 28 Fev: Levítico 22 a 24; Marcos 7 e 8.
Dia 01: Levítico 25 a 27; Marcos 9.
Dia 02: Números 1 e 2; Marcos 10.
Dia 03: Números 3 e 4; Marcos 11.
Dia 04: Números 5 e 6; Marcos 12.
Dia 05: Números 7 e 8; Marcos 13.
Dia 06: Números 9 e 10; Marcos 14 a 16.
Dia 07: Números 11 a 13; Romanos 1 e 2.
Dia 08: Números 14 e 15; Romanos 3.
Dia 09: Números 16 e 17; Romanos 4.
Dia 10: Números 18 e 19; Romanos 5.
Dia 11: Números 20 e 21; Romanos 6.
Dia 12: Números 22 e 23; Romanos 7.
Dia 13: Números 24 a 26; Romanos 8.
Dia 14: Números 27 a 29; Romanos 9 e 10.
Dia 15: Números 30 e 31; Romanos 11.
Dia 16: Números 32 e 33; Romanos 12.
Dia 17: Números 34 e 35; Romanos 13.
Dia 18: Números 36; Romanos 14 e 15.
Dia 19: Deuteronômio 1 e 2; Romanos 16.
Dia 20: Deuteronômio 3 a 5; I Coríntios 1 e 2.
Dia 21: Deuteronômio 6 a 8; I Coríntios 3 e 4.
Dia 22: Deuteronômio 9 e 10; I Coríntios 5.
Dia 23: Deuteronômio 11 e 12; I Coríntios 6.
Dia 24: Deuteronômio 13 e 14; I Coríntios 7.
Dia 25: Deuteronômio 15 e 16; I Coríntios 8.
Dia 26: Deuteronômio 17 e 18; I Coríntios 9.
Dia 27: Deuteronômio 19 a 21; I Coríntios 10.
Dia 28: Deuteronômio 22 a 24; I Coríntios 11 e 12.
Dia 29: Deuteronômio 25 e 26; I Coríntios 13.
Dia 30: Deuteronômio 27 e 28; I Coríntios 14.
Dia 31: Deuteronômio 29 e 30; I Coríntios 15 e 16.
Dia 01 Abr: Deuteronômio 31 e 32; II Coríntios 1.
Dia 02: Deuteronômio 33 e 34; II Coríntios 2.
Dia 03: Josué 1 a 3; II Coríntios 3.
N Ú M E R O S
Autor: Moisés (ver “autor”, comentário no livro de Êxodo).
Data: Entre 1450 e 1400 a.C.
Período: Aproximadamente 39 anos (período da história de Israel desde o segundo ano depois do êxodo até à conquista de Canaã).
Título: o livro de Números deriva seu nome dos censos (numeração) de Israel.
Contexto: O quarto livro de Moisés é uma continuação da história do
livro de Levítico. Transcorreu aproximadamente um mês desde a construção
do tabernáculo (no final de Êxodo) até o tempo do censo no começo de
Números. Durante esse mês foram dadas as instruções do livro de
Levítico.
Onde Foi Escrito: No monte Sinai e no deserto, enquanto Moisés liderava o povo para a terra prometida.
Para Quem: Para os israelitas.
Conteúdo: Números é a história de
aproximadamente 40 anos em que os israelitas vaguearam no deserto entre
o primeiro e o segundo censo do povo. O primeiro censo é da velha
geração, a geração que saiu do Egito. Aconteceu no monte Sinai no
segundo ano do êxodo. O segundo censo é da nova geração. Aconteceu nos
campos de Moabe, em frente a Jericó, 38 anos depois, exatamente antes
que a nação entrasse em Canaã. Embora a velha geração (com as únicas
exceções de Josué e Calebe) não tivesse tido permissão para entrar na
terra prometida, Deus ainda sustentou Seu povo através dessa viagem no
deserto.
Palavras-chave: “Vagar”; “Censo”. A ênfase de Números é
que os israelitas “vaguearam” no deserto durante um período que vai
desde o “censo” da velha geração até o “censo” posterior da nova
geração.
Temas: * Nossa disciplina da parte de Deus às vezes é
severa, mas Ele recompensa àqueles que Lhe são obedientes. * Os crentes
nunca terão de viver no deserto, mas talvez tenham de andar nele. *
Assim como o castigo de Deus é certo pela desobediência , Seu perdão e
Sua restauração são evidenciados quando há arrependimento. Nós podemos
progredir como filhos de Deus somente quando Lhe permitimos nutrir nosso
crescimento. * Murmurações e queixas são ofensas ao Deus a quem
servimos (capítulo 11).
Esboço do Livro:
1. O primeiro censo dos israelitas (Num. 1:1 – 4:49).
2. A velha geração se prepara para herdar a terra prometida. (Num. 5:1 – 10:10)
3. A velha geração fracassa em herdar a terra prometida. (Num. 10:11 – 21:35)
4. Israel encontra os moabitas e Balaão. (Num. 22:1 – 25:18)
5. O segundo censo dos israelitas. Num. 26:1-65)
6. A nova geração se prepara para herdar a terra prometida. (Num.27:1 – 36:13)
LUGARES-CHAVE EM NÚMEROS
(Acompanhe com o mapa a seguir)
Monte Sinai. Números começa no monte Sinai, no deserto do Sinai, com
Moisés fazendo o censo dos homens aptos para a guerra. Ao começar os
preparativos para a batalha, o povo também se preparou para a guerra
espiritual que enfrentaria. A terra prometida estava cheia de pessoas
ímpias que tentariam levas os israelitas ao pecado. Por isso, Deus
instruiu Moisés e os israelitas sobre como viver retamente (Num. 1:1 –
12:15).
Deserto de Parã. Depois de um ano inteiro no monte Sinai,
os israelitas ergueram o acampamento e começaram a marcha para a terra
prometida, movendo-se para o deserto de Parã. Dali, um líder de cada
tribo foi enviado como espia à nova terra. Depois de 40 dias, os espias
regressaram e todos, com exceção de Josué e Calebe, manifestaram temor
de entrar. Por sua falta de fé, os israelitas foram obrigados a vagar no
deserto por 40 anos (Num. 12:16 – 19:22).
Cades. Os anos de vagar
no deserto estavam chegando ao fim, e os israelitas novamente deram uma
olhada na terra prometida. Cades foi o oásis onde passaram a maior
parte de seus anos no deserto. Miriã morreu ali. E ali Moisés, zangado,
feriu a rocha; isso o levou a não entrar na terra prometida (capítulo
20).
Arade. Quando o rei de Arade ouviu que Israel havia começado a
avançar, atacou-o, mas foi totalmente derrotado. Moisés, então, guiou o
povo em direção ao sul e ao leste, ao redor do Mar Salgado (Num.
21:1-3).
Edom. Os israelitas quiseram passar por Edom mas o rei de
Edom não lhes permitiu (Num. 20:14-22). Por isso, rodearam Edom e
desanimaram-se sobremaneira. O povo murmurou e Deus enviou serpentes
extremamente venenosas para castigá-lo. Quem era mordido só podia ser
curado se olhasse para a serpente de bronze posta sobre uma haste (Num.
21:4-9).
Amom. Seguidamente, o rei Siom dos amorreus negou
passagem a Israel. Quando atacou, Israel derrotou seu exército e
conquistou o território até o limite de Amom (Num. 21:21-32).
Basã. Moisés enviou espias a Basã. O rei Ogue atacou, mas também foi derrotado (Num. 21:33-35).
Campinas
de Moabe. O povo acampou nas campinas de Moabe, ao leste do rio
Jordão, em frente a Jericó. Estavam prestes a entrar na terra prometida
(Num. 22:1).
Moabe. O rei Balaque de Moabe, aterrorizado pelos
israelitas, chamou o famoso feiticeiro Balaão para que amaldiçoasse a
Israel nas montanhas, onde os israelitas estavam acampados. Mas o Senhor
fez com que Balaão abençoasse em vez de amaldiçoar (Num. 22:2 –
24:25).
Gileade. As tribos de Rúben e Gade decidiram ficar na
região fértil de Gileade, ao leste do rio Jordão, porque era uma terra
boa para suas ovelhas. Mas primeiro prometeram ajudar as outras tribos a
conquistar a terra a oeste do rio Jordão (Num. 32).
R O M A N O S
Autor: O apóstolo Paulo. Judeu, fariseu, encontrado pela primeira
vez no livro de Atos com seu nome hebraico Saulo (Atos 7:58; 13:9).
Nasceu em Tarso, Cilícia, cidade localizada na Ásia Menor (hoje sul da
Turquia), provavelmente uns dez anos depois de Cristo pois é mencionado
como “um jovem”, por ocasião do apedrejamento de Estevão (Atos 7:58).
Sem dúvida seu pai era judeu mas comprou ou recebeu a cidadania romana.
Por essa razão, Paulo mais tarde utilizou-se desse direito por
nascimento e apelou para ser julgado em Roma pelo próprio imperador
César (Atos 22:25). Foi criado numa família judaica devotada, da tribo
de Benjamim, com uma cuidadosa instrução na lei judaica aos pés de
Gamaliel (notável líder judeu – Atos 22:3), circuncidado no oitavo dia
de vida, tornou-se fariseu e era zeloso na obediência de cada ponto da
lei (Filipenses 3: 5,6). Exercia a profissão de “fabricante
de tendas” (Atos 18:3; I Coríntios 4:12; II
Tessalonicenses 3:8).
A partir da morte de Estevão, destacou-se
como feroz perseguidor aos seguidores de Cristo (Atos 8:3; I Coríntios
15:9; Filipenses 3:6). Nesse intento, foi até Damasco, na Síria, e perto
da cidade teve um encontro miraculoso com Jesus, que transformou
completamente sua vida (Atos 9:4,5). Tornou-se, então, apóstolo de
Cristo aos gentios (Romanos 11:13; Gálatas 2:8; I Timóteo 2:7). Como
tal, empreendeu três “viagens missionárias” que resultaram na expansão
assombrosa do Evangelho de Cristo pelo mundo de então. A primeira viagem
foi entre 47 e 48 d.C.; A segunda, de 49 a 52 d.C., e a terceira entre
os anos 53 e 57 d.C. Preso por amor e fidelidade ao Evangelho de Cristo,
apelou, como cidadão romano, para ser julgado por César, em Roma, sendo
que a tradição diz que Paulo morreu em Roma, como mártir, nas mãos do
imperador Nero, por volta do ano 67 d.C.
O legado de Paulo para o mundo é enorme. Treze de suas cartas estão
inseridas em o Novo Testamento, as quais poderiam ser agrupadas da
seguinte maneira: a) As Epístolas Maiores e Mais Antigas. Incluem
Gálatas, I e II Tessalonicenses, I e II Coríntios e Romanos. Epístolas
da Prisão, e elas são: Efésios, Filipenses, Colossenses e Filemom. E as
Epístolas Pastorais, que são I e II Timóteo, e Tito. O âmago de sua
pregação e de seus ensinos era: Todos Pecaram; Cristo Crucificado;
Justificação pela Graça por meio da Fé; A Vida no Espírito e a Vida
Depois da Morte.
Certamente Paulo foi o maior mestre da fé cristã e seu maior nome,
depois do próprio Senhor Jesus Cristo. Sua profunda convicção de que
todos pecaram e estão debaixo do julgamento de Deus; sua preocupação
para que homens e mulheres ao redor do mundo encontrassem a salvação de
que tanto precisavam, levaram Paulo a responder ao chamado para pregar o
Evangelho aos gentios. Para Paulo, Cristo era a única resposta, única
possibilidade de salvação. Cristo era o foco e o poder da vida de Paulo,
e, acima de tudo, Jesus era aquele que morreu para que ele, Paulo,
recebesse o perdão e encontrasse a justificação e a vida eterna no
último dia.
Data: Entre 56 e 58 d.C.
Título: Refere-se aos destinatários desta carta: a igreja em Roma.
Contexto: Paulo estava completando sua terceira viagem missionária e
antecipando uma visita a Jerusalém e, por último, sua primeira viagem a
Roma. Paulo escreveu esta carta para apresentar a si mesmo e para fazer
um resumo da mensagem do Evangelho.
Onde Foi Escrito: Na cidade de Corinto, na Grécia.
Para Quem: Para os cristãos em Roma, ambos judeus e gentios (com
mais de um milhão de habitantes, Roma era o centro de um dos maiores
impérios que o mundo havia conhecido).
Conteúdo: O livro de Romanos, a maior das 13 epístolas de Paulo no
Novo Testamento, é uma exposição teológica sobre a salvação e a doutrina
da justificação somente através da fé. Paulo sistematicamente reflete
sobre sua gratidão pela salvação de Deus através da graça, quando a
graça e a lei são comparadas, e sua determinação de fazer Cristo
conhecido a todos os homens em todo lugar. Há detalhes de como Deus
trata com Israel e de Seu propósito para com os judeus. A justiça
separada das obras é mais adiante ilustrada através do exemplo da vida
de Abraão (capítulo 4). Finalmente, são dadas aplicações práticas que
dizem respeito a deveres e éticas dos cristãos.
Palavras-chave:
“Pecado”; “Salvação”; “Fé”. Paulo claramente explica que comunhão
interrompida com Deus é um resultado de “pecado” em nossa vida, e que a
“salvação” somente está disponível através da “fé” no Filho de Deus,
Jesus Cristo.
Temas: * Todos nós nascemos com uma natureza pecaminosa, “porque
todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus” (Romanos 3:23). *
Todos nós, como Paulo, temos conflitos internos das tendências
pecaminosas de nosso homem natural. * A salvação é um dom gratuito de
Deus. * Absolutamente nada pode nos separar do amor de Deus. * Somente
através de Jesus Cristo, que é perfeito, podemos nos tornar justos. * A
justificação é por fé... não por boas obras. * A santificação é através
do Espírito Santo que habita em nós, não através de obediências a leis
religiosas. * Todo aquele que crê em Jesus Cristo será salvo e receberá a
habilidade através do Espírito Santo de Deus para viver vitoriosamente.
* O divino poder para uma vida santa é concedido através do Espírito
Santo.
Esboço do Livro:
1. Introdução (Romanos 1:1-17).
2. Todos os homens são pecadores (Romanos 1:18 – 3:20).
3. A salvação disponível a todos pela fé (Romanos 3:21 – 8:39).
4. O plano de Deus para Israel (Romanos 9:1 a 11:36).
5. Relacionamentos e atitudes cristãs (Romanos 12:1 a 15:13).
6. Instruções e saudações finais (Romanos 15:14 – 16:27).
(Acompanhe com o mapa abaixo)
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D E U T E R O N Ô M I O
Autor: Moisés (todavia Josué provavelmente tenha registrado a morte
de Moisés no capítulo 34). Sobre Moisés, ver “autor”, em Êxodo.
Data: Entre 1410 e 1395 a.C.
Período: 1 a 2 meses.
Título: É derivado da palavra grega “Deuteronomion”, que significa “a segunda lei concedida”.
Contexto: O Pentateuco conclui com este quinto e último livro de
Moisés. Deuteronômio começa no final do período dos 40 anos de Israel no
deserto, quando a nova geração está se preparando para entrar na terra
prometida (Canaã).
Onde Foi Escrito: Nas planícies próximas do rio Jordão, em Moabe (a leste de Jericó).
Para Quem: Para a nova geração de israelitas.
Conteúdo: Muitos anos se passaram desde que a lei foi dada no monte
Sinai para os pais desses israelitas. Mas desde que aquela geração
morreu no deserto (exceto Josué e Calebe), esta nova geração necessitou
aprender como desenvolver uma adequada adoração a Deus. Por essa razão,
Moisés, que tinha 120 anos e estava perto de morrer, deu 3 sermões de
despedida a Israel, e aconteceu a ordenação de Josué como sucessor de
Moisés. Estes discursos desafiaram o povo a viver o futuro em fé e
obediência, recordando o passado. Os regulamentos morais e legais foram
expandidos e os Dez Mandamentos foram repetidos.
Palavras-chave: “Lembrar”; “Aliança”; “Obediência”. Moisés
continuamente encorajou os israelitas a “lembrar” a “aliança” original
com o Deus dos patriarcas, que os livrou da escravidão egípcia e os
sustentou no deserto. A única resposta apropriada de um povo totalmente
sem mérito é “obediência” sem reservas a Deus.
Temas: * Só há um Deus verdadeiro. * Obediência traz bênçãos,
desobediência traz castigo. * Amor genuíno por Deus se evidencia
vivendo-se uma vida santa e amando os outros. * Podemos depender do
poder e da fidelidade de Deus durante os momentos de
necessidade. * Nós devemos ensinar nossos filhos a temer a Deus e a
guardar Seus mandamentos (capítulo 6).
Esboço do Livro:
1. Primeiro sermão de Moisés: Revisão da história de Israel (Deuteronômio 1:1 – 4:43).
2. Segundo sermão de Moisés: Revisão da lei (Deuteronômio 4:44 – 11:32).
Aplicação da lei (Deuteronômio 12:1 – 26:19).
Bênçãos e maldições (Deuteronômio 27:1 – 28:68).
3. Terceiro sermão de Moisés: Renovação da aliança de Israel (Deuteronômio
29:1 – 30:20).
4. A ordenação de Josué como sucessor de Moisés (Deuteronômio 31:1 – 32:43).
5. Palavras finais e morte de Moisés (Deuteronômio 32:44 – 34:12).
(Observe o mapa abaixo)
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I CORÍNTIOS
Autor: O apóstolo Paulo (veja “Autor”, em Romanos).
Data: Entre 55 e 57 d.C.
Título: Da primeira carta registrada de Paulo para a igreja em Corinto.
Contexto I general romano Mummius destruiu a cidade grega de
Corinto no segundo século a.C., mas Júlio César restaurou a cidade
aproximadamente em 46 c.C. Corinto, localizada no Mediterrâneo,
tornou-se o auge comercial e econômico da Grécia. Este próspero centro
cosmopolita de cerca de 700.000 pessoas logo estabeleceu o padrão para a
imoralidade e libertinagem. É nesse ambiente pervertido que Paulo
estabeleceu a igreja em Corinto durante sua estadia de um ano e meio em
sua segunda viagem missionária. Priscila, Áquila, Silas e Timóteo são
instrumentos essenciais nos esforços de Paulo. Mas, logo depois da
partida de Paulo, severos males e divisões graves ameaçavam a
estabilidade e a existência da igreja.
Onde Foi Escrito: Em Éfeso.
Para Quem: Para a igreja em Corinto.
![](http://www.pibvitoria.org.br/pibvitoria/images/stories/leitura_anual/mapa004.jpg)
Conteúdo: A família de Cloé informou a Paulo que havia contendas na
igreja de Corinto. A igreja enviou uma delegação de 3 homens com uma
carta para Paulo buscando sua sabedoria em vários problemas e questões
que ela enfrentava. Esta carta de Paulo para os coríntios,
sistematicamente, responde a estes assuntos: divisões na igreja,
imoralidade, juízos em tribunais, desafios sobre o apostolado de Paulo,
carne sacrificada a ídolos, matrimônio, divórcio e a Ceia do Senhor. Há
ensino sobre os dons espirituais (capítulo 12), o amor cristão (capítulo
13) e a ressurreição (capítulo 15). Além das palavras de Paulo de
disciplina, ele dá sugestões práticas para o povo enquanto proclama o
Evangelho como poder e sabedoria de Deus.
Palavras-chave: “Correção”; “Unidade”. Paulo oferece palavras de
“correção” tanto com amor como com firmeza. A única esperança disponível
para os coríntios é a “unidade” em Jesus Cristo. Unidos, eles podiam
amar, servir, ministrar e derrotar o mal com a força do Espírito de Deus
que estava em cada um deles.
Temas: * Somente Cristo pode nos purificar de nossos pecados e nos
dar o direito de chegarmos diante de Deus. * Somente os cristãos podem
compartilhar o verdadeiro amor. * O verdadeiro amor é uma decisão, uma
ação e um compromisso. * Deus nunca deixará que sejamos tentados além
dos nossos limites de resistir. * Irmãos e irmãs em Cristo gozam de
uma unidade que o mundo não conhece. * Cristãos maduros algumas vezes
necessitam limitar sua liberdade individual para benefício dos que são
mais fracos. * Os crentes recebem dons para glorificar a Deus e
edificar o corpo em amor. * Jesus está interessado em todas as áreas
de nossa vida e é a resposta para todos os nossos problemas.
Esboço do Livro:
1. Introdução (1:1-9).
2. Problemas na igreja de Corinto (1:10 – 4:21).
3. Disciplina para a igreja (5:1 – 6:20).
4. A respeito do matrimônio (7:1-40).
5. Princípios dos direitos e da liberdade cristã (8:1 – 11:1).
6. A respeito da adoração pública e dos dons espirituais (11:2 – 14:40).
7. A respeito da ressurreição (15:1-58).
8. Planos e instruções finais de Paulo (16:1-24).
FEVEREIRO
Dia 31 Jan: Gênesis 49,50; Mateus 26 a 28.
Dia 01: Êxodo 1 e 2; Atos 1.
Dia 02: Êxodo 3 e 4; Atos 2.
Dia 03: Êxodo 5 e 6; Atos 3.
Dia 04: Êxodo 7 e 8; Atos 4.
Dia 05: Êxodo 9 e 10; Atos 5.
Dia 06: Êxodo 11 a 13; Atos 6 e 7.
Dia 07: Êxodo 14 a 16; Atos 8 e 9.
Dia 08: Êxodo 17 e 18; Atos 10.
Dia 09: Êxodo 19 e 20; Atos 11.
Dia 10: Êxodo 21 e 22; Atos 12.
Dia 11: Êxodo 23 e 24; Atos 13.
Dia 12: Êxodo 25 e 26; Atos 14.
Dia 13: Êxodo 27 a 29; Atos 15 e 16.
Dia 14: Êxodo 30 a 32; Atos 17 e 18.
Dia 15: Êxodo 33 e 34; Atos 19.
Dia 16: Êxodo 35 e 36; Atos 20.
Dia 17: Êxodo 37 e 38; Atos 21.
Dia 18: Êxodo 39 e 40; Atos 22.
Dia 19: Levítico 1 e 2; Atos 23.
Dia 20: Levítico 3 a 5; Atos 24 e 25.
Dia 21: Levítico 6 a 8; Atos 26 e 27.
Dia 22: Levítico 9 e 10; Atos 28.
Dia 23: Levítico 11 e 12; Marcos 1.
Dia 24: Levítico 13 e 14; Marcos 2.
Dia 25: Levítico 15 e 16; Marcos 3.
Dia 26: Levítico 17 e 18; Marcos 4.
Dia 27: Levítico 19 a 21; Marcos 5 e 6.
Dia 28: Levítico 22 a 24; Marcos 7 e 8.
Dia 01 Mar: Levítico 25 a 27; Marcos 9.
Dia 02: Números 1 e 2; Marcos 10.
Dia 03: Números 3 e 4; Marcos 11.
Dia 04: Números 5 e 6; Marcos 12.
Dia 05: Números 7 e 8; Marcos 13.
Dia 06: Números 9 e 10; Marcos 14 a 16.
Ê X O D O
Autor: Moisés. Moisés era filho de Anrão (da tribo de Levi) e
Joquebede. Esta expressão “filho de” deve ser entendida no sentido de
“antecessores”: Anrão e Joquebede foram os fundadores (antecessores) da
casa tribal em que Moisés nasceu. Era irmão de Arão e Miriã e nasceu
durante os terríveis anos em que os egípcios decretaram que todos os
bebês hebreus do sexo masculino fossem mortos ao nascer. Seus pais o
esconderam em casa enquanto puderam e depois o colocaram no meio da
vegetação, na margem do rio Nilo, dentro de um cesto de junco e betume.
A descoberta daquela criança pela princesa, filha de Faraó, foi
providencial e ela salvou a vida do menino. Seu nome, Moisés, significa
“aquele que tira” e é um lembrete desse começo obscuro de sua vida,
quando sua mãe adotiva lhe disse: “Eu o tirei das águas”. Mais tarde, o
Senhor o chamou para ser líder, por meio do qual falaria com Faraó,
tiraria Seu povo do Egito e o levaria à “Terra Prometida”.
O Antigo Testamento associa Moisés com a Aliança, a Teocracia e a
Revelação no monte Sinai. O grande legislador foi o mediador da aliança
mosaica (do Sinai. Êxodo 19:3-8; 20:18,19). Esse pacto foi uma
administração da graça e das promessas, pelas quais o Senhor consagrou
um povo a si mesmo por meio da promulgação da Lei divina. Moisés foi
exaltado por meio de sua comunhão especial com Deus.
Quando Arão e Miriã reclamaram contra a posição privilegiada que ele
ocupava como mediador entre Yahweh (Jeová) e Israel, Moisés nada
respondeu às acusações dos irmãos; pelo contrário, foi o Senhor quem se
empenhou em defender o seu servo (Num. 12:6-8; Dt. 34:10-12; e Num.
12:3). O Senhor confirmou a autoridade de Moisés como Seu escolhido, um
veículo de comunicação. Separou-o como Seu servo numa manifestação de
profunda comunhão, confiança e amizade entre um superior e um
subalterno.
A diferença fundamental entre Moisés e os outros profetas que vieram
depois dele está na maneira direta pela qual Deus falava com ele. Moisés
foi o primeiro a receber, escrever e ensinar a revelação do Senhor.
Essa mensagem estendeu-se por todos os aspectos da vida, inclusive as
leis sobre santidade, pureza, rituais, família, trabalho e sociedade.
Por meio de Moisés o Senhor planejou moldar Israel, Seu povo, numa
“comunidade separada”. A posição e a revelação de Moisés prefiguravam a
posição única de Jesus.
Moisés serviu ao reino de Deus como um “servo fiel” (Heb. 3:2,5)
enquanto Jesus Cristo é o “Filho de Deus” encarnado (Heb. 3:6). Moisés, o
maior de todos os profetas antes da encarnação de Jesus, falou sobre o
ministério de “outro profeta” (Dt. 18:15-22). Esta esperança
escatológica da revelação mosaica não é nada menos do que a presença de
Deus no meio do Seu povo. Como precursor da tradição profética, Moisés
viu mais da revelação da glória de Deus do que qualquer outro homem no
Antigo Testamento. Falou sob a autoridade divina e qualquer um que o
questionasse desafiava a autoridade do Senhor.
Ele orou por Israel, falou ousadamente como seu advogado diante do
Senhor e encorajou o povo a olhar além dele próprio para Deus. Moisés
nasceu no Egito, em pleno cativeiro hebreu; aos 40 anos de idade, após
ter morto um egípcio e sido descoberto o seu crime, ele fugiu para o
deserto e foi habitar na região de Midiã, onde tornou-se empregado de
Jetro e se casou com Zípora, uma das filhas dele. Zípora deu a Moisés 2
filhos: Gérson e Eliezer.
Aos 80 anos voltou ao Egito, por determinação do Senhor, para
libertar o Seu povo ali escravizado e, durante 40 anos, peregrinou com
esse povo pelo deserto em demanda à “Terra Prometida”. Vendo a terra,
mas sem nela entrar, Moisés morreu aos 120 anos de idade, no cume de
Pisga, no monte Nebo, próximo a Jericó, e o Senhor mesmo o sepultou no
vale na terra de Moabe, defronte de Bete-Peor. A Moisés é atribuída a
autoria do “Pentateuco” – os cinco primeiros livros da Bíblia. “Nunca
mais se levantou em Israel profeta como Moisés, a quem o Senhor
conhecesse face a face” (Dt. 34:10).
Data: Entre 1450 e 1400 a.C.
Período: Aproximadamente 431 anos (o período de tempo da chegada
de Jacó no Egito até a construção do tabernáculo no deserto).
Título: A palavra “êxodo” significa “saída” ou “partida”.
Contexto: O segundo livro do Pentateuco, Êxodo, é uma continuação da
história do livro de Gênesis. Somente 70 descendentes de Jacó viajaram
para o Egito, mas, depois, aumentando abundantemente em número, eles
foram oprimidos como escravos pelos líderes egípcios que não se
lembravam de José (filho de Jacó). Durante os 4 séculos anteriores o
povo cresceu até tornar-se uma nação de 3 milhões de pessoas antes de
iniciar o êxodo do Egito.
Onde Foi Escrito: A opinião geral é que Moisés recebeu esta revelação enquanto estava no monte Sinai, no deserto.
Para Quem? Para os israelitas.
Conteúdo: Êxodo começa com os descendentes de Jacó vivendo como
escravos no Egito. Moisés foi chamado e direcionado por Deus para livrar
os israelitas da escravidão. Finalmente, foi permitido a Israel sair do
Egito depois que Deus dirigiu Moisés a profetizar uma série de pragas
sobre o Egito e Faraó. A Páscoa foi instituída, enfatizando que o sangue
da redenção é sempre necessário (capítulo 12), e o resultado da aliança
entre Deus e os israelitas identificou o povo como escolhido de Deus.
Assim, Deus libertou Israel miraculosamente através do Mar Vermelho. No
monte Sinai, Deus deu os Dez Mandamentos, mas logo teve de julgar o povo
por sua apostasia e adoração a um bezerro de ouro (capítulo 32). Poucos
meses depois disto, o tabernáculo foi construído.
Palavras-chave: “Libertação”; “Redenção”; “Mandamentos”. A
“libertação” do povo de Israel de sua opressão como escravo foi somente
um dos muitos atos miraculosos realizados por Deus para a completa
“redenção” de Seu povo escolhido. Os Dez “Mandamentos” e outras leis
dão ao povo a instrução necessária para viver como Deus deseja.
Temas: A proteção e a provisão de Deus estão disponíveis para Seus
filhos em momentos de necessidade. * A obediência à Palavra de Deus traz
prosperidade e bênçãos; a desobediência traz fracasso e castigo. *
Parte de nosso contrato de aliança com Deus é que nós confiemos nEle e
Lhe obedeçamos em resposta por Sua libertação e salvação. * Podemos
confiar nas promessas de Deus e depender totalmente delas.
Esboço do Livro:
1. A escravidão de Israel e a preparação de Moisés (Ex. 1:1-4:31).
2. A redenção divina de Israel do Egito (Ex. 5:1-15:21).
3. A jornada de Israel no deserto para o monte Sinai (Ex. 15:22-18:27).
4. A aliança de Deus e os Dez Mandamentos (Ex. 19:1-24:18).
5. O tabernáculo e seus regulamentos (Ex. 25:1-31:18).
6. A apostasia de Israel (Ex. 32:1-32:35).
7. A renovação da aliança de Deus (Ex. 33:1-40:38).
LUGARES-CHAVE EM ÊXODO
(Acompanhe com um Atlas Bíblico para melhor entendimento)
Gósen. Esta região foi entregue a Jacó e sua família quando
chegaram ao Egito (Gen. 47:5,6). Tornou-se a terra dos hebreus durante
400 anos e permaneceu separada dos principais centros egípcios pois a
cultura egípcia não apreciava pastores nômades. Com o passar dos anos, a
família de Jacó cresceu até ser uma grande nação (Ex.1:7).
Pitom e
Ramessés. Depois de 400 anos, assumiu o trono um Faraó que não tinha
respeito pelos descendentes de José e os temia, pois eram numerosos. Ele
os forçou à escravidão a fim de oprimi-los e de submetê-los a ele. Com
o trabalho escravo, foram construídas pelos hebreus as cidades de
Pitom e Ramessés para armazenagem (Ex. 1:11).
Midiã. Moisés, um
príncipe egípcio nascido hebreu, matou um egípcio e fugiu para Midiã,
para salvar a vida. Ali tornou-se um pastor e casou-se com uma mulher
chamada Zípora. Enquanto estava ali, Deus o comissionou para a tarefa
de libertar o povo hebreu da escravidão do Egito (Ex. 2:15-4:31).
Baal-Zelom.
A escravidão não continuaria, pois Deus decidira libertar Seu povo.
Depois de escolher Moisés e Arão para serem Seus porta-vozes diante de
Faraó, Deus realizou uma série de milagres na terra do Egito para que
Faraó deixasse os hebreus irem (Ex. 5:1-12:33). Quando finalmente foram
libertados, eles partiram com as riquezas dos egípcios (Ex. 12:34-36).
Uma das primeiras paradas foi em Baal-Zefom (Ex. 14:1), onde Faraó, que
havia mudado de idéia, perseguiu os hebreus e os encurralou contra o Mar
Vermelho. Mas Deus dividiu as águas e guiou o povo pelo mar em terra
seca. Quando o exército de Faraó tentou alcançar os hebreus, as águas se
fecharam ao redor dos egípcios e eles se afogaram (Ex. 14:5-31).
Mara. Moisés agora dirigiu o povo em direção ao sul. A longa viagem no
deserto
provocou os temperamentos e trouxe secura para a garganta da multidão. A
água que encontraram em Mara era amarga, mas Deus a tornou doce (Ex.
15:22-25).
Elim. Ao continuar a viagem, partindo de Mara, os hebreus
(agora chamados israelitas) chegaram a Elim, que era um magnífico oásis
com 12 fontes de água (Ex. 15:27).
Deserto de Sim. Ao deixar Elim, o
povo se dirigiu ao Deserto de Sim. Aqui o povo teve fome, de modo que
Deus lhe deu o maná, que vinha do céu e cobria a terra cada manhã (Ex.
16:1, 13-15). O povo comeu este maná até entrar na terra prometida.
Refidim.
Moisés guiou o povo para Refidim, onde não encontrou água, mas de forma
milagrosa, Deus providenciou água de uma rocha (Ex. 17:1,5,6). Aqui os
israelitas tiveram sua primeira batalha: os amalequitas atacaram e foram
derrotados (Ex. 17:9-13). Jetro, sogro de Moisés, entrou em cena com
bons conselhos de como delegar responsabilidades (Ex. 18).
Monte
Sinai. Anteriormente, Deus havia aparecido a Moisés neste monte e o
havia comissionado a liderar o povo de Israel (Ex. 3:1,2). Agora Moisés
retorna com o povo que Deus lhe tinha pedido para liderar. Durante quase
um ano, o povo acampou ao pé do Monte Sinai. Neste período, Deus lhes
deu os Dez Mandamentos e outras leis para viverem corretamente. Deus
providenciou também detalhes para a construção do tabernáculo (Ex. 19 a
40). Deus estava moldando um nação santa, preparada para viver somente
para Ele e serví-Lo.
A T O S
Autor: Lucas, que talvez seja um apelido carinhoso para o nome
Lucio, foi um dos líderes da Igreja primitiva e companheiro de Paulo em
várias viagens missionárias (observe o pronome “nós” em Atos 16:10-17;
20:5 a 21:18; 27:1 a 28:16). Tradicionalmente, Lucas é considerado “o
médico amado” (Col. 4:14) e algumas faculdades de medicina o
homenageiam nas comemorações do “Dia de São Lucas”. Só existem 3
referências específicas a Lucas no Novo Testamento: ao escrever para
Filemom, Paulo claramente o mencionou, junto com Marcos, Aristarco e
Demas, como “meus cooperadores” (Flm. 24); de acordo com 2 Timóteo, o
apóstolo mencionou com uma atitude de apreciação a presença de Lucas,
quando disse: “Só Lucas está comigo” (2 Tim. 4:11); desde que seu nome é
mencionado numa passagem de Colossenses depois de todos os obreiros
judeus, geralmente se conclui que era gentio (Cl.4:10-14). O “Prólogo
Antimarcionita” declarava que Lucas era natural de Antioquia da Síria,
jamais se casou e morreu em Boeotia (um distrito da Grécia antiga) com
84 anos de idade. Lucas era um discípulo dedicado e demonstrou grande
interesse pela formação e pelo desenvolvimento da Igreja. Como
literário, Lucas era um poderoso comunicador e seus relatos de
acontecimentos arrepiantes, livramentos no meio da noite, intervenções
sobrenaturais e memoráveis fugas da prisão tornam a leitura cativante.
Convém destacar a grande ênfase na salvação nos escritos de Lucas (o
Evangelho, que leva o seu nome, e Atos). Jesus foi anunciado pelo anjo,
na natividade, como o Salvador prometido e identificado como “Cristo, o
Senhor”. Atos anunciou poderosamente esta mensagem de redenção, que é
repetida várias vezes na pregação apostólica dos grandes sermões de
Atos. Os dois livros escritos por Lucas abordaram muitos temas. Além de
excelente escritor e historiador fiel, Lucas era também um bom teólogo,
que percebeu o plano e o propósito de Deus e tentou deixar isso claro
aos seus leitores. Cumpriu essa tarefa muito bem.
Data: Entre 61 e 63 d.C.
Período: Aproximadamente 29 anos (da ascensão de Cristo,
aproximadamente 33 d.C., até o aprisionamento de Paulo em Roma,
aproximadamente 62 d.C.).
Título: Descreve as obras (atos) dos apóstolos sob a direção do Espírito Santo de Deus.
Contexto: Lucas começou o livro de Atos onde concluiu seu Evangelho.
Ambos foram escritos para ajudar um novo cristão chamado Teófilo. Atos é
o vínculo essencial que conecta os 4 Evangelhos com todos os outros
escritos do Novo Testamento. Atos mostra o ministério da igreja, que
leva a Grande Comissão de Jesus a todo o mundo. Embora mencione a
maioria dos apóstolos, este livro enfatiza os ministérios de Pedro
(capítulos 1 a 12) e de Paulo (o restante do livro).
Onde Foi Escrito: Possivelmente em Cesaréia ou Roma.
Para Quem: Para Teófilo e outros cristãos gentios.
Conteúdo: Em Atos vemos a história do ministério de Cristo através da
vida de Seus discípulos. O Espírito Santo veio no Pentecostes dando
poder e intrepidez para ajudar os cristãos a testemunharem para todo o
mundo sobre o Salvador ressuscitado. Atos descreve a liderança de Pedro
na igreja judia; a morte de Estevão (At. 7); intensa perseguição
liderada por Saulo contra o cristianismo (At. 8); e a conversão de Saulo
(Paulo) no caminho para Damasco (At. 9). Paulo lidera três extensivas
viagens missionárias, ensinando e pregando o Evangelho. O livro termina
com a viagem de Paulo para Roma, onde ele é colocado na prisão. Mas o
cristianismo se espalha como fogo, a partir de Jerusalém, através de
todo o Império Romano. Agora nada pode parar as Boas-Novas!
Palavras-chave: “Espírito Santo”; “Crescimento”. Atos menciona ou
refere-se ao “Espírito Santo” mais de 30 vezes. Ele, o Espírito Santo, é
o único que guiará, encherá, sustentará, convencerá e confortará o
crente. O livro também esboça o “crescimento” da Igreja: em número,
força e entendimento.
Temas: * Deus não nos pedirá nada sem antes nos dar a provisão para
fazê-lo. * O crescimento da igreja será contínuo e significante com a
liderança do Espírito Santo. * É impossível viver uma vida cristã com
sucesso, se colocarmos de lado o Espírito Santo. * Os cristãos
obedientes à direção de Deus terão tremendas oportunidades para
compartilhar Cristo.
Esboço do Livro:
1. A ascensão de Jesus (At. 1:1-11).
2. O Pentecostes e a Igreja primitiva em Jerusalém (At. 1:12-8:3).
3. O Evangelho se espalha na Judéia e Samaria (At. 8:4-12:25).
4. A primeira viagem missionária de Paulo (At. 13:1-14:28).
5. O Concílio de Jerusalém (At. 15:1-35).
6. A segunda viagem missionária de Paulo (At. 15:36-18:22).
7. A terceira viagem missionária de Paulo (At.18:23-21:14).
8. A viagem de Paulo para Roma (At. 21:15-28:31).
LUGARES-CHAVE EM ATOS
(Acompanhar com um Atlas Bíblico)
O apóstolo Paulo, cujas viagens missionárias ocupam boa parte deste
livro, viajou grandes distâncias difundindo o Evangelho de forma
incansável através do Império Romano. Suas viagens juntas, por terra e
por mar, chegaram a mais de 20.000 km!
Judéia. Jesus foi elevado aos
céus estando no Monte das Oliveiras, arredores de Jerusalém. Seus
seguidores retornaram para a cidade para esperar serem cheios do
Espírito Santo, o que ocorreu no Pentecostes. Pedro pregou um poderoso
sermão, ouvido por judeus de todo o Império. A Igreja em Jerusalém
cresceu, mas o diácono Estevão foi martirizado pelos líderes judeus por
sua fé em Cristo Jesus (At. 1:1-59).
Samaria. Depois da morte de
Estevão, a perseguição aos cristãos intensificou-se, mas isso levou os
crentes a deixar Jerusalém e anunciar o Evangelho em outros lugares.
Filipe (outro diácono) levou o Evangelho para Samaria, e até mesmo para
um homem da Etiópia (At. 8:1-40).
Síria. Paulo (Saulo) começou sua
história como um perseguidor de cristãos, para logo ter um encontro do
Jesus no caminho para Damasco, capital da Síria. Ele se tornou um
crente, mas sua nova fé causou oposição, de maneira que ele retornou a
Tarso, sua casa, por segurança. Barnabé foi até Tarso, à procura de
Paulo, e o levou para a Igreja em Antioquia, na Síria, onde trabalharam
juntos. Enquanto isso, Pedro recebeu uma visão que o levou para
Cesaréia, onde apresentou o Evangelho para uma família gentia, que se
converteu a Cristo (At. 9:1-12:25).
Chipre e Galácia. Paulo e
Barnabé foram enviados pela Igreja em Antioquia, na Síria, para a obra
de Deus a fim de levar o Evangelho a outras cidades. Partiram em sua
primeira viagem missionária para Chipre e Galácia (At. 13:1-14:28).
Jerusalém.
A controvérsia entre cristãos judeus e cristãos gentios, sobre a
questão de guardar a lei, deu como resultado um Concílio Especial com
delegados das Igrejas em Antioquia e em Jerusalém, que se reuniram em
Jerusalém. Juntos resolveram o conflito, e as notícias foram levadas de
volta para Antioquia (At. 15:1-35).
Macedônia. Barnabé viajou para
Chipre, enquanto Paulo iniciou uma segunda viagem missionária. Visitou
as Igrejas da Galácia e se dirigiu para Éfeso, mas o Espírito Santo
disse: “não”. Ele, então, mudou para o norte, em direção à Bitínia e ao
Ponto, mas outra vez recebeu ordens para não ir. Então recebeu a “visão
da Macedônia” e seguiu a direção do Espírito para ir às cidades da
Macedônia (At.15:36-17:14).
Acaia. Paulo viajou da Macedônia para
Atenas e Corinto, na Acaia. Depois viajou de navio para Éfeso, antes de
retornar para Cesaréia, Jerusalém, e, finalmente, voltar a Antioquia
(At. 17:15-18:22).
Éfeso. A terceira viagem missionária de Paulo
levou-o de volta à Cilícia e Galácia, e diretamente para Éfeso, na Ásia.
Ele visitou outras cidades na Ásia antes de voltar para a Macedônia e a
Acaia. Retornou para Jerusalém, de navio, apesar de saber que a prisão o
esperava ali (At. 18:23-23:30).
Cesaréia. Paulo foi preso em
Jerusalém e levado para Antipátride, e depois para Cesaréia, sob a
guarda romana. Paulo sempre aproveitou cada oportunidade para anunciar o
Evangelho, e o fez diante de muitos líderes gentios. Por ter apelado
para César, ele começou a longa jornada para Roma (At. 23:31-26:32).
Roma.
Depois da tempestade; da parada em Creta e de um naufrágio na Ilha de
Malta, Paulo chegou à Sicília e, finalmente, à Itália, onde viajou por
terra e sob guarda para seu longo e esperado destino: Roma, a capital do
império (At. 27:1-28:31).
L E V Í T I C O
Autor: Moisés.
Data: Entre 1450 e 1400 a.C.
Período: 1 mês.
Título: A palavra “Levítico” significa “pertencente aos levitas”. O
título é apropriado, visto que os sacerdotes israelitas eram levitas, e o
livro fala sobre o ministério desses sacerdotes.
Contexto: O terceiro livro do Pentateuco, Levítico, é uma
continuação da história do livro de Êxodo. O livro começa com Israel
tendo completado a construção do tabernáculo. Este manual de instruções
para os sacerdotes foi dado durante o primeiro acampamento de Israel
junto ao monte Sinai.
Onde Foi Escrito: A opinião geral é que Moisés recebeu esta revelação enquanto estava no monte Sinai, no deserto.
Para Quem: Para os israelitas.
Conteúdo: Levítico estabelece leis para preservar a pureza
espiritual, moral e física do povo. Instruções são providenciadas sobre
como viver vida santa através de sacrifício e adoração. Também são
examinadas as 5 principais ofertas: 1) oferta de holocausto; 2) oferta
de cereais; 3) oferta pacífica; 4) oferta pelo pecado; 5) oferta pela
culpa. Outras instruções de Levítico incluem: o papel de Arão como
sacerdote; leis do sacerdócio; limpeza; Dia da Expiação; leis para
regular santidade em todos os aspectos da vida, e as festas
estabelecidas pelo Senhor.
Palavras-chave: “Santificação”; “Santidade”. Os levitas, e mais
especificamente os sacerdotes, foram separados para o culto ou
“santificados” para viver como exemplos de “santidade” diante de todo o
povo e em tudo o que eles faziam.
Temas: * O pecado é sempre detestável aos olhos de Deus. * O plano de
Deus é que todo pecado seja expiado pela oferta do sacrifício de sangue
(assim como foi cumprido na expiação de Cristo). * Deus é totalmente
santo e requer de nós santidade e dedicação. * Deus não é o autor de
confusão mas de ordem na adoração. *Guardamos as leis de Deus, não para
sermos aceitos diante dEle mas como expressão de nosso amor e confiança
nEle. * A fidelidade à Palavra de Deus permite que Sua paz e presença
encham nossa vida.
Esboço do Livro:
1. Leis sobre as ofertas (Lev. 1:1-7:38).
2. Leis sobre o sacerdócio (Lev. 8:1-10:20).
3. Leis sobre a pureza pessoal (Lev. 11:1-15:33).
4. O dia da expiação (Lev. 16:1-34).
5. Leis para a santificação do povo (Lev. 17:1-20:27).
6. Leis para a santificação dos sacerdotes (Lev. 21:1-22:33).
7. Leis sobre o sábado e outras festas (Lev. 23:1-25:55).
8. Bênçãos versus maldições para o povo (Lev. 26:1-46).
9. Leis sobre os votos (Lev. 27:1-34).
M A R C O S
Autor: Marcos (João). A primeira referência a este Marcos em o Novo
Testamento aparece no relato da libertação miraculosa de Pedro da prisão
em Jerusalém, onde fora colocado por ordem de Herodes Agripa (44 d.C.;
At. 12:6-11). Após ser libertado pelo anjo, este apóstolo se dirigiu “à
casa de Maria, mãe de João, que tinha por sobrenome Marcos” (At. 12:12).
Como muitos judeus daquela época (como Saulo, também chamado Paulo),
ele tinha um nome hebraico, João, que significa “Deus é gracioso”, e um
romano, Marcos, que significa “grande martelo”. Associado com Paulo e
Barnabé, de quem era sobrinho (Col. 4:10), levaram uma ajuda financeira
da igreja em Antioquia para os cristãos da Judéia que padeciam
necessidades devido à fome na região (46 d.C.; At. 11:29,30). Em
Antioquia os três receberam outra missão da Igreja: foram designados a
realizar uma viagem missionária (47 d.C.) e a participação de Marcos
teve curta duração: logo que chegaram a Perge da Panfília (At. 13:13),
ele abandonou a equipe. Mais tarde, Marcos vai participar de uma nova
viagem missionária, na companhia de Barnabé (48. d.C.; At. 15:39). Em
duas de suas cartas (60 e 62 d.C.), provavelmente enquanto aguardava seu
primeiro julgamento em Roma, Paulo refere-se a Marcos de forma
apreciativa: como “uma consolação para ele” (Col. 4:10,11) e como
“cooperador (Filem. 24). E quando o notável apóstolo de Cristo escreve
sua última carta, para Timóteo (64 d.C.), ele lhe dá instruções: “Toma a
Marcos, e traze-o contigo, porque me é muito útil para o ministério” (2
Tim.4:11). A referência final a João Marcos no Novo Testamento ocorre
numa das cartas de Pedro, que estava em Babilônia, 64 d.C.) e Marcos
estava com ele. A proximidade e profundeza da comunhão entre ambos é
indicada pelo tratamento carinhoso do apóstolo: “meu filho” (1 Ped.
5:13). De acordo com Papias de Hierápolis (130 d.C. e citado por Eusébio
na História Eclesiástica, 3.39.15), Marcos prosseguiu no ministério com
Pedro em “Babilônia” como seu “intérprete” e compilador de seus ensinos
sobre “as coisas ditas e feitas pelo Senhor” – frase que resume o
Evangelho de Marcos. O testemunho de Papias serve para validar e
reforçar a utilidade e autoridade do relato de Marcos para a Igreja
primitiva. Marcos também está relacionado com o estabelecimento de
igrejas em Alexandria (Eusébio, História Eclesiástica, 2.16.1). Segundo a
tradição, João Marcos foi martirizado em Alexandria (A Crônica Pascal) e
seus restos mortais posteriormente foram transportados para Veneza,
Itália.
Data: Entre 50 e 70 d.C.
Período: Aproximadamente três anos e meio (29 – 33 d.C.).
Título: O nome do autor do livro: Marcos.
Contexto: Um livro de ação que focaliza mais sobre as ações de Jesus
do que sobre Suas palavras. Marcos é o menor livro dos quatro
Evangelhos. É, de forma geral, aceito que a pregação de Pedro, um
companheiro de Marcos, é a fonte em que se baseia a maior parte do
material deste Evangelho. Marcos também passou tempo com Paulo e Barnabé
quando retornou com eles de Jerusalém para Antioquia em sua primeira
viagem missionária. Todavia, Marcos partiu prematuramente e retornou a
Jerusalém. Barnabé, então, quis levar Marcos, seu primo, na segunda
viagem missionária mas Paulo não concordou e, em seu lugar, partiu com
Silas. Paulo e Barnabé se reconciliaram mais tarde e Marcos tornou-se
íntimo amigo e ajudador de Paulo.
Onde Foi Escrito: Em Roma, possivelmente enquanto Pedro e Marcos estavam na prisão.
Para Quem: De forma geral, para todos os gentios, mas principalmente para os romanos.
Conteúdo: O Evangelho segundo Marcos descreve de maneira vívida a
Jesus ensinando, curando e ministrando as necessidades de outros. Jesus é
o perfeito exemplo e o perfeito sacrifício para o povo de todas as
épocas. Seu ministério público incluiu demonstrações de Seu poder divino
sobre as enfermidades, a natureza, os demônios e até a morte. Estes
milagres também revelam a compaixão de Jesus por um mundo que sofre.
Todavia, cresceram a oposição e a hostilidade contra Jesus por parte
dos principais sacerdotes, fariseus e saduceus. Finalmente, Jesus, de
forma voluntária, permitiu ser preso e crucificado. Mas sua ressurreição
selou a última vitória para todos os que confiam nEle para salvação.
Palavras-chave: “Servo”; “Imediatamente”. O aspecto central do
ministério de Jesus é que Ele é o “servo” de todos, dando Sua vida em
resgate por muitos. O Evangelho de Marcos usa o termo “imediatamente”
para enfatizar a importância e urgência de crer no Filho de Deus -
agora!
Temas: * Jesus está interessado em cada aspecto de nossa vida. * As
ações de Jesus foram paralelas com Suas palavras, e o mesmo deve
acontecer conosco, se esperamos ter um testemunho positivo. * A morte
de Jesus na cruz pagou o preço por todos os pecados; nós devemos nos
voltar para Ele com um coração arrependido e confiar nEle como Salvador.
* Não há ninguém tão arruinado que não possa ser alcançado pelos
braços abertos do Deus de amor. * Assim como Jesus veio para nos
servir, nós devemos também servir aos outros.
Esboço do Livro:
1. Início do ministério de Jesus Cristo (Mc. 1:1-13).
2. Ministérios de cura e ensinamento de Jesus (Mc. 1:14-8:26).
3. Instruções de Jesus a Seus discípulos (Mc. 8:27-13:37).
4. Traição, julgamento e crucificação de Jesus (Mc. 14:1-15:41).
5. Sepultamento e ressurreição de Jesus Mc. 15:42-16:20).
LUGARES-CHAVE EM MARCOS
(Acompanhe com um Atlas Bíblico)
- Dos quatro Evangelhos, a narração de Marcos é a mais cronológica,
isto é, a maioria das histórias estão relatadas na ordem em que
realmente aconteceram. Embora seja o mais breve dos quatro, o Evangelho
de Marcos contém mais eventos; está cheio de ações. A maior parte destas
ações centralizam-se na Galiléia, onde Jesus iniciou o Seu ministério.
Cafarnaum serviu como Sua base de atividades (Mc. 1:21; 2:1; 9:33), e
dali Ele iria a cidades como Betsaida, onde curou um homem cego (Mc.
8:22 ss.); Genesaré, onde realizou muitas curas (Mc. 6:53 ss.); Tiro e
Sidom (no extremo norte), onde curou a muitos, expulsou demônios e teve
um encontro com a mulher siro-fenícia (Mc. 3:8; 7:24 ss.), e Cesaréia de
Filipe, onde Pedro declarou que Jesus era o Messias (Mc. 8:27 ss.).
Depois de Seu ministério na Galiléia e nas regiões vizinhas, Jesus
seguiu para Jerusalém (Mc. 10:1). Antes de ir para lá, Jesus disse a
Seus discípulos três vezes que Ele seria crucificado e depois
ressuscitaria (Mc. 8:31; 9:31; 10:33,34).
JANEIRO
Dia 10: Gênesis 1 a 3; Mateus 1 e 2.
Dia 11: Gênesis 4 e 5; Mateus 3.
Dia 12: Gênesis 6 e 7; Mateus 4.
Dia 13: Gênesis 8 e 9; Mateus 5.
Dia 14: Gênesis 10 e 11; Mateus 6.
Dia 15: Gênesis 12 e 13; Mateus 7
Dia 16: Gênesis 14 a 16; Mateus 8.
Dia 17: Gênesis 17 a 19; Mateus 9,10
Dia 18: Gênesis 20 e 21; Mateus 11
Dia 19: Gênesis 22 e 23; Mateus 12.
Dia 20: Gênesis 24 e 25; Mateus 13.
Dia 21: Gênesis 26 e 27; Mateus 14.
Dia 22: Gênesis 28 e 29; Mateus 15.
Dia 23: Gênesis 30 a 32; Mateus 16.
Dia 24: Gênesis 33 a 35; Mateus 17,18
Dia 25: Gênesis 36 e 37; Mateus 19.
Dia 26: Gênesis 38 e 39; Mateus 20.
Dia 27: Gênesis 40 e 41; Mateus 21.
Dia 28: Gênesis 42 e 43; Mateus 22.
Dia 29: Gênesis 44 e 45; Mateus 23.
Dia 30: Gênesis 46 a 48; Mateus 24.25
Dia 31: Gênesis 49,50; Mateus 26 a 28
Em Fevereiro estaremos lendo os livros: Êxodo (integral), Levítico (parcial) e Atos dos Apóstolos (integral).
SAIBA MAIS!
G Ê N E S I S
Autor: Moisés
Data: Entre 1450 e 1400 a.C.
Período: Os capítulos 1 a 11 registram os primeiros
anos da história do homem, desde a criação até a torre de Babel. Os
capítulos 12 a 50 cobrem cerca de 300 anos, centralizados na vida de 4
homens: Abraão, Isaque, Jacó e José. Gênesis cobre mais tempo que os
outros 65 livros da Bíblia combinados.
Título: A palavra “gênesis” significa “começo” ou “origem”. Bereshith, a primeira palavra do texto hebraico, significa “no princípio”.
Contexto: Gênesis é o primeiro dos 5 livros de
Moisés, chamados Pentateuco. Nos primeiros 11 capítulos, Gênesis trata
sobre a história da raça humana desde o Éden até Ur, na Caldéia, e nos
39 capítulos restantes, desde Canaã até o Egito. Este primeiro livro
forma a base para outras revelações adicionais de Deus e Seu plano para o
homem.
Onde Foi Escrito: A opinião geral é que Moisés recebeu esta revelação enquanto estava no monte Sinai, no deserto.
Para Quem: Gênesis foi escrito para benefício dos
israelitas, mas as mensagens nele contidas vão além desse tempo.
Revelam-se as promessas que Deus fez aos patriarcas e o fundamento para a
manifestação do amo de Deus e a redenção da humanidade através de Jesus
Cristo.
Conteúdo: Deus usa Sua Palavra para trazer à
existência toda a Sua criação. Esta criação era perfeita até que o homem
pecou escutando a Satanás, em vez de confiar em Deus e obedecer a Seu
plano. Este pecado de Adão e Eva resultou em morte espiritual e, por
fim, fez que o mundo se enchesse de ódio, violência e desobediência.
Finalmente, o pecado prevaleceu até que Deus usasse um dilúvio para
destruir a humanidade, exceto o justo Noé e sua família. Mesmo depois
disso, o pecado inundou a terra, e o povo construiu a imensa torre de
Babel como um desafio a Deus. Contudo, Deus nunca desiste de amar o
homem, e os 39 capítulos restantes de Gênesis revelam como Deus -
através da família de Abraão - direcionou a história para estabelecer
etapas iniciais do Seu plano para salvar o povo e ter comunhão com Ele. O
livro termina com o povo escolhido no Egito.
Palavras-chave: Princípio; Homem; Aliança. Gênesis
relata o princípio dos céus e da terra, das plantas e da vida animal, o
homem e a mulher, o pecado e a civilização, e a obra da redenção de
Deus. O plano eterno de Deus de salvação para a humanidade é revelado
através da aliança que Ele estabeleceu com Abraão.
Temas: * Deus criou o homem à Sua própria imagem
para ter comunhão com Ele * O homem foi criado com corpo, alma e
espírito, e com livre-arbítrio para tomar suas próprias decisões *
Embora venhamos a pecar, Deus não desistirá de nós nem nos abandonará *
Apesar das nossas falhas, Deus nos ama e vê quanto valor temos * O
Senhor tem um plano para cada vida, e isso inclui salvação e total
obediência à Sua Palavra * Deus tem o amor e o poder de nos proteger e
suprir à medida que colocamos nossa fé nEle.
Esboço do Livro:
1. A história da criação
(1:1 a 2:25)
2. O princípio do pecado e da morte
(3:1 a 5:32)
3. A história de Noé
(6:1 a 10:32)
4. A torre de Babel
(11:1 a 11:9)
5. A vida de Abraão
(11:10 a 25:18)
6. A vida de Isaque
(25:19 a 26:35)
7. A vida de Jacó
(27:1 a 36:43)
8. A vida de José
(37:1 a 50:26).
M A T E U S
Autor: Mateus
Data: Entre 50 e 70 d.C.
Período: Aproximadamente 37 anos (4 a.C a 33 d.C.)
Título: O nome do autor do livro: Mateus
Contexto: O Velho Testamento concluiu com os
profetas de Deus predizendo a vinda do Ungido, que entraria na história
para trazer redenção e libertação para Seu povo.Uns 400 anos mais
tarde, o Novo Testamento começa com o livro de Mateus revelando o
cumprimento dessas profecias em Jesus Cristo, o Messias tão esperado.
Mateus, um judeu coletor de impostos para o governo romano, é chamado
por Jesus para se tornar um dos 12 apóstolos. Deste modo, seu Evangelho
é, com freqüência, o relato de uma testemunha ocular.
Onde Foi Escrito: Possivelmente em Antioquia.
Para Quem: Principalmente para os judeus, mas também para os gentios que tinham se tornado cristãos.
Conteúdo: O Evangelho de Mateus oferece uma conexão
vital entre o Velho e Novo Testamentos. Mateus começa delineando a
genealogia de Jesus através de José; o nascimento de Jesus através da
virgem Maria; o batismo de Jesus por João Batista; e a tentação de
Satanás a Jesus no deserto. Jesus fala mais em Mateus que nos outros
Evangelhos, e Seus discursos de ensino incluem: o Sermão do Monte
(capítulos 5 a 7); a missão dos Doze (capítulo 10); as parábolas do
reino (capítulo 13); a comunhão do reino (capítulo 18); e o discurso no
monte das Oliveiras sobre o futuro (capítulos 24 e 25). Durante a última
semana de Jesus, acontecem Sua traição, julgamento, crucificação,
sepultamento e ressurreição. Mateus conclui com a Grande Comissão - uma
chamada para todos os crentes.
Palavras-chave: Cumprimento; Reino dos Céus. Mateus
cita muitos livros do Velho Testamento para solidificar a declaração que
Jesus é, verdadeiramente, o cumprimento do Messias prometido, o
Salvador do mundo. O termo “reino dos céus” é usado repetidamente por
Mateus para introduzir as boas novas que Deus está presente na pessoa de
Jesus Cristo e vive para reinar na vida dos homens. Este termo não
aparece em nenhum outro lugar no Novo Testamento.
Temas: * Jesus veio para salvar ambos: judeus e
gentios * Há somente um Deus verdadeiro, mas com a essência de 3, a
Trindade: Deus Pai, Deus Filho e Deus Espírito Santo * Os padrões de
Deus são elevados, e o exemplo que Ele nos deu é perfeito, Jesus *
Cristo é suficiente para qualquer necessidade que possamos ter * Os
caminhos de Deus são infinitamente mais altos do que os caminhos do
mundo * Jesus desejosamente deu Sua vida para redimir um mundo cheio de
pecado com Seu sacrifício perfeito e aceitável.
Esboço do Livro:
1. Nascimento e infância de Jesus
(1:1 a 2:23).
2. Preparação e começo do ministério de Jesus
(3:1 a 4:25).
3. O Sermão do Monte
(5:1 a 7:29).
4. Ministério de milagres de Jesus
(8:1 a 9:34).
5. Jesus envia os Doze
(9:35 a 11:1).
6. Continuação do ministério de Jesus com declarações e parábolas
(11:2 a 25:46).
7. Traição e crucificação de Jesus
(26:1 a 27:56)
8. Sepultamento, ressurreição e ascensão de Jesus. A Grande Comissão.
(27:57 a 28:20).FONTE:
http://www.pibvitoria.org.br/pibvitoria/index.php/leitura-biblica-anual